ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING SISTEMA DE BIBLIOTECAS ESPM MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS São Paulo 2007 ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING Presidente Prof. Francisco Gracioso Diretor Nacional da Graduação Alexandre Gracioso Diretora do Sistema de Bibliotecas ESPM Bibliotecária M. Helena B. Penteado Colaboração Editorial: Prof.ª Dr.ª Manolita Correia Lima Prof.ª Ms. Luciana Jacques Faria Prof. Ms. Renato Cecconello Prof. Ms. Sérgio Pio Bernardes Bibliotecária Nilma Marli de Jesus Bibliotecária Sônia Mara Rocha Gouveia Kubo Bibliotecária Cilmara Michiute Cruz Bibliotecária Ivonaide Dantas da Silva Auxiliar Técnica Maria Isabel Guimarães Auxiliar Técnica Shirley Mourão de Castro Revisão Ortográfica: Prof.ª Ms. Regina Ferreira da Silva Prof. Ms. Eduardo Muneratti Este documento pode ser reproduzido e distribuído, no todo ou em parte, em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que forma e conteúdo sejam mantidos e a fonte seja informada. A fonte deve ser referida ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Catalogação na Fonte MANUAL para normalização e apresentação de trabalhos acadêmicos / Maria Helena B. Penteado – São Paulo: ESPM, 2007. 177f. il.; 30 cm Inclui anexos. 1. Documentação – Normalização 2. Normas Técnicas 3. Trabalhos Acadêmicos – Normalização 4. Trabalhos Científicos – Normalização 5. TCC – Normalização 6. Tese – Normalização. I. Penteado, Maria Helena B. II. ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Biblioteca Central “Napoleão de Carvalho” Há o hábito de pensar que se entra numa biblioteca para procurar um Livro. Não é verdade. Sim, por aí se começa, mas o que na realidade se busca é a aventura. Umberto Eco APRESENTAÇÃO Prezados professores e alunos da ESPM: É com satisfação que oferecemos à comunidade da ESPM esta revisão do manual normativo que regulamenta a apresentação de trabalhos acadêmicos em nossa Escola. É resultado de um longo trabalho que envolveu professores e a equipe técnica da Biblioteca Central e está de acordo com as versões mais recentes das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Nossa expectativa, ao disponibilizar este material, é melhorar a qualidade dos trabalhos produzidos na Escola, tanto por professores quanto por alunos. A pesquisa científica e elaboração de trabalhos acadêmicos, como qualquer outra atividade humana, precisam de regras para nortear a divulgação mais ampla dos resultados. Desta forma, uma boa normalização é de fundamental importância para facilitar a difusão e a consulta desse material. Parabéns a todos os membros da equipe envolvida na elaboração deste manual. Espero que as orientações aqui contidas sejam úteis nos seus trabalhos. Alexandre Gracioso Diretor Nacional da Graduação LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Estrutura adotada pela ESPM para trabalhos acadêmicos 8 Figura 2 – Modelo de capa para TCC 10 Figura 3 – Modelo de capa para RES 11 Figura 4 – Modelo de capa para PI 12 Figura 5 – Modelo de capa para PIC 13 Figura 6 – Esquema para gravação de lombadas 15 Figura 7 – Modelo de folha de rosto para TCC 17 Figura 8 – Modelo de folha de rosto para RES 18 Figura 9 – Modelo de folha de rosto para PI 19 Figura 10 – Modelo de folha de rosto para PIC 20 Figura 11 – Modelo do verso da folha de rosto com ficha catalográfica – B. Central 22 Figura 12 – Modelo de errata 24 Figura 13 – Modelo de dedicatória 25 Figura 14 – Modelo de agradecimentos 26 Figura 15 – Modelo de epígrafe 28 Figura 16 – Modelo de resumo 30 Figura 17 – Modelo de abstract 31 Figura 18 – Modelo de lista de figuras 33 Figura 19 – Modelo de lista de tabelas 35 Figura 20 – Modelo de lista de abreviaturas 37 Figura 21 – Modelo de lista de siglas 38 Figura 22 – Modelo de lista de símbolos 40 Figura 23 – Modelo de sumário 41 Figura 24 – Modelo de introdução 46 Figura 25 – Modelo de conclusão 49 Figura 26 – Modelo de referências com nomes de autores completos 51 Figura 27 – Modelo de glossário 53 Figura 28 – Modelo de apêndice 54 Figura 29 – Modelo de lista de apêndices 56 Figura 30 – Modelo de anexo 57 Figura 31 – Modelo de lista de anexos 59 Figura 32 – Modelo de índice remissivo 60 Figura 33 – Modelo de citação com mais de três linhas 63 Figura 34 – Configuração da página 131 Figura 35 – Página com indicação da área ocupada pela mancha 132 Figura 36 – Configuração de margens para texto 133 Figura 37 – Configuração da margem do cabeçalho 134 Figura 38 – Configuração da margem do rodapé 134 Figura 39 – Configuração da fonte, estilo, tamanho e cor padrão 136 Figura 40 – Espacejamento padrão em entrelinhas 136 Figura 41 – Configuração do alinhamento padrão 139 Figura 42 – Configuração do parágrafo padrão 140 Figura 43 – Modelo do espaçamento de citação com mais de três linhas 140 Figura 44 – Formatação do número de página com indicação da posição 141 Figura 45 – Modelos de equações e fórmulas 142 Figura 46 – Fotografia da entrada da biblioteca central da ESPM 143 Figura 47 – Gráfico de estatística de empréstimo da biblioteca central 144 Figura 48 – Diagrama da gestão do conhecimento individual 144 Figura 49 – Esquema da forma de acesso aos metadados 145 Figura 50 – Diagnóstico e ações para motivar o quadro gerencial 145 Figura 51 – Modelo da estrutura de uma tabela 147 Figura 52 – Modelo de distribuição de seções, subseções e alíneas 151 Figura 53 – Orientação da impressão 154 Figura 54 – Opções de impressão em frente e verso. 154 Figura 55 – Configuração da qualidade de impressão 155 Figura 56 – Indicativos para impressão 155 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Modelo de tabela com apenas colunas e repetições (4 x 6) 148 Tabela 2 – Modelo de tabela com apenas colunas e repetições (4 x 4) 148 Tabela 3 – Modelo de tabela com apenas linhas e repetições (4 x 8) 148 Tabela 4 – Modelo de tabela com apenas linhas e repetições 149 Tabela 5 – Modelo de tabela vazia. Três fatores de variação, três colunas, duas linhas, dois blocos e três repetições 149 LISTA DE ABREVIATURAS a – ano ampl. – Ampliada art. – Artigo aum. – Aumentada cap. – Capítulo ed. – edição ex. – Exemplo Fig. – Figura Obs. – Observação p. ex. – Por exemplo p. – Página rev. – Revista séc. – Século trad. – Tradução t. – Tomo v. – volume LISTA DE SIGLAS AACR2 – Anglo-American Cataloguing Rules ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CONMETRO – Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ISO – International Organization for Standardization NBR – Norma Brasileira Registrada NUPP – Núcleo de Pesquisas e Publicações PGE – Projeto de Graduação ESPM PI – Projeto Interdisciplinar PIC – Programa de Iniciação Científica PGD – Projeto de Graduação Design RES – Relatório de Estágio Supervisionado RTC – Relatório Final de Pesquisa do Programa ESPM de Apoio à pesquisa Docente e Discente SBE – Sistema de Bibliotecas ESPM TCC-M – Trabalho de Conclusão de Curso – Monográfico TCC-PE – Trabalho de Conclusão de Curso – Plano Estratégico TCC-PN – Trabalho de Conclusão de Curso – Plano de Negócios TES – Tese TGI – Trabalho de Graduação Interdisciplinar SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 1.1 TRABALHOS ACADÊMICOS 2 1.1.1 Monografia e Trabalho Acadêmico 3 1.1.2 Definições Preliminares 6 2 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO 8 3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 9 3.1 CAPA 9 3.2 LOMBADA 14 3.3 ATA DE NOTA 14 3.4 FOLHA DE ROSTO 15 3.5 VERSO DA FOLHA DE ROSTO COM FICHA CATALOGRÁFICA 21 3.6 ERRATA 23 3.7 DEDICATÓRIA 23 3.8 AGRADECIMENTO(S) 23 3.9 EPÍGRAFE 27 3.10 RESUMO EM LÍNGUA NACIONAL 27 3.11 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 29 3.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES 32 3.13 LISTA DE TABELAS 34 3.14 LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS 36 3.15 LISTA DE SÍMBOLOS 39 3.16 SUMÁRIO 39 4 ELEMENTOS TEXTUAIS 43 4.1 INTRODUÇÃO 43 4.2 DESENVOLVIMENTO 44 4.3 CONCLUSÃO 47 5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 50 5.1 REFERÊNCIAS 50 5.2 GLOSSÁRIO 52 5.3 APÊNDICES 52 5.4 ANEXOS 55 5.5 ÍNDICE(S) 58 6 CITAÇÃO 62 6.1 CITAÇÃO DE TEXTO 63 6.1.1 Citação Direta 63 6.1.1 Citação Indireta de Texto 64 6.1.3 Sinais Gráficos e Informações Adicionais 64 6.2 CITAÇÃO DE FONTE 65 6.2.1 Sistemas de Citação de Fonte 65 6.2.2 Regras Gerais para Citação de Fonte no Sistema Autor-Data 66 6.2.3 Citação de Fonte no Sistema Autor-Data 67 6.2.4 Citação de Citação 69 6.2.5 Citação de Fonte de Trabalho em Elaboração 69 6.2.6 Citação de Fonte de Documento Eletrônico Online 69 6.2.7 Citação de Informação Verbal 70 7 NOTAS DE RODAPÉ, DE CONTEÚDO E DE REFERÊNCIA 71 8 REFERÊNCIA 73 8.1 DEFINIÇÕES 73 8.2 ELEMENTOS DA REFERÊNCIA 75 8.3 REGRAS PARA COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIAS 75 8.4 APRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS DA REFERÊNCIA 77 8.4.1 Autor 77 8.4.1.1 Um autor 77 8.4.1.2 Dois a três autores 77 8.4.1.3 Acima de três autores 77 8.4.1.4 Sobrenomes 77 8.4.1.5 Autoria desconhecida 78 8.4.1.6 Autor repetido 78 8.4.1.7 Responsabilidade intelectual 79 8.4.1.8 Autor entidade 79 8.4.1.9 Entidade com denominação genérica 80 8.4.1.10 Entidade vinculada a um órgão maior 80 8.4.2 Título e Subtítulo 80 8.4.2.1 Título de monografia 80 8.4.2.2 Título de periódico 81 8.4.3 Artigo de Periódico 82 8.4.4 Edição 82 8.4.5 Emendas e Acréscimos 82 8.4.6 Local da Publicação 83 8.4.7 Editora 83 8.4.8 Data 84 8.4.9 Descrição Física 85 8.4.10 Série e Coleção 86 8.4.11 Notas 87 8.5 MODELOS DE REFERÊNCIAS SEGUNDO A ABNT 87 8.5.1 Regras de Apresentação 88 8.5.2 Monografia no Todo 89 8.5.3 Monografia em Meio Eletrônico 91 8.5.4 Parte de Monografia 92 8.5.5 Parte de Monografia em Meio Eletrônico 93 8.5.6 Publicação Periódica no Todo 93 8.5.7 Publicação Periódica em Meio Eletrônico 94 8.5.8 Parte de Publicação Periódica 95 8.5.9 Parte de Publicação Periódica em Meio Eletrônico 96 8.5.10 Evento no Todo 96 8.5.11 Evento no Todo em Meio Eletrônico 97 8.5.12 Parte de Evento 98 8.5.13 Parte de Evento em Meio Eletrônico 98 8.5.14 Trabalho Acadêmico no Todo 99 8.5.15 Parte de Trabalho Acadêmico 99 8.5.16 Trabalho Acadêmico no Todo em Meio Eletrônico 100 8.5.17 Parte de Trabalho Acadêmico em Meio Eletrônico 100 8.5.18 Imagem em Movimento 101 8.5.19 Documento Iconográfico 102 8.5.20 Documento Iconográfico em Meio Eletrônico 103 8.5.21 Documento Cartográfico 103 8.5.22 Documento Cartográfico em Meio Eletrônico 104 8.5.23 Textos Manuscritos 105 8.5.24 Entrevista Gravada 105 8.5.25 Documento Sonoro no Todo 105 8.5.26 Parte de Documento Sonoro 106 8.5.27 Partitura 106 8.5.28 Partitura em Meio Eletrônico 107 8.5.29 Documentos de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico 107 8.5.30 Documento Jurídico 108 8.5.30.1 Legislação 108 8.5.30.2 Jurisprudência 110 8.5.30.3 Doutrina 111 8.5.30.4 Documento jurídico em meio eletrônico 112 9 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO 113 9.1 REDAÇÃO 113 9.1.1 Estilo, Estruturação e Organização 114 9.1.2 Regras Básicas 116 9.1.3 Alfabeto 118 9.1.4 Nomes Próprios Estrangeiros 119 9.1.5 Emprego de Iniciais Maiúsculas 119 9.1.6 Destaques e Diferenciações de Palavras e Expressões 121 9.1.7 Abreviaturas 121 9.1.8 Siglas 123 9.1.9 Aspas 125 9.1.10 Hífen 126 91.11 Travessão 126 9.1.12 Marcadores 126 9.1.13 Numeradores 126 9.1.14 Unidades de Medida e Símbolos 127 9.1.15 Numerais e Ordinais 127 9.1.16 Frações e Porcentagem 128 9.1.17 Valores Monetários 128 9.1.18 Algarismos Romanos 129 9.1.19 Horários e Datas 129 9.2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA 130 9.2.1 Configuração da Página 131 9.2.2 Configuração de Margens 131 9.2.2.1 Margens do texto 132 9.2.2.2 Margem do cabeçalho 133 9.2.2.3 Margem do rodapé 134 9.2.3 Fonte 135 9.2.4 Espacejamento 136 9.2.5 Alinhamento 138 9.2.6 Parágrafos 140 9.2.7 Paginação 140 9.2.8 Siglas 141 9.2.9 Equações e Fórmulas 142 9.2.10 Ilustrações 143 9.2.11 Tabelas 145 10 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES 150 11 REPRODUÇÃO E ENCADERNAÇÃO 152 11.1 DOCUMENTOS A SEREM ENTREGUES 152 11.2 PAPEL DE IMPRESSÃO 153 12 CONCLUSÃO 156 REFERÊNCIAS 157 ANEXOS 162 ANEXO A – ATA DE AVALIAÇÃO 162 ANEXO B – FOMULÁRIO - SOLICITAÇÃO DE FICHA CATALOGRÁFICA 163 ANEXO C – INSTRUMENTO DE SOLICITAÇÃO 164 ANEXO D – TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REPRODUÇÃO 165 ANEXO E – EXEMPLO - TABELA 2 - PESSOAS RESIDENTES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES 166 ANEXO F – EXEMPLO - TABELA 3 - TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE 167 ANEXO G – EXEMPLO - TABELA 4 – ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER 168 1 1 INTRODUÇÃO O bom resultado na divulgação científica requer, além do conhecimento científico, um modelo de padronização. A normalização de documentos exerce um papel fundamental no processo de comunicação científica. A fim de contribuir para a melhoria da qualidade das publicações técnicocientíficas produzidas no âmbito da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), procuramos reunir em um único documento os subsídios para normalizar a elaboração e apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos destinados à Instituição ou divulgados através da mesma. O objetivo é elucidar e exemplificar as orientações contidas nas normas técnicas sobre documentação, visando esclarecer dúvidas e dificuldades relatadas pelos autores, sejam eles estudantes e/ou professores. Para demarcar os princípios gerais e normativos que norteiam a elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos constantes deste documento, foram comparados os padrões vigentes na ESPM e as normas técnicas pertinentes, especialmente as da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As informações foram transcritas ou reproduzidas das edições mais recentes e vigentes dos documentos normativos relacionados a seguir:  ABNT NBR 6022: Informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação;  ABNT NBR 6023:2002 – Informação e documentação – Referências – Elaboração;  ABNT NBR 6024:2003 – Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação;  ABNT NBR 6026:1994 – Legenda bibliográfica – Procedimento;  ABNT NBR 6027:2003 – Informação e documentação – Sumário – Apresentação;  ABNT NBR 6028:1990 – Informação e documentação – Resumo – Apresentação;  ABNT NBR 6029:2002 – Informação e documentação – Livros e folhetos – Apresentação;  ABNT NBR 6032:1989 – Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriados;  ABNT NBR 6034:1989 – Preparação de índice de publicações – Procedimento;  ABNT NBR 10520:2002 – Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação;  ABNT NBR 12225:1992 – Títulos de lombada – Procedimento;  ABNT NBR 14724:2005 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação; 2  ABNT NBR ISO 31-0: 2006 – Grandezas e unidades – parte 0: Princípios gerais;  ABNT NBR ISO 1000:2006 – Unidades SI e recomendações para o uso dos seus múltiplos e de algumas outras unidades. Quando as normas se mostraram omissas ou incompletas, foram consultas outras fontes, expressamente citadas no texto ou incluídas nas Referências, bem como utilizada a experiência dos docentes e bibliotecários(as) da ESPM. Quando se mostrou de maior interesse da ESPM, foram adotados critérios próprios, que prevalecem sobre o texto normativo. Há indicação expressa dessa opção, através de texto informativo, grafado em negrito. 1.1 TRABALHOS ACADÊMICOS No transcurso da vida escolar, alunos devem apresentar, por escrito e de forma sistematizada, resultados de estudos, pesquisas, resenhas ou levantamentos realizados. São denominados trabalhos acadêmicos quando produzidos nos cursos de graduação e pósgraduação. Nos diversos cursos ministrados pela ESPM a apresentação de trabalhos escritos com critérios metodológicos é exigida desde o primeiro ano da graduação. São relatórios, estudos, planos, projetos, resenhas, levantamentos bibliográficos e de campo, e outras formas de trabalho, resultantes de algum tipo de pesquisa, que devem ser descritos com o mínimo de padronização e método. Afirma Chizzotti: A pesquisa investiga o mundo em que o homem vive e o próprio homem. Para esta atividade, o investigador recorre à observação e à reflexão que faz sobre os problemas que enfrenta, e à experiência passada e atual dos homens na solução destes problemas, a fim de munir-se dos instrumentos mais adequado à sua ação e intervir no seu mundo para construí-lo adequado à sua vida (CHIZZOTTI, 1998, p. 11). Pesquisar possibilita investigar e estudar de forma minuciosa e sistemática para descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento. Se ampliarmos a abrangência do conceito, poderemos considerar que a vida estudantil, no âmbito da universidade, é um constante processo de pesquisa porque, segundo Chizzotti (1998, p. 10), “muitos são os que estão empenhados na realização de suas pesquisas para a titulação acadêmica ou para responder aos seus compromissos pessoais com o conhecimento e com a sociedade”. No processo de pesquisa deve-se ter em mente que a metodologia inclui a prática de estudo da realidade que consiste em dirigir o espírito na investigação da verdade. Por isso, segundo Henriques e Medeiros, 3 A metodologia é fundamental para a formação do cientista. É ela que lhe permite amadurecer como personalidade científica. Por ela, tomará consciência do tipo de cientista que deseja ser. Ela promove-lhe o espírito crítico sobre o caminho percorrido e aquele que ainda está para ser trilhado; estabelece os limites de seu trabalho e desenvolve-lhe a preocupação sobre como manipular a realidade; por isso, sua característica instrumental de estar a serviço da captação da realidade (HENRIQUES; MEDEIROS, 1999, p. 19-20). Os mesmos autores afirmam que há quatro linhas básicas de pesquisa: teórica, que apresenta resultados a partir de estudo do referencial teórico, obtido por meio de levantamento bibliográfico, como forma de demonstrar o quanto se absorveu do conhecimento adquirido; metodológica, que consiste na construção de um saber a partir do cultivo de uma atitude diante da realidade, duvidando, criticando, indagando, objetivando um conhecimento realista e profundo; empírica, que se ocupa dos fenômenos através da experimentação da realidade, manipulando dados e fatos concretos, de modo a comprovar na prática o quadro teórico formulado; e, prática, que é realizada através do teste prático da teoria elaborada, de modo a verificar se o que foi teorizado funcionará na prática. Todas essas formas de pesquisa exigem muito estudo, conhecimento da teoria e prática do que foi aprendido, de modo a resultar em um trabalho acadêmico de qualidade, realizado de forma padronizada, de acordo com as normas e critérios científicos. 1.1.1 Monografia e Trabalho Acadêmico A monografia é uma discussão escrita sobre um ponto particular de uma ciência, arte, localidade, assunto, ou sobre assuntos relacionados. Normalmente é da autoria de uma pessoa. Constitui-se no principal tipo de texto científico. Pode ser solicitada deste o início do curso, como ocorre na ESPM ou apresentada no final, especialmente naqueles de caráter científico ou humanístico. O objetivo é determinar a diversidade dos aspectos da formação. Nas instituições apresentar uma monografia é critério final de avaliação. A apresentação pode ser na forma impressa e/ou em exposição oral. O propósito, formato e nomenclatura variam entre os diversos cursos e entre diferentes instituições. É trabalho da maior relevância que estimula o estudo aprofundado, a observação cuidadosa, a análise, a reflexão, a habilidade de escrever textos profissionais e a interlocução sistemática com o orientador. Apresentar uma monografia é oportunidade privilegiada para produzir e sistematizar um conhecimento que deverá ser útil para a formação e vida profissional. Trabalho original, a monografia pode consistir, entre outras modalidades, em revisão crítica da literatura, relato de intervenção profissional, ou pesquisa. 4 A revisão crítica de literatura objetiva apresentar uma organização e integração de material já publicado, avaliando o progresso da pesquisa atual em direção à elucidação de um problema e posicionando-se criticamente em relação ao tema proposto e os estudos citados; verificar a habilidade em consultar variadas e atualizadas fontes sobre o tema, com um balanço entre citação de artigos científicos e capítulos de livros; articulação entre os autores, por exemplo, identificando semelhanças e diferenças, consenso e/ou controvérsias nos conceitos teóricos ou resultados de pesquisas. O relato de intervenção profissional muitas vezes pode se confundir com projeto, por envolver estudo de caso, intervenção grupal, experiência multidisciplinar, aplicação de um projeto de intervenção etc. Consiste em descrever a experiência e apresentar uma análise das implicações conceituais subjacentes ao trabalho realizado, descrição de procedimentos ou estratégias de intervenção, com evidência do método apropriado de avaliação de resultados. Nos cursos ligados às ciências, a monografia normalmente envolve pesquisa experimental; em cursos de caráter profissional, pode constituir-se em pesquisa bibliográfica e/ou empírica, ou em execução e apresentação de um projeto. Esse projeto tem duplo objetivo: esclarecer e organizar as próprias idéias e convencer da importância e da necessidade de sua realização. A função do trabalho de preparação de um projeto é transformar uma idéia inicial em um verdadeiro plano de ação que respeite as diferentes fases do processo de pesquisa. Contandriopoulos et al esclarecem: A qualidade essencial de um projeto é descrever uma boa pesquisa, isto é, uma pesquisa pertinente, realizável e cientificamente rigorosa. Além disso, o projeto deve ter uma coerência interna, ser conciso, claro e elegante. Sua preparação constitui um trabalho exigente e difícil, mas um projeto bem feito permite simplificar consideravelmente a realização da pesquisa, assim como a redação de artigos, relatório de pesquisa, memorândum [sic] ou tese (CONTANDRIOPOULOS et al, 1997, p. 15). A avaliação da monografia envolve aspectos de conteúdo, apresentação gráfica, argumentação e defesa oral (quando exigida). Pode ser realizada de forma preliminar ou definitiva. Explica Chizzotti (1998, p. 49): “Nos cursos de mestrado e doutorado, a redação preliminar é submetida à análise de uma banca de qualificação que analisa, dá indicações, faz críticas e correções importantes para a melhoria ou aperfeiçoamento da pesquisa”. Na ESPM, tanto o programa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quanto o Programa de Iniciação Científica (PIC) adotam o exame de qualificação. O referido exame se configura em uma oportunidade para os autores da pesquisa e respectivos orientadores discutirem o andamento do processo investigatório com um acadêmico experiente. Considerando que em ambos os programas o estudante irá executar um projeto de pesquisa aprovado e para isso terá 10 meses de orientação, o exame de qualificação ocorre no 6º mês 5 de pesquisa, quando o relatório de pesquisa já tem um corpo que possa ser apresentado e discutido e quando ainda há tempo suficiente para recomendar possíveis correções de nota. (LIMA, M. C.). Quanto ao conteúdo são avaliados, entre outros aspectos: objeto, objetivo, articulação e consistência das idéias; obediência à estrutura do trabalho científico; relevância, atualidade e adequação da pesquisa bibliográfica; encadeamento das idéias; conclusões baseadas na exposição dos argumentos apresentados; obediência às regras gramaticais e de redação etc.; com relação à apresentação gráfica é analisada a adequação às normas técnicas do trabalho científico; quanto à exposição oral: consistência das respostas, capacidade de argumentação e conhecimento da matéria, qualidade da linguagem. Os termos dissertação, tese e monografia podem ser sinônimos, embora algumas diferenças de forma, conteúdo e extensão existam nos trabalhos resultantes. Comumente usase o termo monografia para identificar trabalhos científicos realizados por graduandos durante o curso ou ao seu término, dissertação para trabalho apresentado por candidato à obtenção do grau de mestre e tese para trabalho destinado à obtenção do grau de doutor. Essa divisão não pode ser rígida. Tanto dissertações quanto teses são textos dissertativos. Em ambos pode haver defesa de uma ou várias teses. Tanto um quanto outro tipo de trabalho científico constitui-se em monografia. É o que afirma Severino: Tanto a tese de doutoramento como a dissertação de mestrado são, pois, monografias cientificas que abordam temas únicos delimitados, servindo-se de um raciocínio rigoroso, de acordo com as diretrizes lógicas do conhecimento humano, onde há lugar tanto para a argumentação puramente dedutiva, como para o raciocínio indutivo baseado na observação e na experimentação (SEVERINO, 1986, p. 193). Até aqui, o termo monografia define o trabalho escrito, pormenorizado, em que se pretende dar informação completa sobre algum tema particular de uma área de conhecimento. A ABNT amplia o conceito, ao considerar como monografia o “item não seriado, isto é, item completo, constituído de uma só parte, ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas”, incluindo “livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros)” (ABNT NBR 6023:2002, p. 2 e 3). Constata-se, então, que o termo monografia assume definição restrita ou ampliada dependendo do ambiente de utilização. Neste Manual tanto o vocábulo monografia como a expressão trabalho acadêmico serão utilizados, indistintamente, para designar quaisquer documentos impressos contendo textos caracterizados pela exploração ou desenvolvimento de um tema único, de forma original e profunda, com recursos metodológicos ajustados às especificidades do tema ou 6 problema investigado, escrito no idioma do país em que será defendido e em obediência às normas técnicas pertinentes e que, ainda, sejam elaborados e apresentados em obediência às normas do trabalho científico no âmbito acadêmico (ABNT NBR 14724:2005 ou versão mais recente). 1.1.2 Definições Preliminares Os documentos produzidos no âmbito da ESPM, denominados trabalhos acadêmicos (ou monografias), são listados adiante, com definições transcritas do documento da ABNT que normaliza a apresentação de trabalhos acadêmicos:  dissertação: “documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre” (ABNT NBR 14724:2005, p. 2);  tese: “documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor, ou similar” (ABNT NBR 14724:2005, p. 3);  trabalhos acadêmicos similares (trabalhos de conclusão de curso – TCC, de graduação interdisciplinar – TGI, de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros): “documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados e feitos sob a coordenação de um orientador” (ABNT NBR 14724:2005, p. 3). Também designam quaisquer trabalhos apresentados no transcorrer de cursos ministrados na ESPM. Outras definições preliminares são essenciais para a compreensão do conteúdo deste Manual:  documento: qualquer suporte que contenha informação registrada, formando uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui impressos, manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos, eletrônicos, analógicos ou digitais entre outros;  exemplo: reprodução fiel de determinada palavra, frase, expressão ou ilustração para demonstrar a correta forma de escrita ou inserção em um documento; 7  grafia (ou grafado): a forma correta de escrever determinada palavra, frase ou expressão;  gráfico: em sentido amplo, designa elementos relacionados com artes gráficas; em sentido restrito, corresponde à representação por desenhos ou figuras geométricas de fenômenos físicos, econômicos, sociais e outros que podem ser tratados estatisticamente;  ilustração: toda e qualquer informação não textual ou tabular sem caráter estatístico. O mesmo que figura;  manual: qualquer documento que apresenta um conjunto de normas ou informações padronizadas. Quando escrito com inicial maiúscula designa especificamente este documento; com inicial minúscula, aplica-se a quaisquer outros documentos. Exceção: documentos que contenham o termo na composição do título;  modelo: desenho ou imagem que ilustra o que deve ser elaborado. Aplica-se a uma parte de documento, com ou sem conteúdo ou com apenas a apresentação visual (cabeçalhos, por exemplo), com orientações e instruções sobre onde, como e qual tipo de informação deve entrar no documento. Por exemplo: conteúdos que podem aparecer no início e conteúdos que só podem aparecer no final da página ou do documento e seu distanciamento das margens da página. O gabarito (dimensões) deve ser exatamente igual ao apresentado, mas o conteúdo pode ser alterado. Neste manual o termo define os padrões de apresentação gráfica de distribuição na página dos elementos da estrutura do trabalho monográfico;  norma: base ou medida para a realização ou avaliação de algo; o mesmo que modelo, padrão, regra. Quando usado com inicial maiúscula dentro de um bloco de texto, corresponde a um determinado documento oficial que define ou apresenta a forma normalizada de escrita ou de representação de algo; quando usado com inicial minúscula, aplica-se a quaisquer documentos normativos ou a padrões apresentados ou definidos neste Manual;  texto: a parte verbal, lingüística, por oposição às ilustrações. Um texto pode ser escrito ou oral, e em sentido lato pode ser também não-verbal. Em sentido amplo, é usado com o mesmo significado de informação e dado para designar o conteúdo de um documento; em sentido restrito, refere-se somente à parte verbal, escrita;  tabela: toda e qualquer informação apresentada de forma tabular e resultado de pesquisa estatística, cujos dados, predominantemente numéricos, são apresentados de modo ordenado em linhas e colunas. Outras definições poderão ser apresentadas em seções específicas deste Manual. 8 2 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO A estrutura básica de um trabalho acadêmico tem três grandes divisões: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. Na figura 1 é mostrada a distribuição desses elementos na estrutura dos trabalhos acadêmicos adotado pela ESPM. Os elementos essenciais estão seus títulos grafados em vermelho. Figura 1 – Estrutura adotada pela ESPM para trabalhos acadêmicos. 9 3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS São denominados elementos pré-textuais aqueles que antecedem a parte fundamental do trabalho acadêmico. Alguns devem ser obrigatoriamente apresentados porque contribuem para a identificação e utilização do seu conteúdo. No padrão adotado pela ESPM para trabalhos acadêmicos, os elementos descritos a seguir são considerados pré-textuais: 3.1 CAPA A capa é a proteção externa do trabalho. Nela devem constar informações indispensáveis à sua identificação. Todos os trabalhos acadêmicos realizados na ESPM devem ser entregues com capa. A capa pode ser de material duro ou flexível. Os trabalhos do Projeto Graduação ESPM (PGE) e do Projeto Graduação Design (PGD), por sua especificidade, podem ter capas diferenciadas. Todos os demais trabalhos devem ser entregues encadernados e protegidos por capa dura revestida de percalux. Os dados identificadores devem estar gravados na capa. As seguintes informações, escritas com fonte Times New Roman, tamanho 16, estilo negrito (exceto o nome do autor e o subtítulo, que serão em estilo normal), constarão obrigatoriamente na capa:  nome da instituição – completo e por extenso;  descrição do tipo do trabalho – completa e por extenso;  nome(s) do(s) autor(es) – completo e por extenso;  título – seguido de dois pontos, se houver subtítulo;  subtítulo – se houver;  número de volumes – apenas se houver mais de um; neste caso, constará em cada capa;  local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; e  ano de depósito (da entrega). A figura 2 é modelo de capa para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A figura 3 é modelo de capa para Relatório de Estágio Supervisionado (RES). A figura 4 é modelo de capa para Projeto Interdisciplinar (PI). A figura 5 é modelo de capa para Rel. Final do Programa de Iniciação Científica (PIC). 10 3 cm ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING 2 entrelinhas de 1,5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PLANO MONOGRÁFICO 1 entrelinha de 1,5 3 entrelinhas de 1,5 14 cm CASSIANO PEREZ BRACCIALLI DANTE FLABOREA MAZZOCO NATÁLIA AUGUSTA GASTALDO O GRANDE CRESCIMENTO DAS PEQUENAS NOTÁVEIS: estudo de caso sobre aviação regional no Brasil São Paulo 2006 Figura 2 – Modelo de capa para TCC. 11 3 cm ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING 2 entrelinhas de 1,5 RELATÓRIO FINAL DE 1 entrelinha de 1,5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 entrelinhas de 1,5 14 cm TAILA PICHECO PICHECO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL S/C São Paulo 2006 Figura 3 – Modelo de capa para RES. 12 3 cm ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING 2 entrelinhas de 1,5 PROJETO INTERDISCIPLINAR MUNIR CHEDID NA HEE CHUM PATRICK MONACELLI PAULO BUSO RODRIGO RECHDAN FANTASTICOTTON São Paulo 2005 Figura 4 – Modelo de capa para PI. 1 entrelinha de 1,5 13 3 cm ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING 2 entrelinhas de 1,5 RELATÓRIO FINAL DE 1 entrelinha de 1,5 INICIAÇÃO CIENTÍFICA JOSÉ LUCAS BRÓLIO DE PAULA IDEOLOGIA, PÓS-MODERNIDADE E MARKETING: uma análise sociológica do posicionamento segundo Ries e Trout São Paulo 2005 Figura 5 – Modelo de capa para PIC. 14 3.2 LOMBADA De apresentação obrigatória para os trabalhos entregues com capa dura, a lombada é, segundo a norma NBR 14724, “parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira” (ABNT, 2005, p. 2). Os trabalhos realizados no contexto dos programas curriculares e extracurriculares ligados aos cursos de graduação da ESPM que forem entregues com capa dura conterão informações gravadas na lombada. Essas informações deverão ser facilmente identificadas quando os volumes estiverem expostos verticalmente nos arquivos deslizantes na biblioteca. Na lombada constarão os elementos: sigla do trabalho, volume (se houver), título principal e ano (da entrega) escritos com fonte Times New Roman, tamanho 16, estilo negrito. Serão gravadas na cor dourada as siglas dos seguintes trabalhos: Trabalho de Conclusão de Curso Monográfico (TCC-M); Trabalho de Conclusão de Curso Plano de Negócios (TCC-PN); Trabalho de Conclusão de Curso Plano Estratégico (TCC-PE); Relatório de Estágio Supervisionado (RES); Projeto Interdisciplinar (PI) ou Trabalho Interdisciplinar (TI), que na Biblioteca são identificados pela sigla PIN; Projeto de Graduação ESPM (PGE); Projeto de Graduação em Design (PGD), Projeto de Iniciação Científica (PIC), Relatório Técnico Científico (RTC) etc. A figura 6 apresenta um esquema para gravação de lombadas. 3.3 ATA DE NOTA Elemento de inclusão obrigatória designa a Ata de Nota pela Banca Examinadora da ESPM e que contém elementos essenciais à comprovação da aprovação do trabalho apresentado. Nela devem constar: nome completo do(a) autor(a); título; subtítulo (se houver); natureza do trabalho (tese, dissertação, TCC etc.), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido); data de aprovação; nome; titulação; assinatura; e instituições a que pertencem os membros da Banca Examinadora (as assinaturas são colocadas após aprovação do trabalho). Na encadernação deverá inserir uma folha em branco antes da folha de rosto. No anverso desta folha, após a aprovação definitiva do trabalho, será colada uma cópia da Ata de Nota, devidamente preenchida e assinada pelos examinadores. A reprodução da Ata de Nota de TCC, ver anexo A. A Ata de Nota é fornecida pela secretaria da ESPM diretamente aos examinadores 15 que, após avaliar o trabalho, entregam os trabalhos com a Ata de Nota, preenchida e assinada. A secretaria tira cópia da mesma e cola-se no anverso da folha em branco após a capa, arquivando o original. Figura 6 – Esquema para gravação de lombadas. 3.4 FOLHA DE ROSTO A folha de rosto é outro elemento obrigatório. Mais que obrigatória, a folha de rosto é parte indispensável para a identificação de qualquer trabalho realizado no ambiente acadêmico. Deve existir mesmo que seja dispensável o uso de capa. Seus elementos são mais completos e é claramente apresentada a natureza do trabalho, objeto e área de concentração, assim como a identificação da pessoa ou pessoas responsáveis pela orientação. Na folha de rosto devem constar todos os dados identificadores do trabalho, na seguinte ordem de apresentação: 16  nome do(s) autor(es) responsável(eis) intelectual(ais) pelo trabalho;  título principal do trabalho (claro e preciso), identificando o seu conteúdo para possibilitar a indexação e recuperação da informação;  subtítulo (se houver), evidenciando-se a sua subordinação ao título principal por meio de dois pontos (que devem preceder o título);  número de volumes (se houver mais de um, constará em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume);  natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, relatório de estágio, relatório de projeto interdisciplinar, trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização, trabalho de curso de aperfeiçoamento e outros);  objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros);  área de concentração e nome da instituição;  nome do orientador e, se houver, do(s) co-orientador(es);  local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;  ano de depósito (da entrega). A tipologia das informações na folha de rosto, impressas na cor preta como o restante do documento, será fonte Times New Roman, tamanho 14, alinhamento centralizado, espaçamento de 1,5 entrelinhas. Os detalhes da formatação são os seguintes:  nome do autor – caixa alta e estilo de fonte normal;  título – caixa alta e estilo de fonte negrito;  subtítulo (se houver) – caixa baixa e estilo de fonte normal;  descrição do tipo de trabalho – caixa alta e baixa, estilo de fonte normal;  orientador(a) – caixa alta e baixa, estilo de fonte normal  local – caixa alta e baixa e estilo de fonte negrito;  ano – estilo de fonte negrito. As folhas de rosto seguirão os critérios e a ordem acima estabelecidos. A figura 7 é modelo de folha de rosto para TCC. A figura 8 é modelo de folha de rosto para RES. A figuras 9 é modelo de folha de rosto para PI. A figura 10 é modelo de folha de rosto para PIC. 17 CASSIANO PEREZ BRACCIALLI DANTE FLABOREA MAZZOCO NATÁLIA AUGUSTA GASTALDO 13 entrelinhas de 1,5 1 entrelinhas de 1,5 O GRANDE CRESCIMENTO DAS PEQUENAS NOTÁVEIS: estudo de caso sobre aviação regional no Brasil 4 entrelinhas de 1,5 8 cm Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. 1 entrelinha simples entre as linhas de texto 3 entrelinhas simples Orientador: Prof. Ricardo Poli de Campos. São Paulo 2006 Figura 7 – Modelo de folha de rosto para TCC. 18 KATHERINE SRESNEWSKY 13 entrelinhas de 1,5 M5 INDÚSTRIA TÊXTIL S.A. 4 entrelinhas de 1,5 Relatório Final de Estágio Supervisionado apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. 8 cm 1 entrelinha simples entre as linhas de texto 3 entrelinhas simples Orientador: Prof. Luiz Antonio Volpato São Paulo 2006 Figura 8 – Modelo de folha de rosto para RES. 19 MUNIR CHEDID NA HEE CHUN PATRICK MONACELLI PAULO BUSO RODRIGO RECHDAN 6 entrelinhas de 1,5 FANTASTICOTTON: 1 entrelinha de 1,5 subtítulo 3 entrelinhas de 1,5 Trabalho apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina de Sociologia, Teoria da Administração, Psicologia Aplicada às Organizações, Marketing I e Contabilidade e Custos, ministradas na Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. 8 cm 1 entrelinha simples entre as linhas de texto 3 entrelinhas simples 1 entrelinha simples entre as linhas de t t Orientadores Professores: Sérgio Pio Bernardes Pedro Jaime Martha Gambini Júlio César Tavares Paulo Zanotto São Paulo 2006 Figura 9 – Modelo de folha de rosto para PI. 20 JOSÉ LUCAS BRÓLIO DE PAULA IDEOLOGIA, PÓS-MODERNIDADE E MARKETING: uma análise sociológica do posicionamento segundo Tiés e Trout 1 entrelinha simples entre as linhas de texto Relatório Final de Pesquisa do Programa de Iniciação Científica da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. 3 entrelinhas simples Orientador: Prof. Dr. Clóvis de Barros Filho São Paulo 2006 Figura 10 – Modelo de folha de rosto para PIC. 21 3.5 VERSO DA FOLHA DE ROSTO COM FICHA CATALOGRÁFICA No verso da folha de rosto o único elemento existente deve ser a ficha catalográfica. Será impressa após ter sido elaborada por bibliotecário(o) devidamente habilitado, de acordo com as normas aplicáveis. A ficha catalográfica contém a descrição física e temática de uma obra, de acordo com as normas internacionais, atualmente a segunda edição do Código de Catalogação AngloAmericano (em inglês, Anglo-American Cataloging Rules – AACR2). É obrigatória para efeito de depósito legal e tem por objetivo facilitar a identificação da obra e sua indexação em bancos de dados. É elaborada para todos os trabalhos acadêmicos abrangidos por este Manual, especialmente para os que forem incorporados ao acervo do SBE. Elemento de apresentação obrigatória, a ficha catalográfica deve conter a descrição bibliográfica de uma obra, reunindo os elementos fundamentais para permitir a sua rápida identificação e recuperação a partir de um sistema de indexação. São seus elementos essenciais: identificação do(s) autor(es); título e subtítulo (se houver); natureza do trabalho; identificação do(s) orientador(es); local (cidade); ano (de depósito); informações gerais sobre o volume; natureza do trabalho; entidade receptora; descritores ou palavras-chave. A ficha será elaborada pelo(a) bibliotecário(a) da unidade do SBE a partir de informações fornecidas pelo autor do trabalho. Para tanto, acessar o portal da ESPM (http://www.espm.br), localizar na barra de navegação o acesso para a página do Sistema de Bibliotecas (lado superior direito, abaixo do banner), menu normalização (lateral esquerda), item ficha catalográfica e procedimentos ou digitar direto na barra de endereços do navegador o endereço eletrônico (http://www.espm.br/ESPM/pt/Home/Global/SistemaBiblioteca/Normalizacao/). Abaixo do item Procedimentos há um link para baixar o arquivo formulário.doc (salvar o formulário para solicitar a ficha catalográfica). Cada unidade do SBE tem seu próprio formulário, o da Biblioteca Central vide o anexo B. Após ser preenchido com os dados solicitados, o formulário deve ser enviado, por e-mail, juntamente com uma cópia do trabalho inteiro ou parte dele, para a unidade do SBE correspondente ao local de entrega do mesmo. Abaixo, o e-mail das unidades do SBE:  Biblioteca Central de São Paulo: bibliotecacentral@espm.br;  Biblioteca Setorial de Porto Alegre: biblioteca-rs@espm.br;  Biblioteca Setorial do Rio de Janeiro: biblioteca-rj@espm.br;  Biblioteca Setorial de Campinas: biblioteca-camp@espm.br. A figura 11 é modelo do verso de folha de rosto, já com a ficha catalográfica. 22 Braccialli, Cassiano Perez O grande crescimento das pequenas notáveis: estudo de caso sobre aviação regional no Brasil / Cassiano Perez Braccialli; Natália Augusta Gastaldo; Dante Flaborea Mazzoco, com orientação de Ricardo Poli de Campos, prof. São Paulo, 2006. 141 f. il. : 30 cm. Trabalho de Conclusão de Curso (bacharelado). í Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, 2006. 1. Aviação 2. Empresas Aéreas 3. Trip Linhas Aéreas 4. Administração de Empresas I. Título. II. Braccialli, Cassiano Perez. III. Gastaldo, Natália Augusta. IV. Mazzoco, Dante Flaborea. V. Campos, Ricardo Poli de. VI. Escola Superior de Propaganda e Marketing. Ficha Catalográfica – SBE – Biblioteca Central – SP Campus I – “Francisco Gracioso” Figura 11 – Modelo do verso da folha de rosto com ficha catalográfica da Biblioteca Central. 23 Após ser elaborada por um bibliotecário(a) do SBE, a ficha será devolvida, também por e-mail, pronta para ser impressa. É obrigatório imprimir a ficha no verso da folha de rosto antes da encadernação e incluir o arquivo no CD destinado à Biblioteca. 3.6 ERRATA Elemento opcional, a errata consiste em uma lista informando a ocorrência de erros de digitação, percebidos após a entrega final do trabalho. Nela são registradas as incorreções e indicadas as devidas correções. A errata é constituída pela referência completa do trabalho, pela indicação da página e da linha onde ocorreu o erro, do texto errado e do texto correto, escritos com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento justificado, entrelinhas de 1,5. O título do trabalho deve ser destacado em negrito; o indicativo é grafado em caixa alta, centralizado e estilo negrito; as informações que serão alteradas, também em negrito, caixa alta e baixa (quando for o caso). Demais elementos com estilo normal. Apresentada em folha avulsa, será inserida após a folha de rosto no trabalho já encadernado. A secretaria da escola não receberá mais que uma folha de errata com no máximo dez indicativos de correção. Caso os erros ultrapassem uma folha, o trabalho deverá ser corrigido e substituído na secretaria. A figura 12 é um modelo de errata. 3.7 DEDICATÓRIA A dedicatória é opcional e corresponde ao espaço onde o autor presta homenagem a alguém ou dedica o trabalho concluído, de forma sóbria e breve. Ocupa o quadrante inferior direito. Deve ser escrito com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, estilo normal, alinhamento justificado, entrelinhas de 1,5. Não tem título. A figura 13 é um modelo de dedicatória. 3.8 AGRADECIMENTO(S) O(s) agradecimento(s) também é opcional e registram o reconhecimento aos que contribuíram para a realização do trabalho. São escritos em parágrafos com deslocamento de 2 cm da margem esquerda, com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento justificado, entrelinhas de 1,5. Título em caixa alta, centralizado e estilo negrito, as demais informações em estilo normal. A figura 14 é um modelo de agradecimentos. 24 BRACCIALLI, Cassiano Perez; GASTALDO, Natália Augusta; MAZZOCO, Dante Flaborea. O grande crescimento das pequenas notáveis: estudo de caso sobre aviação regional no Brasil. São Paulo: ESPM, 2006. 5 entrelinhas de 1,5 ERRATA 5 entrelinhas de 1,5 Página Linha Onde se lê Leia-se 26 38 13 10 Responsalibilidade ambiwate responsabilidade ambiente 47 17 sociedade Sociedade civil NA ENTREGA DO TRABALHO A ESPM ACEITARÁ SOMENTE UMA FOLHA DE ERRATA Figura 12 – Modelo de errata. 25 8 cm À MSA, e seus principais integrantes, por toda dedicação e empenho durante todo o vôo. À Alberto Santos Dumont, pai da aviação, em homenagem ao centenário do vôo do 14-bis. Figura 13 – Modelo de dedicatória. 26 AGRADECIMENTOS 2 entrelinhas de 1,5 Ao orientador e professores, pela dedicação nos ensinamentos. Aos meus pais, pelos recursos investidos na construção da minha educação. Ao meu irmão, pela paciência e respeito aos meus momentos de estudo silencioso. Aos meus amigos, pela compreensão das ausências necessárias ao processo de investigação e construção do conhecimento. Finalmente, agradeço a Deus pelos momentos de reflexão e pela manutenção da minha saúde. Figura 14 – Modelo de agradecimentos. 27 3.9 EPÍGRAFE De apresentação opcional, a epígrafe é uma citação relacionada geralmente com a matéria do corpo do trabalho, ou que tenha inspirado o autor durante o mesmo. É acompanhada da indicação de sua autoria. Quando a autoria for desconhecida, deve-se colocar entre parênteses a expressão Autor desconhecido. A epígrafe não leva título. É inserida no quadrante inferior direito, com alinhamento justificado e recuo deslocado de 8 cm da margem esquerda, em folha única e posterior à dos agradecimentos. Deve ser escrito com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, geralmente em estilo itálico, alinhamento justificado, entrelinhas de 1,5. Epígrafes também podem encabeçar cada parte do trabalho. Neste caso, ficam no quadrante superior direito, logo após o título respectivo. A figura 15 é um modelo de epígrafe. 3.10 RESUMO EM LÍNGUA NACIONAL É apresentado obrigatoriamente e consiste em uma versão precisa, sintética e seletiva dos pontos mais relevantes do trabalho. O seu objetivo é informar o leitor sobre os elementos fundamentais e disseminar as informações. Há vários tipos de resumo, sendo os mais usuais o estruturado e o narrativo. O resumo estruturado deve conter o objetivo do estudo ou pesquisa os métodos básicos e os principais resultados e conclusões, organizados de acordo com a estrutura do trabalho, destacando cada uma de suas partes. Iniciando pelo contexto, sintetiza os motivos e os problemas estudados. É o tipo de resumo que permite maior precisão na busca informatizada e facilita a avaliação. No resumo narrativo é descrita a forma geral do assunto tratado, destacando o objetivo, os aspectos mais importantes e as conclusões mais representativas. Pode ser organizado indicando-se o principal objetivo do trabalho e enfatizando os aspectos que serão abordados, informando as fontes de dados utilizados, mencionando as principais restrições, destacando as principais observações qualitativas e quantitativas e mencionando de forma clara e objetiva as conclusões e suas aplicações. Neste tipo de resumo, geralmente se sugere a necessidade de novos estudos sobre o assunto abordado. Qualquer tipo de resumo deve conter informações referentes aos objetivos, à metodologia empregada, aos resultados obtidos e às conclusões resultantes. 28 ... tanto as estradas de ferro como os automóveis, chegaram a um ponto em que a sua utilidade termina. Montanhas, florestas rios e mares, entravam o seu progresso. Mas o ar fornece um caminho livre e rápido para o aeroplano; para ele não há empecilhos. A atmosfera é o nosso oceano e temos portos em toda a parte. Alberto Santos Dumont Figura 15 – Modelo de epígrafe. 29 Na redação do resumo devem ser observadas as seguintes regras: começar com uma frase que contenha o essencial do documento original; evitar repetir palavras do título; incluir apenas os pontos significativos; ser claro e conciso; sem comentários adicionais e generalidades; um parágrafo, simples, coerente e com continuidade, sem sentenças desconexas; evitar adjetivos, advérbios, neologismos e explicações desnecessárias; excluir informações ou afirmações que não estejam no documento original, tabelas e quaisquer tipos de ilustrações, fórmulas, esquemas, abreviaturas, siglas e citações bibliográficas. Não usar expressões assemelhadas a “Neste documento é discutido...”, O documento conclui que...”, “aparentemente é...”, “O trabalho trata de...” etc. As seguintes extensões são recomendadas para o resumo: até 100 palavras para artigos destinados a periódicos científicos; até 250 palavras para relatórios e trabalhos acadêmicos em geral; e até 500 palavras para teses e dissertações. Esses números não incluem os elementos pré e pós-textuais. Logo abaixo do resumo são indicadas palavras-chave (mínimo três e máximo seis) que representam o conteúdo, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. A finalidade destes descritores é identificar rapidamente a temática e facilitar a indexação. Recomenda-se adotar terminologia já padronizada. Consultar o banco de dados das bibliotecas e verificar se existe o termo indexado. O resumo é escrito em um único parágrafo com deslocamento de 2 cm da margem esquerda, com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento justificado, entrelinhas de 1,5. O título é grafado em caixa alta, centralizado e estilo negrito. O indicativo dos descritores em caixa alta e baixa e estilo negrito. As demais informações em estilo normal. A figura 16 é um modelo de resumo. 3.11 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA Igualmente obrigatório, o resumo em língua estrangeira consiste em uma versão do resumo em língua nacional para um idioma de divulgação internacional, diferente do de origem, respeitando as características do resumo original. A ESPM adota o idioma inglês (sob a denominação abstract). A formatação é idêntica à do resumo em língua nacional. A figura 17 é um modelo de abstract. 30 RESUMO 2 entrelinhas de 1,5 Este trabalho estuda como e por que vem ocorrendo o grande crescimento das empresas aéreas regionais frente ao crescimento das grandes empresas do setor nos últimos anos no Brasil. O tema é relevante, pois muitas pesquisas deram destaque a este fenômeno, e motivados pelo interesse pessoal de um dos autores, aliado a ausência de literatura científica acerca deste tema, optou-se pelo estudo deste problema de pesquisa. Utilizando metodologia de vertente qualitativa, optou-se pela execução de um estudo de caso múltiplo, envolvendo a interpretação de dados coletados através de pesquisas bibliográficas e documentais, e também por meio de pesquisa de campo (entrevistas em profundidade), o processo investigatório em questão teve como unidades sociais de estudo as seguintes empresas aéreas regionais: OceanAir Linhas Aéreas, Trip Linhas Aéreas e Total Linhas Aéreas. Palavras-chave: Aviação Comercial. Empresas Aéreas Regionais. OceanAir Linhas Aéreas. Trip Linhas Aéreas. Total Linhas Aéreas. Figura 16 – Modelo de resumo. 31 ABSTRACT 2 entrelinhas de 1,5 This essay aims the understanding of how and why the big relative growth of regional airline companies, versus the big airline companies, has been occurring lately in Brazil. The subject has become relevant since recent researches pointed out this phenomenon. Motivated by personal interest along with lack of academic studies in this area, the authors decided to write an essay related on this theme. Using the interpretation of information gathered through bibliographic, documental and also by field research (in-depth interviews) the investigative process depended on three regional airline companies: OceanAir Linhas Aéreas, Trip Linhas Aéreas e Total Linhas Aéreas. 2 entrelinhas de 1,5 Keywords: Aviation. Regional Airline Companies. OceanAir Linhas Aéreas. Trip Linhas Aéreas. Total Linhas Aéreas. Figura 17 – Modelo de abstract. 32 3.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES É opcional a apresentação de lista de ilustrações. Ilustrações são usadas para indicar tendências ou proporções importantes e auxiliar visualmente na compreensão de conceitos complexos. Devem ser bem feitas e identificadas as fontes dos dados, quando não elaboradas pelo autor. Incluem-se na denominação de ilustrações elementos gráficos como desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, lâminas, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros. A lista destina-se a identificar os elementos gráficos, na ordem em que aparecem no texto, pelo número, título e página onde estão inseridos. Quando o número de cada elemento gráfico for significativo (geralmente acima de dez), recomenda-se elaborar lista própria para cada tipo. Alternativamente, podem-se agrupar os elementos gráficos com características assemelhadas para compor uma relação mais genérica como, por exemplo: lista de figuras (geralmente desenhos, esquemas, gráficos, fluxogramas, fotografias e assemelhados); lista de quadros ( apresentam informações textuais de forma sintetizada, em colunas, separadas por linhas e fechadas nas bordas); lista de ilustrações (quando inclui vários tipos de elementos gráficos, em número reduzido, de modo que o total deles não seja superior a dez). A ESPM adota o termo figura para designar todo e qualquer tipo de ilustração. A relação resultante é denominada lista de figuras. A lista é elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do número da página onde a figura se encontra. Deve reproduzir os dados do respectivo indicativo. A lista é escrita com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento esquerdo, entrelinhas de 1,5. O título é grafado em caixa alta, centralizado e estilo negrito. Os indicativos em estilo negrito e alinhados a esquerda. Os números de páginas são alinhados a direita. As demais informações são em estilo normal. A figura 18 é um modelo de lista de figuras. 33 LISTA DE FIGURAS 2 entrelinhas de 1,5 Figura 1 – Terminal ScreenAd ........................................................................................... 2 Figura 2 – Gráfico do percentual de usuários de internet na população brasileira ............ 20 Figura 3 – Gráfico da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) anual do Brasil – 1947 a 2005 .................................................................................................................. 23 Figura 4 – Gráfico do preço médio por transistor por ano – 1968 a 2002 ......................... 25 Figura 5 – Gráfico da quantidade de armazenamento médio que se pode comprar por dólar .................................................................................................................. 26 Figura 6 – Gráfico da performance média dos provedores de acesso a internet ............... 26 Figura 7 – Gráfico da performance média dos modems .................................................... 27 Figura 8 – Foto ilustrativa da pressão política realizada pela Central de Outdoor ............ 28 Figura 9 – Gráfico da quantidade de veículos de comunicação por tipo de mídia participantes do projeto intermeios .................................................................. 32 Figura 10 – Quadro dos fatores que influenciam o poder de barganha dos compradores do setor ........................................................................................................... 39 Figura 11 – Quadro dos fatores que influenciam o poder de barganha dos compradores do setor ........................................................................................................... Figura 18 – Modelo de lista de figuras. 40 34 3.13 LISTA DE TABELAS A tabela apresenta, de forma sistematizada, informações geralmente numéricas que permitem visualizar rapidamente a relação existente entre os dados apresentados. É formada de células, colunas e linhas. De apresentação opcional, a lista deve ser feita quando o número de tabelas for superior a dez. É elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. A lista deve reproduzir os dados do respectivo título. A apresentação tabular consiste em dispor os dados em linhas distribuídas de modo ordenado, segundo algumas regras práticas adotadas pelos diversos sistemas estatísticos. Tais regras acham-se publicadas e dispõem sobre os elementos essenciais e complementares da tabela, a especificação dos dados e dos sinais convencionais, o procedimento correto a ser desenvolvido no preenchimento da tabela e outros dispositivos importantes. As tabelas têm a vantagem de conseguir expor, sinteticamente e em um só local, os resultados sobre determinado assunto, de modo a se obter uma visão global mais rápida daquilo que se pretende analisar. De maneira mais formal, define-se como tabela a disposição escrita que se obtém fazendo-se referir uma coleção de dados numéricos a uma determinada ordem de classificação. Embora a apresentação tabular seja de extrema importância, no sentido de facilitar a análise dos dados, não permite ao analista obter uma visão tão rápida, fácil e clara do fenômeno e sua variação como a conseguida através de um gráfico, que pode ser construído automaticamente pelas planilhas de cálculo a partir dos dados tabulados. A lista é escrita com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento esquerdo, entrelinhas de 1,5. O título é grafado em caixa alta, centralizado e estilo negrito. Os indicativos em estilo negrito e alinhados a esquerda. Os números de páginas são alinhados a direita. As demais informações são em estilo normal. A figura 19 é um modelo de lista de tabelas. 35 LISTA DE TABELAS 2 entrelinhas de 1,5 Tabela 1 – Posse de bens em residência por classe de potencial de consumo para a região metropolitana de São Paulo – 2005 ....................................................... 22 Tabela 2 – Composição do valor de um terminal ScreenAd .............................................. 55 Tabela 3 – Custo mensal inerente a um terminal ScreenAd .............................................. 56 Tabela 4 – Distribuição dos terminais AssistAd por locais ............................................... 64 Tabela 4 – Distribuição dos terminais AssistAd por locais 82 Tabela 6 – Detalhamento das despesas com salários e encargos dos funcionários ............ 84 Tabela 7 – Detalhamento dos gastos pré-operacionais ...................................................... 85 Tabela 8 – Distribuição dos terminais AssistAd por locais de veiculação ........................ 90 Tabela 9 – Remuneração mensal aos locais de veiculação durante o primeiro ano operacional da AssistAd ................................................................................... 92 Tabela 10 – Fluxo de caixa da AssistAd 93 Tabela 11 – Demonstração de Resultados de Exercícios (DRE) da AssistAd – 3 anos .... 97 Figura 19 – Modelo de lista de tabelas. 36 3.14 LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS Abreviar é representar uma palavra por meio de alguma(s) de suas sílabas ou letras. De apresentação opcional, a lista relaciona as abreviaturas de palavras especializadas ou pouco comuns empregadas com freqüência no decorrer de um texto, para evitar a sua repetição. Elaborada em ordem alfabética, deve registrar a abreviatura seguida da indicação por extenso de seu significado. A lista deve ser localizada antes do sumário. Quando forem usadas até dez abreviaturas não será necessário elaborar a lista, devendo ser apresentada, na sua primeira entrada no texto, a palavra ou Expressão correspondente seguida pela abreviatura, entre parênteses. A partir daí, pode-se usar apenas a abreviatura no restante do texto. Mesmo havendo lista de abreviaturas não há impedimento de apresentar o significado e a abreviatura correspondente na primeira entrada no texto. Assim como não há necessidade de identificar a abreviatura de termos de uso corrente ou inventar outras porque todas já estão nos dicionários e na literatura pertinente. É escrita com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento esquerdo, entrelinhas de 1,5. O título é grafado em caixa alta, centralizado e estilo negrito. As demais informações são em estilo normal. A figura 20 é um modelo de lista de abreviaturas. Sigla é, geralmente, a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou título. A lista de siglas, opcional, contém as siglas usadas para evitar a repetição de termos utilizados com freqüência no decorrer de um texto. Na elaboração da lista, em ordem alfabética, recomenda-se grafar a sigla seguida da denominação correspondente escrita por extenso. A lista deve ser localizada antes do sumário. Quando forem usadas menos de dez siglas não será necessária a elaboração de uma lista, devendo ser apresentada, na sua primeira entrada no texto, a expressão correspondente seguida pela sigla, entre parênteses. A partir daí, pode-se usar apenas a sigla no restante do texto. Para as siglas são válidos os mesmos critérios recomendados para as abreviaturas. Recomenda-se não usar siglas estrangeiras quando houver a correspondente em português. Caso haja necessidade de adotar siglas não aportuguesadas, apresentar a tradução, juntamente com expressão indicativa de sua origem como, p.ex.: “sigla em inglês para ...”. São escritas com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento esquerdo, entrelinhas de 1,5. O título é grafado em caixa alta, alinhamento centralizado e estilo negrito. As demais informações são em estilo normal. A figura 21 é um modelo de lista de siglas. 37 LISTA DE ABREVIATURAS 2 entrelinhas de 1,5 a. – ano A. – Autor ampl. – Ampliada art. – Artigo aum. – Aumentada cap. – Capítulo ed. – Edição, editora ex. – Exemplo fig. – Figura obs. – Observação p. ex. – Por exemplo p. – Página rev. – Revista, revisão séc. – Século trad. – Tradução, tradutor t. – Tomo v. – volume Figura 20 – Modelo de lista de abreviaturas. 38 LISTA DE SIGLAS 2 entrelinhas de 1,5 AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente ABA – Associação Brasileira de Anunciantes Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil Cacex – Carteira de Comércio Exterior Cebrap – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento CMN – Conselho Monetário Nacional Emurb – Empresa Municipal de Urbanização IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV – Fundação Getúlio Vargas Funasa – Fundação Nacional de Saúde Fundact – Fundo para o Desenvolvimento da Ciência e da Técnica INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Susep – Superintendência de Seguros Privados TBC – Teatro Brasileiro de Comédia TCU – Tribunal de Contas da União TFR – Tribunal Federal de Recursos SP – São Paulo Varig – Viação Aérea Rio-Grandense ZF – Zona Franca Figura 21 – Modelo de lista de siglas. 39 3.15 LISTA DE SÍMBOLOS O símbolo é um elemento gráfico que representa e/ou indica de forma convencional um elemento importante para o esclarecimento ou a realização do trabalho. De apresentação opcional, a lista de símbolos deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. São válidas para os símbolos as mesmas considerações feitas em relação às abreviaturas e siglas. Não necessitam de identificação nem de discriminação os símbolos cuja identificação com o objeto ou elemento representado é evidente. Para os mais específicos pode-se fazer a descrição na primeira entrada no texto e a lista correspondente, lembrando que a lista só pode ser elaborada quando a quantidade de símbolos ultrapassar o número dez. É escrita com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento esquerdo, entrelinhas de 1,5. O título é grafado em caixa alta, alinhamento centralizado e estilo negrito. As demais informações são em fonte normal. A figura 22 é um modelo de lista de símbolos. 3.16 SUMÁRIO O sumário é um elemento essencial que relaciona os títulos, as seções e subseções dos elementos textuais, geralmente até a terceira subordinação, assim como os títulos dos elementos pós-textuais, se houver, com a indicação das páginas iniciais do texto. A ESPM não adota indicar no sumário os títulos dos elementos pré-textuais. O sumário é o último elemento pré-textual. Se houver mais de um volume do documento, cada volume terá o seu próprio sumário e o sumário completo da obra. O sumário é escrito com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento esquerdo, entrelinhas de 1,5. O título SUMÁRIO é grafado em caixa alta, centralizado e estilo negrito. Os indicativos em estilo negrito e alinhados a esquerda. Os números de páginas são alinhados a direita. As demais informações são em estilo normal. Ao se indicar nova seção deve-se dar espaçamento correspondente a uma entrelinha de 1,5 mais seis pontos, para destacá-la dos demais componentes. A figura 23 é um modelo de sumário. 40 LISTA DE SÍMBOLOS 2 entrelinhas de 1,5 @ – Arroba Æ – Centro de alimentação > – Centro de saúde © – Copyright ® – Marca registrada Ë – Portador de deficiência do aparelho locomotor E – Religião judaica, judaísmo h – Religião cristã, cristianismo – Sexo feminino – Sexo masculino – Telefone público Figura 22 – Modelo de lista de símbolos. 41 SUMÁRIO 2 entrelinhas de 1,5 1 entrelinhas de 1,5 + 6 pontos 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1 2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................... 3 2.1 A REALIDADE BRASILEIRA .................................................................................. 2 2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................... 14 2.3 PANORAMA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BRASIL .......................... 20 2.4 ÉTICA E RESPONSABILIADE SOCIAL ................................................................. 28 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL NA PRÁTICA ...................... 33 3.1 EMPRESAS SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS ..................................................... 33 3.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DE CADA UM .................................................... 45 3.3 SUSTENTABILIDADE: PENSANDO NO FUTURO ............................................... 55 4 ESTUDO DE CASO MÚLTIPLO .............................................................................. 61 4.1 METODOLOGIA DE ESTUDO ................................................................................. 61 4.1.1 Definição e Justificativa do Problema da Pesquisa .................................................. 63 4.1.2 Objetivo Geral e Objetivos Específicos .................................................................... 63 4.1.3 Metodologia da Pesquisa .......................................................................................... 64 4.1.4 Técnicas de Coleta de Dados .................................................................................... 64 4.2 DESCRIÇÃO DOS CASOS ........................................................................................ 65 4.2.1 Empresa A ................................................................................................................ 65 4.2.1.1 Sustentabilidade segundo a empresa A .................................................................. 67 4.2.1.2 Programa nutrir: cozinhas comunitárias ............................................................... 76 4.2.2 Empresa B ................................................................................................................. 80 4.2.2.1 Desenvolvimento sustentável segundo a empresa B ............................................. 84 4.3.2 Reserva sustentável do rio Iratapuru ......................................................................... 99 4.3 ESTUDO COMPARATIVO ....................................................................................... 104 5 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 108 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 109 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 111 APËNDICES ..................................................................................................................... 113 ANEXOS ............................................................................................................................ 116 Figura 23 – Modelo de sumário. 42 Não confundir sumário com índice. Sumário é a indicação dos principais títulos, índice é uma lista pormenorizada, detalhada de títulos, palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, geralmente alfabético, que localiza e remete para as informações contidas no texto. Exemplificando: neste Manual o sumário relaciona os títulos das seções e subseções até a seção quinária de subordinação. A ESPM não adota índice em seus trabalhos acadêmicos. Eventualmente poderá ser incluído nos trabalhos muito extensos. Neste caso, seguirá o mesmo critério de formatação adotado para o sumário. Havendo índice remissivo, este seguirá o formato de listas sem indicativo, respeitando as normas especificamente padronizadas para este tipo de índice. Para maiores detalhes e modelo, ver seção 5.5. 43 4 ELEMENTOS TEXTUAIS Os elementos textuais correspondem ao trabalho propriamente dito, ou seja, a sua parte fundamental, que inclui a apresentação da temática, objetivo, justificativa, metodologia, desenvolvimento do tema, resultados e conclusões. São elementos textuais a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. 4.1 INTRODUÇÃO É a parte inicial do texto, onde constam a construção dos objetivos que justificam a pesquisa e o seu relatório, se enuncia o trabalho de modo concreto, o assunto é proposto e onde se faz a sugestão para que ele seja compreendido quanto aos seus limites e abrangências. Na introdução “devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho” (ABNT NBR 14724:2005, p. 6). A introdução deve explicar os motivos da realização do trabalho e destacar sua importância, fornecendo os antecedentes que o justificam. No que se refere a sua estrutura, fazem parte da introdução os seguintes itens: delimitação do tema – texto que principia o trabalho, onde se faz um breve apanhado do que se pretende pesquisar, situando-o no tempo e no espaço, fundamentando teoricamente os termos empregados, remetendo às partes que serão desenvolvidas ano longo do trabalho, e o que o que se espera alcançar; objetivos – traduzem o que se quer alcançar com a pesquisa; justificativa – corresponde à defesa do tema da pesquisa quanto à sua importância, relevância e contribuições; metodologia – apresenta e justifica a pertinência dos recursos metodológicos utilizados no processo investigatório e que viabilizam o alcance dos objetivos: abordagem, métodos, tipos de pesquisa, técnicas de coleta, de tratamento e de interpretação dos materiais coletados. Victoriano e Garcia (1996, p. 42) defendem que na introdução que se deve enunciar o trabalho de modo concreto, com o desenvolvimento de alguns elementos essenciais: escolha do tema e sua justificativa; formulação do problema e definição de objetivos gerais e específicos; levantamento de hipóteses e variáveis; conceituação através da discussão bibliográfica; descrição da metodologia, materiais e métodos adotados; medição, manipulação, cálculo e conceituação dos dados; aplicação de formulários e questionários; abordagens das entrevistas; construção de indicadores. Andrade (1998) recomenda a introdução como local apropriado para a revisão bibliográfica de alguns tipos de trabalho: Nos trabalhos de maior envergadura, como dissertações de final de curso ou monografias minuciosas, faz-se referência às teorias, conceitos ou idéias que 44 embasam o desenvolvimento ou argumentação. Indicam-se os trabalhos importantes do mesmo gênero, realizando-se, dessa forma, uma revisão da bibliografia existente sobre o assunto (ANDRADE, 1998, p 74). Como esta posição não é consenso entre os autores, sendo até dispensável em trabalhos reduzidos (HENRIQUES; MEDEIROS, 1999, p. 171), fica a critério do estudante, de comum acordo com o(os) orientador(es), definir o conteúdo e extensão. De qualquer modo, o texto que iniciar o trabalho deverá apresentar, logo no início, o seu objetivo. Quando existente, a introdução deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos: objeto, objetivo, problema, delimitação, justificativa, método adotado, número e breve descrição dos capítulos. Essas informações podem ser apresentadas em texto corrido sob a denominação única de Introdução ou se constituírem, a partir deste título geral, em seções e subseções, segundo a necessidade do plano ou esquema de trabalho. Embora considerada de menor importância no conjunto do trabalho, uma introdução bem construída só termina quando o trabalho total está concluído (VICTORIANO; GARCIA, 1996, p. 42; CONTANDRIOPOULOS et al, p.17-8), podendo até ser escrita depois dos demais capítulos ou reescrita ao término do trabalho, como explica Chizzotti: A redação do texto definitivo incorpora indicações e críticas pertinentes, oferecidas por terceiros. Nesta fase, o pesquisador completa os dados, redige a conclusão e reescreve a introdução. A introdução deve situar o leitor, expondo brevemente as justificativas, a delimitação do problema, a metodologia utilizada, a divisão das partes e a síntese das conclusões. Pode ser necessário expor fatos e circunstâncias que afetaram a pesquisa ou alguma das partes que a compõem (CHIZZOTTI, 1998, p. 49). A figura 23 apresenta um modelo de introdução. O texto foi sintetizado para caber em uma só página. As informações identificadoras das empresas estudadas foram suprimidas. 4.2 DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento é a parte principal do texto, por isso é a mais extensa do trabalho. Nele é feita a descrição e interpretação de materiais coletados e tratados (ou processados) de forma sistemática, com a intenção de fundamentar a argumentação dos exercícios de análise e reflexão, além de validar as conclusões alcançadas com os eventuais resultados encontrados. Divide-se em seções e subseções, que variam em função das especificidades do tema/problema e do método. A palavra Desenvolvimento não deve aparecer como título desta parte. No desenvolvimento realiza-se a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, decomposição e resolução do problema inicialmente formulado, fatos, argumentos, contraargumentos, discussão comparativa das idéias, provas, testemunhos, exemplificações, 45 estatísticas etc., segundo critérios lógicos de raciocínio dedutivo ou indutivo. As idéias devem ser refutadas, comprovadas ou confirmadas com a interpretação dos fatos ou idéias demonstradas. Os resultados devem ser apresentados de forma objetiva, exata e lógica. A cuidadosa hierarquização e organização permitirão uma visão equilibrada do todo de modo claro, e um aprofundamento do assunto. Afirmam Victoriano e Garcia: Se o corpo do assunto ou do trabalho tiver sido desenvolvido de maneira eficiente, a sua leitura possibilitará distinguir o que é fundamental, importante, daquilo que é acessório e complementar. Nesse sentido a divisão dos capítulos deve ser equilibrada e proporcional. Trabalhar a estrutura lógica e real do assunto exige disciplina científica e esforço metodológico. A redação do trabalho exige conhecimento aprofundado de seus planos, de modo que a preocupação não seja apenas a estética, mas também a estrutura das partes desenvolvidas (VICTORIANO; GARCIA, 1996, p.43). Ao lado da preocupação com a estruturação das partes, recomenda-se realizar constante catalogação do material pesquisado, de modo que o trabalho de leitura não deve ser feito confiando apenas na memória. Há necessidade de tomar notas ou fazer um relatório de leitura, tendo sempre em vista o problema que se pretende resolver. As notas ou citações em demasia comprometem a realização do trabalho. Essas notas são feitas após várias leituras analíticas do texto. Ao se proceder a leitura deve-se realizar, ao mesmo tempo, a marcação dos problemas levantados e as conclusões. Se o documento foi tomado emprestado, as anotações devem ser feitas em bloco de papel à parte, contendo o sobrenome do autor, os prenomes, o título da obra, a edição, o local, a editora, o ano, as páginas consultadas, as transliteradas, as citações diretas e indiretas, ou de onde se colheu idéias. Essas informações são fundamentais para a indicação das fontes de citações e para a elaboração da lista de referências. Esta, por sua vez, se constitui em elemento essencial do trabalho acadêmico. Sua qualidade, completude e atendimento ao padronizado e normalizado será avaliado pelos examinadores. A realização de um correto fichamento permitirá identificar as obras consultadas, registrar o seu conteúdo, registrar as reflexões proporcionadas pelo material de leitura, organizar as informações colhidas (MEDEIROS, 2006). Esta é uma etapa que se inicia com a decisão de realizar o estudo e só se completa com o término do mesmo. Se for relegada a segundo plano, poderá prejudicar o resultado do trabalho, pois se corre o risco de realizar um trabalho de baixa qualidade, além da obrigação de refazer todo o caminho, de forma inversa, na busca da fonte de determinada informação que se mostrou essencial para a conclusão do estudo. Esse retrabalho pode ser evitado com a simples providência de realizar anotações de forma organizada e sistemática. 46 1 INTRODUÇÃO 2 entrelinhas de 1,5 Os autores entendem que o desenvolvimento de um país está atrelado, entre outros fatores, a seu desenvolvimento em termos de transporte, seja ele terrestre, aéreo ou fluvial. A importância do transporte é fundamentada em dois fatores: atividade econômica, à qual se associa uma diversidade de atividades industriais e terciárias, empregando direta ou indiretamente parte considerável da população ativa; e também o transporte como meio de apoio a outras atividades econômicas, seja comércio, serviço (turismo, entre outras coisas) e indústria. O setor de aviação no Brasil é composto por três searas: aviação militar, geral e comercial (DAC, 2006). A aviação militar compreende toda a movimentação de passageiros e cargas que estejam relacionadas às Forças Armadas Brasileiras, além de atender aos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo que compõem a República Federativa do Brasil. Já a aviação geral compreende todos os setores da aviação civil que não estão envolvidos com o transporte aéreo regular de passageiros e cargas e, em especial, o setor representado por empresas que se utilizam de aviões e helicópteros, particulares ou operados por empresas de táxi aéreo, que voam no Brasil prestando serviços de transporte aéreo não-regular. Por fim, a aviação comercial, foco deste trabalho, é composta pelos vôos regulares de oferta pública, ou seja, pré-estabelecidos e divulgados pelas empresas operadoras, que têm obrigações legais em cumpri-los (DAC, 2006). Este trabalho concentra-se no setor de transporte aéreo comercial, que teve seu início no Brasil em meados da década de 20 (DAC, 2006). Por se tratar de um país de dimensões continentais, o Brasil tem necessidade de uma malha de transportes mais capilarizada. O transporte rodoviário foi sempre o mais utilizado, visto que sua alternativa mais próxima, o transporte ferroviário, nunca foi muito explorado. O setor de aviação aérea comercial no Brasil é conhecido por ser relativamente concentrado, tanto em termos de participação de mercado, quanto no domínio das principais rotas brasileiras. As três maiores empresas do setor, somadas, ostentam cerca de 97% de participação de mercado da aviação comercial (TAM com 46%, GOL com 29% e VARIG com (TAM com 46%, GOL com 29% e VARIG com 22%). (DAC, 2006). Além disso, mais da metade dos vôos realizados acontece entre as principais capitais brasileiras e são oferecidos por estas grandes empresas, com grandes aeronaves, atendendo ao alto fluxo de Figura 24 – Modelo de introdução. 47 4.3 CONCLUSÃO Na conclusão são retomados os objetivos que justificaram a realização da pesquisa (problemas e/ou hipóteses) e os resultados alcançados, de forma clara, objetiva e resumida, respondendo aos problemas formulados ou confirmando ou negando as hipóteses levantadas na introdução. Os conteúdos da conclusão devem fechar o trabalho como decorrência natural do que foi realizado no desenvolvimento, bem como desdobramentos em pesquisas adicionais. “O término de um trabalho acadêmico pode assumir diferentes formas – o autor pode finalizar com “conclusões”, com “considerações finais” e com “considerações gerais”. Que aspectos podem influir na escolha entre uma e outra forma? De modo geral, os artigos acadêmicos não excedem 16 páginas (incluídas notas, referências, eventuais anexos e apêndices), os limites da extensão do texto dificilmente permitem o aprofundamento dos exercícios de descrição, interpretação e análise que validariam as conclusões. No âmbito dos relatórios de pesquisa esta questão também varia de acordo com o tipo de pesquisa realizado. Em caso de pesquisa exploratória, o objetivo reside em formular hipótese, conseqüentemente será impossível alcançar conclusões. Em caso de pesquisas orientadas pela formulação de dúvidas (problemas) e pela verificação de hipóteses será pouco provável que o pesquisador não alcance conclusões cujo conteúdo responderá ao problema ou fundamentará a confirmação ou informação da hipótese.” Nos relatórios de Estágio é considerada a seção em que são apresentadas as conclusões de cada capítulo. Sua elaboração requer que o estudante responda se, ao redigir o relatório de estágio supervisionado houve possibilidade de: ampliar conhecimentos sobre a área organizacional de seu maior interesse, aperfeiçoar sua capacidade de comunicação escrita, ampliar seus conhecimentos sobre as estratégias metodológicas que caracterizam os estudos sistematizados, ampliar sua capacidade de estabelecer relações verticais e horizontais entre os conteúdos das disciplinas que compõem a matriz curricular do curso e ampliar sua capacidade de articular as dimensões teóricas e práticas na compreensão dos fenômenos organizacionais. Victoriano e Garcia (1996) são categóricos: Se a introdução propicia ao leitor uma visão global do assunto e o desenvolvimento analisa exaustivamente os dados, a conclusão é que apresenta uma visão sintética do assunto. Ela é decorrente da introdução e do desenvolvimento, expressando os elementos de comprovação ou rejeição da hipótese. Deve ser breve, clara e objetiva, demonstrando o ponto de vista do autor. Em resumo: A pesquisa é um processo que será apresentado como 48 hipótese (introdução) demonstrando os dados coletados (desenvolvimento) chegando à comprovação ou rejeição da hipótese (conclusão) (VICTORIANO; GARCIA, 1996. p. 43). Subsidiariamente, podem ser apresentados os desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção, repercussão, encaminhamento e outros elementos considerados necessários pelo autor. E recomendações como contribuição para solucionar problemas detectados e/ou sugestões para o aprofundamento da pesquisa. A figura 25 apresenta um modelo de conclusão. O texto foi sintetizado para caber em apenas uma folha. 49 10 CONCLUSÃO 2 entrelinhas de 1,5 Esta monografia objetivou identificar e interpretar as possíveis razões que explicam o grande crescimento relativo das companhias aéreas regionais, respondendo ao problema de pesquisa proposto, que era como e por que vem ocorrendo o grande crescimento relativo das empresas aéreas regionais. Os autores optaram por realizar um estudo de caso múltiplo para investigar tal fenômeno, no qual as unidades de estudo foram selecionadas com base em critérios estabelecidos no estudo exploratório relativo ao setor de aviação comercial. Inicialmente, a idéia era realizar entrevistas com os altos executivos (diretores) das empresas aéreas regionais. Entretanto, devido à dificuldade de se conversar com este público, e até mesmo localizá-lo nas empresas, os autores realizaram as entrevistas com executivos de nível gerencial da área de marketing das USE, que representaram seu corpo diretivo. A linha de raciocínio estabelecida pelos autores partiu sempre do geral para o específico, ou seja, inicialmente era apresentado panorama abrangente da aviação comercial, e posteriormente análise mais detalhada focada nas empresas aéreas regionais, objeto de estudo desta monografia. A partir da proposição do problema de pesquisa, os autores passaram a coletar grande parte da informação publicada a respeito das empresas aéreas regionais, desde fatos históricos que permitissem justificar sua atual forma de competição, até acontecimentos recentes que pudessem interferir em sua competitividade. Durante a elaboração dos dois primeiros capítulos percebeu-se, em primeiro lugar, que as empresas aéreas regionais não tinham somente o papel de integrar um país de dimensões continentais como o Brasil, mas principalmente desempenhar função estratégica para as empresas que utilizam seus serviços. Além disso, os autores identificaram vários fatores que influenciam a forma de atuação das empresas regionais, como por exemplo, a operação monopolística na maioria das rotas, algo que era, até então, desconhecido. Figura 25 – Modelo de conclusão. 50 5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Os elementos pós-textuais são complementares ao texto, introduzidos na última parte do trabalho para esclarecer, documentar ou confirmar idéias ou dados apresentados no corpo do texto. Complementam e ampliam o trabalho, através de documentos, idéias ou dados. São definidos como elementos pós-textuais: referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) analítico ou remissivo. 5.1 REFERÊNCIAS As referências são elemento de apresentação obrigatória. Consiste em uma listagem sistematizada dos documentos utilizados na realização do trabalho, em formato impresso ou meio eletrônico. Nenhuma pesquisa começa do zero. Toda atividade científica é um processo cumulativo de aquisição dos conhecimentos. A produção do conhecimento científico resulta de um processo cíclico. Baseia-se na existência de estudos já realizados para elaborar questões, hipóteses, fundamentar ou guiar as observações da pesquisa. Uma atividade de pesquisa deve considerar o conhecimento já existente sobre a realidade que se deseja estudar. O levantamento bibliográfico deve permitir justificar a formulação do objeto de estudo, definir as hipóteses, escolher o modelo e os métodos de análise mais apropriados. Os documentos consultados contribuem para a compreensão do objeto da pesquisa. Devem ser analisados de forma crítica, para indicar os limites da conclusão e mostrar as lacunas. Os trabalhos relevantes devem ser recentes, ter qualidade e importância no contexto do estudo. Os trabalhos já publicados são de fundamental importância. Nas referências são relacionadas todas as fontes efetivamente utilizadas no trabalho. Em ordem alfabética única para todo tipo de material consultado. A lista é escrita com fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento esquerdo, entrelinhas simples, e duas entrelinhas simples entre os documentos referenciados. O título indicativo é grafado em caixa alta, estilo negrito e dista duas entrelinhas de 1,5 do primeiro documento referenciado. Os títulos dos documentos, em sua maioria, também são em estilo negrito. As demais informações são em estilo normal. A figura 26 é modelo de referências com nomes de autores completos. 51 REFERÊNCIAS 2 entrelinhas de 1,5 GOLDBAUM, Sérgio. Faturamento da mídia e atividade econômica. Nota de conjuntura econômica. São Paulo: ESPM. jun. 2004. 2 entrelinhas simples KELLER, Kelvin Lane; KOTLER, Phillip. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2005. KURZWEIL, Ray. The Law of Accelerating Returns. KurzweilAI.net, Mar. 7, 2001. Disponível em: <http://www.kurzweilai.net/articles/art0134.html?printable=1>.Acesso em: 31 out. 2006. KOTLER, Phillip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2000. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Métodos científicos. São Paulo: Atlas, 1991. LAMARDO, Renato; SILVA, Carlos Eduardo Santos. A publicidade e os desafios da convergência. 1º ENCONTRO ESPM DE COMUNICAÇÃO E MARKETING – a mídia e o consumidor do futuro, p. 7, nov. 2005. MARCHIORI, Marlene. Comunicação é cultura e cultura é comunicação. Comunicação empresarial, São Paulo, n. 31, p. 28-31, segundo trimestre 1999. McLUHAN, Marshall. The medium is the massage: an inventory of effects. New York: Bantam Books, 1967. PEPPERS, Don; ROGERS, Martha. Empresa 1 a 1: instrumentos para competir na era da Interatividade. São Paulo: Campus, 1997. PORTER, Michael. Estratégia competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. SISSORS, Jack Z.; BUMBA, Lincoln. Planejamento de mídia: aferições, estratégias e avaliações. São Paulo: Nobel, 2001. VERONEZZI, José Carlos. Mídia de A a Z. São Paulo: Flight, 2005. Figura 26 – Modelo de referências com nomes de autores completos. 52 Os autores dos títulos referenciados devem, preferencialmente, ter seus nomes indicados de forma completa. Na impossibilidade de identificação completa da autoria, devese indicar pela ordem, o sobrenome seguido do prenome e dos demais nomes abreviados; ou o sobrenome e a abreviatura do prenome e dos nomes intermediários. Por exemplo, o filólogo e dicionarista Aurélio Buarque de Holanda Ferreira seria indicado da seguinte maneira: 1ª opção: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. 2ª opção: FERREIRA, Aurélio B. de H. 3ª opção: FERREIRA, A. B. de H. Atentar para o fato de que a partícula de foi indicada. As partículas fazem parte do nome. Também devem ser indicadas, mesmo quando os nomes forem abreviados parcial ou completamente. Se na listagem de documentos a serem referenciados houver pelo menos um autor com identificação do prenome e nomes intermediários de forma incompleta, os demais devem também ser indicados abreviadamente, uniformizando a apresentação. Ver seção 8 para maiores detalhes. 5.2 GLOSSÁRIO Elemento de inserção opcional, o glossário designa a lista de termos de uso específico (termos técnicos da área), devidamente acompanhados das definições, para ampliar a compreensão de sua utilização no texto. A elaboração da lista segue os mesmos critérios e modelos das listas de abreviaturas, siglas e símbolos. A figura 27 é um modelo de glossário. 5.3 APÊNDICE(S) Opcional, o apêndice é o suporte elucidativo e/ou ilustrativo elaborado pelo autor, que documenta, esclarece e confirma as idéias expressas no texto. É uma seção especial que tem o objetivo de complementar as reflexões do autor inserindo documentos ou outros itens complementares ao trabalho. Podem ser questionários, entrevistas, tabelas e gráficos e outras informações por ele coletadas e consideradas necessárias ou importantes destinados a complementar a argumentação, sem interferir ou prejudicar a unidade nuclear do trabalho. A figura 28 é um modelo de apêndice. Corresponde à primeira página de uma entrevista com total de oito páginas. Todas as referências ao entrevistado foram suprimidas. 53 GLOSSÁRIO 2 entrelinhas de 1,5 Áudio – É a parte do sinal que carrega as informações de som. Capítulo (Chapter) – Divisões de um DVD ou laserdisc, similar às faixas de um CD. Cassete – Fita magnética compactada em cartucho. CD – Abreviatura de Compact Disc, disco digital por leitura de raio laser. CD Interativo (CD-I) – Sistema lançado pela Philips, semelhante ao CD-Rom, que trabalha autônomo, sem a necessidade do computador. Reproduz tanto CDs de música como de imagem, mas não teve muito sucesso comercial e hoje está restrito a aplicações comerciais e/ou educacionais. CD-R – Abreviatura de Compact Disc Record, disco digital gravável. CD-Rom – Sistema de leitura de CD em computadores, para jogos e diversos tipos de software. CD-RW - Abreviatura de Compact Disc Rewritable, disco digital regravável. Computação Gráfica – Imagem sintetizada por computador que possui forma e movimento calculados automaticamente pelo computador. DAT - Abreviatura de Digital Audio Tape, sistema de gravação de áudio digital. Digital – Oposto ao analógico. Sistema que utiliza a forma binária (diz-se aquela que usa combinação dos números binários 1 e 0 alternadamente), de modo a manipular informações sem a perda de qualidade da mesma. DVD (Digital Video Disc) – Formato de disco do mesmo tamanho do CD, mas que permite maior armazenagem de dados. Um disco é suficiente para gravar um filme inteiro, seu making-of, comentários, clips, legendas e dublagens, com qualidade de som e imagem melhores que as do videolaser. Figura 27 – Modelo de glossário. 54 APÊNDICE A – TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTACOM PROFISSIONAL 2 entrelinhas de 1,5 Entrevistado: Entrevistador: Apresenta a idéia e pergunta: o que você acha da idéia? Entrevistado: Acho a idéia boa, só tô estranhando como fazer este consumidor ter interesse pelo comercial que está lá. Outra coisa, se entra o segundo comercial aí ele já ficou aqui no site mas o comercial é outro, né? Porque só um tem a oportunidade de entrar aqui, né? – Isto. Só tem um que tem a oportunidade, mas pelo celular... – ... Os outros podem ter a oportunidade olhando pelo celular, tá. Mas um é o que tá mais vitorioso com a melhor imagem. Claro sempre tem problemas e oportunidade, né... Então no item problemas eu vejo a dificuldade de um estar privilegiado nesta situação porque ele poderá ficar ali um tempão, né? E não dar chance pra outro, porque você não vai conseguir limitar... quem entrou no site também você não vai falar “sai daí” não pode, né... Então isto é como desvantagem, a outra, a vantagem é porque é um meio diferente. Então, você viu ultimamente teve o cartaz em banheiro, fez um sucesso danado, as coisas que têm saído diferenciadas sempre causam um grande impacto, e isto aqui tem um impacto... Só a logística é que estou um pouquinho na dúvida por causa deste sujeito sozinho aqui no monitor, porque o de celular realmente... Mas que é mais gostoso monitor que celular é, né... – Sem duvida, sem duvida... – ... e... e não gasta bateria, ah... não tem despesa nenhuma... e a idéia eu acho interessante porque você pode levar isto para um ambiente de teatro, você pode levar para um ambiente de uma exposição, para um ambiente de cinema... Você pode levar para uma série de locais que são locais públicos com concentração, onde determinadas horas têm demandas altas. Então, se estiver na ante-sala de um cinema, de um teatro, todos poderão ver os doze comerciais... – A pessoa inclusive poderia adquirir pelo celular... – Compra pelo celular. – O que você acha o mais interessante? – O mais interessante que eu acho é essa oportunidade de pegar pessoas em conjunto de um mesmo segmento... porque se elas estão ali elas fazem parte de um grupo que tem uma afinidade com aquela ação daquele momento, então você tem controle sobre isto... Então você vai para um tipo de exposição que tem gente qualificada ou outro tipo de [...] Figura 28 – Modelo de apêndice. 55 A formatação do apêndice deve obedecer a todos os critérios e padrões estabelecidos neste Manual. Elabora-se listagem de apêndices quando a quantidade exceder a dez exemplares. A quantidade de páginas de apêndices não pode ser superior ao número de páginas do texto do trabalho. A listagem deve ser feita nos mesmos moldes adotados para as listas de figuras e tabelas: fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento justificado. A exceção é título, grafado em caixa alta, estilo negrito e centralizado. Os nomes próprios, siglas e outras expressões são reguladas pelas normas ortográficas vigentes ou por outras seções deste Manual. Os títulos dos apêndices são apresentados da seguinte forma.  exemplo de grafia do título no documento: APÊNDICE A – AVALIAÇÃO NUMÉRICA … APÊNDICE B – AVALIAÇÃO …  exemplo de indicação na lista de apêndices: Apêndice A – Avaliação numérica … Apêndice B – Avaliação …  exemplo de indicação no texto: Ver Apêndice A Ver Apêndice B A figura 29 é um modelo de lista de apêndices. 5.4 ANEXO(S) Entende-se por anexo o elemento complementar, não elaborado pelo autor do trabalho, que serve para fundamentar, comprovar ou ilustrar o conteúdo do texto e suas partes. A sua apresentação é opcional. Podem ser tabelas, gráficos, quadros, ilustrações, catálogos, folders, relatórios, balanços ou balancetes e quaisquer e outras informações por ele coletadas e consideradas necessárias ou importantes destinados a complementar a argumentação, sem interferir ou prejudicar a unidade nuclear do trabalho. Quando o anexo for digitado pelo autor, a formatação seguirá todos os padrões e normas estabelecidas neste Manual. Quando for reprodução (por sistema “recortar e colar”, escaneamento ou outro processo de cópia), se aceita que tenha o formato original, inclusive podendo ser reduzido ou aumentado para melhor enquadramento na página. A figura 30 é um modelo de anexo. 56 APÊNDICES 2 entrelinhas de 1,5 Apêndice 1 – Transcrição das entrevistas em profundidade com profissionais de mídia ... 160 Apêndice 2 – Transcrição das entrevistas em profundidade com transeuntes .................... 190 Apêndice 3 – Pesquisa aplicada aos responsáveis pelos locais de veiculação .................... 210 Apêndice 4 – Demonstrativo do fluxo de caixa mensal ...................................................... 240 Apêndice 5 – Comparativo de custos para aquisição de telas touch screen ....................... 241 Apêndice 6 – Comparativo de custos para fornecimento de energia elétrica ..................... 242 Apêndice 7 – Comparativo de custos para aquisição de mobiliário ................................... 243 Apêndice 8 – Comparativo de custos para aquisição de equipametos de informática ..... 244 Apêndice 9 – Cálculo da relação custo x benefício dos sistemas de leasing ...................... 245 Apêndice 10 – Cálculo da relação custo x benefício da aquisição de equipamentos e mobiliário .................................................................................................. 246 Apêndice 11 – Comparativo dos sistemas de leasing e de aquisição direta ....................... 247 Figura 29 – Modelo de lista de apêndices. 57 ANEXO A – TABELA DE CONSUMO DE EQUIPAMENTOSELÉTRICOS 2 entrelinhas de 1,5 Fonte: CPFL, 2007. Reproduzido de (http://www.cpfl.com.br/piratininga/consumo2.htm). Figura 30 – Modelo de anexo. 58 Elabora-se listagem de anexos quando a quantidade de documentos exceder a dez exemplares. A quantidade de páginas de anexos não pode ser superior ao número de páginas do texto do trabalho. A listagem de anexos deve ser feita no mesmo padrão adotado para as listas de apêndices: fonte Times New Roman, corpo 12, caixa alta e baixa, alinhamento justificado. Exceto o título que é grafado em caixa alta, estilo negrito e centralizado. Nomes próprios, siglas e outras expressões são reguladas pelas normas ortográficas vigentes ou por outras seções deste Manual. Os títulos dos anexos não apresentados da seguinte forma.  Exemplo da grafia do título no documento: ANEXO A – PLANO ESCOLAR DA ESPM ANEXO B – TARIFAS MÉDIAS PRATICADAS PELO SISTEMA BANCÁRIO  Exemplo de indicativo na lista de anexos: Anexo A – Plano escolar da ESPM Anexo B – Tarifas médias praticadas pelo sistema bancário brasileiro  exemplo de indicação no texto: Ver Anexo A Ver Anexo B A figura 31 é um modelo de lista de anexos. 5.5 ÍNDICE(S) De inserção opcional, o índice é uma lista organizada que aparece no princípio ou fim de um documento, impresso ou eletrônico, com a indicação das páginas, para facilitar a localização das partes, capítulos, assuntos, nomes etc. nele contidos. Índice também pode ser o conjunto de indicações impressas ou eletrônicas (como o hiperlink), especialmente de letras e palavras (meio impresso), imagens ou textos (meio eletrônico), em um documento para facilitar o manuseio, localização ou registro do assunto desejado. Entre os diversos tipos de índices, são de interesse do pesquisador o analítico, o onomástico e o remissivo. O analítico é uma relação, por ordem alfabética e seguida do respectivo número da página, dos diversos assuntos, autores, lugares etc., de uma determinada obra; o onomástico é uma relação em ordem alfabética e seguida dos respectivos números de página, dos nomes próprios, citados ou tratados em um documento; o remissivo é relação alfabética dos assuntos tratados em uma obra, com indicação de página, capítulo etc. A figura 32 é um modelo orientativo para a elaboração de um índice remissivo, elaborado com o intuito de demonstrar a formatação de seus elementos formativos, com destaque para o título e espaçamento. 59 ANEXOS 2 entrelinhas de 1,5 ANEXO 1 – Tabela de audiência, share, custos e perfil por gênero de programas ............ 123 ANEXO 4 – Preços do Speedy nitro ................................................................................... 124 ANEXO 5 – Características do Speedy nitro ...................................................................... 124 ANEXO 6 – Contrato para Telefônica ................................................................................ 126 ANEXO 7 – Velocidades e preço do Ajato ......................................................................... 132 ANEXO 8 – Contrato Vírtua ............................................................................................... 138 ANEXO 9 – Contrato Dell .................................................................................................. 142 ANEXO 10 – Lojas Americanas – preços de câmaras ........................................................ 148 ANEXO 11 – Lojas Americanas – preços de móveis ......................................................... 150 ANEXO 12 – Conta de energia – Bandeirante Energia ...................................................... 151 ANEXO 13 – Buscapé – monitor touch Screen ………………………………………….. 152 ANEXO 15 – Critério de classificação econômica da ABEP ............................................. 154 ANEXO 16 –Banco de dados agregados ............................................................................ 155 Figura 31 – Modelo de lista de anexos. 60 ANEXOS 2 entrelinhas de 1,5 A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, 12 Abreviatura – de edição, 60 – de meses, 111 Abreviaturas ver Lista de abreviaturas e siglas Abstract ver Resumo em língua estrangeira Agradecimentos, 28 Alíneas, 103 Almanaque ver Modelos de referências bibliográficas Anexos, 108-120 Apêndices, 41 Figura 31 – Modelo de lista de anexos. 61 Percebe-se, então, a diferença entre sumário e índice. Sumário é uma lista resumida, com os títulos das seções de um documento, até o terceiro nível; índice é mais detalhado, mais completo, mais abrangente, chegando a minúcias quanto a assuntos, nomes ou palavras considerados importantes dentro de uma obra e que necessitam ser localizados mais rapidamente. O índice deve ser elaborado conforme a norma ABNT NBR 6034:1989. Mas não será objeto de maior discussão neste documento porque a ESPM não adota índice em seus trabalhos acadêmicos. Eventualmente um índice poderá ser incluído em trabalhos muito extensos, em função do interesse do autor ou da escolha metodológica. Neste caso, seguirá a mesma sistemática de formatação adotada para o sumário. Havendo índice remissivo, este seguirá o modelo de listas sem indicativo, como as listas de abreviaturas, siglas e símbolos, respeitando as normas especificamente padronizadas para este tipo de índice. 62 6 CITAÇÃO Há dois tipos de informação em um trabalho acadêmico: a produzida pelo autor do trabalho e a elaborada a partir de consulta a material de levantamento bibliográfico. Toda e qualquer informação que não for de autoria própria deve ser expressamente indicada e documentada no corpo do trabalho. A esse processo dá-se o nome de citação. Citar significa mencionar, fazer referência; referir ou transcrever (um texto) em abono do que se afirma. No contexto de um trabalho acadêmico, fazer citação significa apresentar informações extraídas de documentos de outros autores, geralmente especializados, para fundamentar idéia ou argumento que se pretenda defender, dando o devido crédito, ou seja, identificando a autoria. Fatos de domínio público ou de conhecimento geral, para os quais haja condições de fácil verificação, e que não difiram de uma para outra fonte, não necessitam ser documentados. Por exemplo, pode-se afirmar, sem necessidade de indicar a fonte, que o Brasil foi descoberto pelos portugueses em 1500, ou que houve censura à imprensa brasileira durante o período de governo militar. No contexto deste Manual, as citações são de dois tipos: de transcrição e de indicação de fonte. A transcrição consiste em reproduzir, de forma direta ou indireta, uma informação de outro local para o texto que se está construindo. Indicar a fonte significa mencionar quem produziu a informação, quando e de onde foi retirada. As citações no texto servem para posicionar o trabalho no contexto da temática, fornecer histórico/problema, dar credibilidade ao trabalho, conferir dados, fatos, argumentos e esquemas usados, e para fundamentar, confirmar ou corroborar as idéias defendidas. As citações podem ter duas origens: a fonte original (ou primária), ou seja, aquela que é produzida pelo próprio autor da obra; ou a secundária, que corresponde à reprodução de material constante em obra de terceiro. Deve-se dar preferência à citação de fonte primária. A fonte secundária pode ser indicada quando não se tiver acesso à fonte original A existência de citações no texto não tira a originalidade do trabalho, quando utilizadas para dar credibilidade a interpretações e conclusões. É indicativo de que houve pesquisa prévia do que já foi escrito sobre o mesmo assunto ou temática, de modo a melhorar a qualidade e o enfoque que se deseja dar ao trabalho. Incorporar idéias, dados ou frases de outro autor, sem dar-lhe o devido crédito, constitui plágio, o que pode desqualificar e até mesmo anular o mérito do estudo ou pesquisa realizada. Não se pode esquecer que o resultado do trabalho deve corresponder a uma visão pessoal e original. Desta forma, o número de citações não pode ser excessivo, ou muito 63 longas. Recomenda-se que as citações não ultrapassem catorze linhas de texto e que a autoria correspondente seja expressamente identificada. 6.1 CITAÇÃO DE TEXTO A transcrição de textos pode ser feita de forma direta ou indireta. Na forma direta, a transcrição é literal, correspondendo à reprodução exata de trechos ou partes de uma obra consultada. A forma indireta consiste na utilização de idéias e informações de outros autores, ou seja, são citadas com palavras do próprio autor, mas respeitando as idéias originais do autor citado, sem distorções ou ênfases. Deve-se usar preferencialmente a transcrição indireta de textos, pois o que se quer é apresentar a idéia e não reproduzir longos trechos do material consultado. 6.1.1 Citação Direta É a transcrição literal de parte da obra do autor consultado. Indica que a citação foi extraída de uma fonte à qual se teve acesso direto. O texto reproduzido deve aparecer entre aspas duplas, com indicação da fonte. A indicação da página é obrigatória:  citação direta de até três linhas – o texto reproduzido deve ser inserido no corpo do texto e contido entre aspas duplas. Se o texto originário já possuir palavras entre aspas duplas, estas devem ser modificadas para aspas simples. Exemplo: “A expressão ‘furiosa’ dessa estátua de que fala Rabelais, corresponde também à realidade” (BAKHTIN, 1987, p. 388);  citação direta de mais de três linhas – devem constituir um parágrafo independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado (corpo 10), sem aspas e com indicação da fonte. O espaçamento entre linhas deve ser simples. Exemplo: 4 cm A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através de seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e normas. Existem diferentes visões e compreensões com relação à cultura organizacional. O mesmo se dá em função das diferentes construções teóricas serem resultantes de opções de diferentes pesquisadores, opções estas que recortam a realidade, detendo-se em aspectos específicos (FREITAS, 1989, p. 37). Figura 33 – Modelo de citação com mais de três linhas.  citação direta com elementos complementares – após a data, especificar no texto, entre vírgulas e precedidas do termo da forma abreviada que os caracteriza (p., t., v., cap., etc.), a página, o tomo, o capítulo e/ou o volume da fonte consultada. Exemplo: 64 Segundo Prunes (2000, v. 2, p. 647-8), “a inconformidade dos demandantes, sustentando laudo pericial técnico [...]”. 6.1.2 Citação Indireta de Texto Na forma indireta, há duas modalidades de transcrição de texto: por paráfrase, que significa fazer uma tradução livre do texto, sem alteração das idéias originais, de modo a representar uma síntese pessoal, ou explicação, da idéia apresentada no texto original; ou por transliteração, que pode ser entendida como escrever de outra forma o que foi escrito pelo autor original. Não é necessário o uso das aspas. É opcional indicar página, tomo, capítulo ou volume. Exemplo: Whetmore foi quem primeiro sugeriu que a sobrevivência seria impossível se não buscassem alimentos dentre um deles, ou seja, nos seus próprios corpos (FULLER, 1976). 6.1.3 Sinais Gráficos e Informações Adicionais Na citação, supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques devem ser indicados do seguinte modo:  supressões [...] – indica omissão de palavras ou parte do texto transcrito, entre colchetes. Exemplo: Oliveiras e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os granitos profiróides pequenos é muito clara”;  interpolações [ ] – indica acréscimos, comentários ou explicações, entre colchetes. Exemplo: Desse modo, “[...] esse modelo funcionou [e ainda funciona] como critério e medida para entendermos a vida familiar brasileira ao longo do tempo”;  ênfase [!] – indica o ponto relevante enfatizado. É colocado logo após sua ocorrência. Exemplo: “Citar um autor do qual se utilizou uma idéia ou uma informação é pagar uma dívida [!]” (ECO, 1983, p. 131);  destaque – faz-se o destaque de palavra, expressão ou frase que se deseja evidenciar dentro de um texto citado grafando com sublinhado, itálico, negrito ou a associação deles. Após o término da frase com o trecho em destaque registra-se a expressão grifo nosso ou grifo do autor entre parênteses. Recomenda-se não usar duas ou mais formas gráficas no 65 mesmo destaque. É mais comum a o destaque ser feito com itálico. Exemplos: “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2. p. 12, grifo do autor). “A escolha do tipo de serviço de saúde dependia de fatores ligados à classe social antes do que variáveis associadas à gravidade dos problemas de saúde…” (COSTA; FACHINI, 1997, p. 360, grifo nosso);  como está escrito [sic] – indica incorreções e incoerências. O termo é colocado após a sua ocorrência. Exemplo: El ninõ é uma anomalia oceânica atmosférica, que não tem origem na zona tropical [sic]. “Porque proteger a coleção de vândalos eventuais [sic] é considerado mais importante do que proporcionar um serviço eficiente” (TRAVASSOS, 1997, p. 308);  tradução nossa – não fazer citações em idioma estrangeiro. Traduzir e colocar, no final da citação, a expressão “tradução nossa” entre parênteses. Exemplo: “Com sua excelente fotografia (que veio para mostrar que estamos vivendo numa época em que a fotografia não é mais uma arte pequena), [...]” (MINDLIN, 2002, tradução nossa). 6.2 CITAÇÃO DE FONTE A citação de fonte consiste na indicação da autoria do documento citado. 6.2.1 Sistemas de Citação de Fonte Segundo a norma ABNT NBR 10520:2002, há dois sistemas para a indicação da autoria de uma obra: o autor-data, onde se menciona o autor e o ano em que a obra foi publicada; e o sistema numérico, onde a autoria é indicada por um numeral. No sistema numérico, a autoria é identificada por número, e as referências podem ser organizadas de duas formas: na forma seqüencial, onde segue a ordem em que as citações são feitas; e em ordem alfabética numerada. O sistema autor-data consiste na indicação do sobrenome do autor, na forma em que aparece nas Referências, acompanhado do ano de publicação do documento. Este sistema possibilita a inclusão ou exclusão de referências na lista geral a qualquer momento e permite a imediata identificação da autoria, sem necessidade de recorrer à lista de referências. A 66 indicação do ano permite identificar a perspectiva histórica do desenvolvimento dos conceitos e métodos discutidos. Deve se atentar para o fato de que as citações no texto estão diretamente vinculadas ao sistema de organização das referências. Assim, deve ser criteriosa a escolha do sistema a ser utilizado. A ESPM adota o sistema autor-data. 6.2.2 Regras Gerais para Citação de Fonte no Sistema Autor-Data As seguintes regras devem ser observadas para citar fontes no sistema autor-data:  todas as citações devem ser feitas no corpo do texto;  com a adoção do sistema autor-data, não são utilizadas notas bibliográficas no rodapé, somente notas de conteúdo (comentários adicionais ao corpo principal do texto);  para uso de expressões latinas, utilizar apenas apud (citado por), sic (assim mesmo) e et al (indicativo de continuidade);  a expressão apud (citado por, conforme, segundo) pode, também, ser usada no texto. Exemplos: Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]. “[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946” (VIANA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-5). No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma fixação sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear;  a expressão sic (assim como) deve estar entre colchetes;  todas as citações devem ser acompanhadas da referência no sistema autor-data da obra de onde foi transcrita;  todas as obras citadas devem conter sua referência correspondente na lista de referências no final do trabalho;  quando o sobrenome do autor da citação estiver inserido na sentença, este deverá ser grafado com inicial maiúscula e, quando estiver excluído do texto, será grafado em letras maiúsculas, entre parênteses. Exemplos: Autoria não incluída no texto: (FORTUNA, 1996). Autoria no texto: Fortuna (1996), Autoria no texto, com indicação da página, seguida da citação direta: Fortuna (1996, p. 3), “o modelo bancário trazido ao Brasil pelo Império foi o europeu”. 67 Autoria no texto, seguida da citação, e indicação da página ao final da mesma: Fortuna, em 1996, afirma que “a partir dos anos 50, solidificaram-se as posições brasileiras, explodindo aos poucos seu potencial econômico” (p. 3). Autoria fora do texto, com indicação da página: “A partir dos anos 50, solidificaram-se as posições brasileiras, explodindo aos poucos seu potencial econômico” (FORTUNA, 1996, p. 3). 6.2.3 Citação de Fonte no Sistema Autor-Data A citação da autoria de documentos no sistema autor-data segue os seguintes critérios:  citação de fonte de documento de um só autor – a entrada se faz pelo sobrenome, o ano separado por vírgula ou por parênteses. Exemplos: Autoria não incluída no texto: (FREITAS, 1989). Autoria incluída no texto: Freitas (1989), Autoria incluída no texto: Freitas, em 1989,  citação de fonte de documento de dois autores – os dois são citados, ligados por ponto e vírgula (;), se não estiverem incluídos no texto; ou pela conjunção “e” se estiverem no texto. Exemplos: Autoria não incluída no texto: (VALLS; VERGUEIRO, 1998). Autoria incluída no texto: Merrian e Caffarella (1991),  citação de fonte de documento com três autores – os três autores são citados, ligados por ponto e vírgula (;), se não estiverem incluídos no texto; por vírgula (,) e pela conjunção “e” se estiverem no texto. Exemplos: Autoria não incluída no texto: (ALMEIDA, DRACTU, LARANJEIRA, 1996). Autoria incluída no texto: Almeida, Dractu e Laranjeira (1996) afirmam que [...] Almeida, Dractu e Laranjeira, em 1996,  citação de fonte de trabalho com mais de três autores – indica-se apenas o primeiro autor, seguido de et al. Exemplos: Autoria não incluída no texto: (CARDOSO et al., 1997). Autoria incluída no texto: Cardoso et al (1997) consideram [...] Cardoso et al, em 1997,  citação de fonte em que a autoria é de entidade – documento de autoria de órgão de administração direta do governo, com referência iniciada pelo nome geográfico do país, estado ou município, cita-se o nome geográfico, seguido da data do trabalho. Exemplo: 68 Dados estatísticos revelam que ocorreu um decréscimo no nível de crianças fora da sala de aula (BRASIL, 1997);  citação de documento sem autoria conhecida – com entrada determinada pelo título, bem como periódicos que foram referenciados no todo, a citação é feita usando-se a primeira palavra do título, em maiúsculas, seguida de reticências e data entre parênteses. Exemplo: “As IES implementaram mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática das suas atividades...” (ANTEPROJETO..., 1987);  citação de fonte quanto a autoria é de entidades coletivas conhecidas por siglas – são citadas pela primeira vez, por extenso, seguidas da sigla. Nas próximas citações do documento deve-se usar apenas a sigla. Exemplo: A Tab. 1 informa os dados de pessoas residentes em domicílios particulares, por sexo e situação do domicílio, dados da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);  citação de fonte com sobrenomes e datas iguais – havendo coincidência de sobrenomes e datas, diferencia-se acrescentando as iniciais dos prenomes; persistindo, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: (GIL, A., 1999), (GIL, V., 1999), (BARBOSA, Cássio, 1965), (BARBOSA, Celso, 1965);  citação de fonte de diversos documentos de mesma autoria – quando publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995), (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000);  citação de fonte de diversos documentos de mesma autoria e ano de publicação – são distinguidos pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espaçamento. Exemplos: De acordo com Reeside (1927a), (REESIDE, 1927b);  citação de fonte de diversos documentos de autorias diferentes – quando uma idéia é compartilhada por vários autores. Exemplo: Autoria não incluída no texto: Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991). Autoria incluída no texto: Cross (1984), Knox (1986) e Mezirow (1991) salientam 69 a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem. Autoria incluída no texto: Cross, em 1984, Knox, em 1986 e Mezirow, em 1991, salientaram a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem. 6.2.4 Citação de Citação Usada quando não se tem acesso ao documento original. Indica-se o sobrenome do autor original seguido da expressão latina apud ou do equivalente em português (citado por, conforme, segundo), e do sobrenome do autor em cuja obra a citação foi feita. Exemplo: Segundo Telles Jr. (1997 apud DINIZ, 1999, p. 252), “existe um critério misto, pelo qual distingue-se o direito público do direito privado [...]”. Adotada uma forma, manter o padrão, utilizando sempre a mesma expressão. 6.2.5 Citação de Fonte de Trabalho em Elaboração Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis em nota de rodapé. Exemplos: No texto: Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)¹. No rodapé: ____________________ ¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCS, 2002. 6.2.6 Citação de Fonte de Documento Eletrônico Online A citação de documentos eletrônicos segue os mesmos padrões para citação de documentos impressos. Para home page ou web site, quando não houver indicação da autoria ou responsabilidade, indica-se o endereço eletrônico como visualizado na barra de endereço do navegador (browser, em inglês) entre parênteses. Exemplo: (www.espm.br/ESPM/pt/Home/Global/SistemaBiblioteca/) 70 6.2.7 Citação de Informação Verbal Quando se desejar citar informações verbais, obtidas em aulas, palestras, debates, comunicações etc., deve-se indicar o fato por meio da expressão informação verbal, entre parênteses, e mencionar os dados disponíveis em nota de rodapé. Recomenda-se não usar informação verbal. Exemplo: No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹. No rodapé: ___________________ ¹ Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001. 71 7 NOTAS DE RODAPÉ, DE CONTEÚDO E DE REFERÊNCIA Notas são informações complementares e não essenciais à compreensão do texto, e que não necessitam estar no seu corpo. Podem estar na própria página, ao final do tópico, do capítulo ou do trabalho. A numeração pode seguir o mesmo critério, ou seja, ser reiniciada a cada página, tópico, capítulo ou ser única e consecutiva para todo o texto. Notas de rodapé são considerações ou esclarecimentos que não devem ser incluídos no texto para não interromper a seqüência lógica da leitura. São inseridas no final da página, separadas do texto principal por um traço e grafadas com letra de tamanho inferior e/ou outra tipologia, para reforçar o seu diferencial. As notas de rodapé podem ser de dois tipos: de conteúdo e de referência.  notas de conteúdo – são comentários adicionais que não precisam fazer parte do corpo principal do texto. Também conhecidas como notas explicativas. Esta é a opção adotada pela ESPM;  notas de referência – indicam as fontes citadas no texto somente interligadas na opção de sistema numérico. Todas as obras citadas deverão constar nas referências (lista em ordem alfabética numerada) no final do trabalho. Esta opção não é adotada pela ESPM. Segundo a ABNT, “deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas explicativas [de conteúdo]. As notas de rodapé [...] devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor” (ABNT NBR 10520:2002, p. 5). Assim sendo, nos trabalhos acadêmicos apresentados à ESPM, as notas de rodapé devem aparecer na margem inferior da mesma página, separadas do texto por um traço contínuo de 5 cm e digitadas com espaçamento entrelinhas simples, com fonte Times New Roman, tamanho 10. A fixação do valor de 5 cm para o tamanho do traço contínuo é indicativa. Os atuais editores de texto fazem a formatação das notas automaticamente. Desta forma, poderá haver diferença entre o aqui estabelecido e o efetivamente realizado, prevalecendo o padronizado pelo editor de texto. A numeração das notas de rodapé é feita em algarismos arábicos. Pode ser única e consecutiva para todo o documento, um capítulo ou parte dele. Não se deve iniciar nova numeração a cada página. Por padrão, a ESPM adota numeração única e consecutiva para todo o trabalho, iniciando com o número um em algarismo arábico. Exemplos: 72 No texto: O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como esta, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente¹. No rodapé: ______________________ ¹ Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens. No texto: Espera-se, desta forma, contribuir para que toda a equipe envolvida diretamente com o TCC – Secretaria, professores orientadores, estudantes pesquisadores e a coordenação do TCC¹. No rodapé: ___________________ ¹ Estão incluídos nesta equipe os acadêmicos convidados para participar das duas oficinas organizadas e da Banca Examinadora. Não usar notas de rodapé quando adotar o sistema numérico para indicar a fonte. 73 8 REFERÊNCIA Em biblioteconomia, referência é o serviço destinado a orientar os leitores na consulta às obras de referência. No contexto de trabalhos acadêmicos, o termo é aplicado a uma ou à totalidade de obras consultadas durante o processo de pesquisa, análise e elaboração do texto final. Mais que isso, constitui a base teórica fundamental de qualquer estudo, projeto ou produção científica que seja apresentada na forma padronizada de trabalho científico. Foi necessário estabelecer uma padronização para que houvesse unidade de formato, fixando os elementos que devem fazer parte de uma referência bibliográfica de publicações mencionadas em um trabalho realizado segundo as normas do trabalho científico, sejam eles teses, dissertações, artigos, livros e outros produzidos e/ou divulgados no ambiente acadêmico. Referência é um conjunto de elementos descritivos e essenciais que permitem a identificação e localização de um documento ou parte dele, divulgado em diferentes suportes ou formatos. Elementos complementares poderão ser aduzidos sempre que necessário para facilitar a identificação. A forma de elaboração e de apresentação de referências é padronizada por norma específica, atualmente, a norma ABNT NBR 6023:2002. Entretanto, neste documento, foram feitas algumas adaptações para atender aos interesses da ESPM. A referência pode aparecer no rodapé; no fim de texto ou capítulo; em lista de referências; ou tecendo resumos, resenhas e recensões. A ESPM adota uma única lista de referências. Deve ser apresentada no fim do documento, após a conclusão. 8.1 DEFINIÇÕES1 As seguintes definições são necessárias para entender os elementos de uma referência:  auto(es) – pessoa física responsável(eis) pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento;  autor(es) entidade(s) – instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros, responsável(eis) por publicações em que não se distingue autoria pessoal;  capítulo, seção ou parte – divisão de um documento, numerado ou não;  documento – qualquer suporte que contenha informação registrada. Incluem impressos, 1 Transcrito, da norma ABNT NBR 6023:2002, p. 2 e 3. Complementado com comentário adicional, quando necessário. 74 manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entre outros;  documento eletrônico – “documento existente em formato eletrônico acessível por computador” (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 1997, p. 4);  edição – todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz. Pertencem à mesma edição de uma obra todas as suas impressões, reimpressões, tiragens etc., produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira publicação;  editora – casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela produção editorial. Conforme o suporte documental, outras denominações são utilizadas: produtora (para imagens em movimento), gravadora (para registros sonoros), entre outras;  elementos de referência – a referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares;  ilustrador(es) – pessoa(s) física(s) ou entidade(s) responsável(eis) pelos elementos gráficos presentes em um documento;  monografia (ou publicação monográfica) – item não seriado isto é, item completo, constituído de uma só parte, ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas. Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, TCCs, RES, PI, PIC, trabalhos semestrais de avaliação, trabalho de conclusão de cursos de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros);  publicação periódica – publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente. Inclui periódicos, jornais, publicações anuais (relatórios, anuários etc.), atas, comunicações de sociedades;  referência – conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual;  separata – publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, capítulo de livro, colaborações em coletâneas etc.), mantendo exatamente as mesmas características tipográficas e de formatação da obra original, que recebe uma capa, com as respectivas informações que a vinculam ao todo, e a expressão “Separata de” em evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio autor da parte, ou pelo editor;  subtítulo – informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento;  suplemento – documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo, sendo 75 sua relação com aquele apenas editorial e não física, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração própria;  título – palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um documento;  tradutor(res) – pessoa(s) física(s) ou entidade(s) responsável(eis) por traduzir o conteúdo de documento para um idioma diferente do original. 8.2. ELEMENTOS DA REFERÊNCIA A referência padrão é constituída de elementos essenciais. Quando considerado necessário, podem ser acrescentados elementos complementares, que ampliam as informações nele constantes, facilitando a sua identificação e diferenciação de outros documentos com titulação assemelhada:  elementos essenciais – são informações indispensáveis à identificação do documento e estritamente vinculadas ao suporte documental, variando conforme o tipo. Nos livros e folhetos (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros), são elementos essenciais: autoria, título, edição, local, editora e data de publicação. Para a ESPM o subtítulo e o número de páginas de documentos impressos são elementos essenciais;  elementos complementares – são informações opcionais, somadas às informações essenciais. Permitem uma melhor caracterização do documento. São retirados do próprio documento ou de outras fontes de informação, indicando-se os dados obtidos entre colchetes. Exemplos: Com elementos essenciais: FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 8. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. 392 p. Com elementos complementares: HEDGECOE, John; FORD, Leonard. Manual do fotógrafo. Tradução de Gabriel Tranjan, Norma Freire e Sílvio Rolim. Rio de Janeiro: JB, 1982. 352 p., il. 8.3 REGRAS PARA COMPOSIÇÃO DAS REFERÊNCIAS As seguintes regras devem ser seguidas na composição de uma referência:  os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada, conforme modelo de referências na figura 26;  as referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto, para que se possa 76 identificar individualmente cada documento, em espaço simples (entrelinha simples no Word2) e separadas entre si por dois espaços simples (duas entrelinhas simples, no mesmo Word);  a referência pode aparecer no final do texto e em lista de referências. A ESPM adota uma única lista a ser apresentada no final do texto, logo após a conclusão;  indicam-se os autores, de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido dos prenomes e outros sobrenomes, abreviados ou não. A ESPM utiliza autores com seus nomes por extenso (sem abreviaturas), quando disponível está informação. Com diversidade de autoria, prevalecerá a forma que contemplar a todos. Na impossibilidade de os autores serem referenciados pelos seus nomes completos, é preferível que os demais também sejam abreviados, para uniformizar a referenciação;  a principal fonte de elementos para compor as referências é o próprio documento;  a ABNT prevê destaque para os títulos de publicações. A ESPM adota o negrito para destacá-los nas referências. Quando existir subtítulo, este deve ser grafado com letras minúsculas (exceto nome próprio, quando terá a inicial em maiúscula; e abreviatura e siglas, que são grafados na forma normalizada), precedido de dois pontos. Deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento, isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas;  a ordenação utilizada para referências é a alfabética;  utiliza-se a expressa latina In seguida de dois pontos para indicar a subordinação de parte de uma obra à obra maior. Esta é referenciada de forma completa em seu todo, seguida pelo intervalo das páginas onde se encontra, individualizando a parte referenciada;  na obtenção de dados para a elaboração da referência, e mesmo sua forma de apresentação, deve ser respeitada a seguinte hierarquia: ficha catalográfica do documento, dados constantes no documento, norma da ABNT, este Manual. Na impossibilidade de ser seguida esta hierarquia, prevalecerá o estabelecido neste Manual. Modelo de lista de referências na figura 26. 8.4 APRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS DA REFERÊNCIA São descritos, nas seções seguintes, os elementos de uma referência, com 2 Editor de textos componente da suíte Office de softwares de escritório de propriedade da Microsoft Corporation. 77 exemplos. 8.4.1 Autor Pessoa física ou entidade responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento. É fundamental para a referenciação e para a indicação da fonte do material consultado ou transcrito. 8.4.1.1 Um autor Inicia-se a entrada pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido do prenome e do outro sobrenome, se houver. Exemplo: PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 234 p. 8.4.1.2 Dois a três autores Quando houver dois ou três autores, os nomes devem ser separados por ponto e vírgula, seguido de espaço. Exemplos: FLINK, Salomon J.; GRUNEWALD, Donald. Administração financeira. Rio de Janeiro: LTC, 1975. v. 1. DAVIS, Mark M.; AQUILANO Nicholas J.; CHASE, Richard B. Fundamentos da administração da produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 598 p. 8.4.1.3 Acima de três autores Quando houver mais de três autores, indica-se somente o primeiro, acrescentandose a expressão latina et al. Exemplo: LEMES JR., Antônio Barbosa. et al. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 698 p. 8.4.1.4 Sobrenomes Os sobrenomes são indicados na maneira seguinte:  Parentesco – os nomes que contêm forma de parentesco serão considerados como parte integrante do sobrenome (mas não considerados como entrada), tais como: Júnior, Sobrinho, Neto, Filho. Exemplo: 78 FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 1997. 367 p.  espanhol – a entrada é feita pelo penúltimo sobrenome. Exemplo: DIAZ BORDENAVE, Juan E. Além dos meios e mensagens: introdução à comunicação como processo, tecnologia, sistema e ciência. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 114 p.  inglês – segue a regra geral, exceto quando for precedido de Mac, Mc etc. Exemplo: McCARTHY, David. Arte pop. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. 80 p.  chinês – o nome chinês já é formado com o sobrenome antecedendo o prenome. Exemplo: MAO, Tse-tung. Uno studio sull’educazione fisica e tutte le poesie. Florença: Sansoni, 1971.  composto de substantivo + adjetivo. Exemplo: CASTELO BRANCO, Renato. História da propaganda no Brasil. São Paulo: T.A. Queiroz, 1990. 485 p.  ligado por hífen. Exemplo: SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. 41. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1992. 95 p.  Pseudônimo – no caso da obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adotada pelo autor. Quando o verdadeiro nome for conhecido deve-se indicá-lo entre parênteses após o pseudônimo. Exemplos: DINIZ, Júlio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p. TAHAN, Malba (Julio César de Mello e Souza). O homem que calculava. 22. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 214 p. 8.4.1.5 Autoria desconhecida Quando se desconhece a autoria de uma obra, a entrada deve ser feita pelo seu título, com a primeira palavra em letras maiúsculas, sem destaque gráfico. Exemplo: DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p. 8.4.1.6 Autor repetido Em trabalhos que buscam acompanhar a evolução do conhecimento sobre determinado tema ou enfoque de estudo, é comum serem consultados trabalhos de um mesmo 79 autor, para conhecer o seu pensamento inicial ou para demonstrar que houve mudança ou abandono da concepção inicial. Ao ser referenciado, o nome pode ser substituído, nas referências subseqüentes, por um traço equivalente a seis espaços. Exemplos: FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. ______. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1983. ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998. 8.4.1.7 Responsabilidade intelectual Em algumas obras a temática é desenvolvida com diferentes enfoques e com variedade de autores. Quando isto ocorre, geralmente um autor, ou grupo de autores, fica com a responsabilidade pelo conjunto da obra. Quando houver indicação explícita de responsabilidade, em coletâneas de vários autores, a entrada será feita pelo nome do responsável, seguida pela abreviatura singular da função desenvolvida (organizador, coordenador, editor, compilador etc.), com inicial maiúscula e entre parênteses. Havendo até três responsáveis, todos são indicados; existindo mais de três, indicase apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al., seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação, com inicial maiúscula e entre parênteses. Exemplo: PREDEBON, José (Org.). Propaganda: profissionais ensinam como se faz. São Paulo: Atlas, 2000. 223 p. CASANOVA, Marco; CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu et al (ed.). Bancos de dados geográficos. Curitiba: MundoGEO, 2005. 8.4.1.8 Autor entidade As obras de responsabilidade de entidades (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso, em caixa alta. Quando a editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não deve ser indicada. Exemplos: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. 80 COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE. Panorama social de América Latina y el Caribe – 1998. Santiago, 1999. 8.4.1.9 Entidade com denominação genérica Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence. Exemplo: SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p. 8.4.1.10 Entidade vinculada a um órgão maior Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar, no final, a unidade geográfica que identifica a jurisdição, entre parênteses. Exemplos: BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Rentabilidade das empresas siderúrgicas no Brasil. Informe Setorial Mineração e Metalurgia, n. 21. Rio de Janeiro, 1998. BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria–Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p. BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1929-1834. Lisboa, 1983. 95 p. 8.4.2 Título e Subtítulo O título é elemento essencial para referenciar uma obra; o subtítulo complementa a informação necessária à sua identificação. 8.4.2.1 Título de monografia O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois pontos. O título é destacado em negrito. A primeira letra deve ser maiúscula, as demais minúsculas, com exceção dos nomes próprios, científicos, abreviaturas e siglas. Aplica-se a livro, folheto, dicionário, manual, guia, catálogo, almanaque, enciclopédia, resenha, norma técnica, relatório, trabalho acadêmico etc. Exemplos: 81 RODRIGUES, A. Medina; CASTRO, Dácio A. de; COSTA, Fernando dos S. et al. Antologia da literatura brasileira: textos comentados – do classicismo ao pré-modernismo. São Paulo: Marco, 1979. v. 1. VERAS, R.P. País jovem com cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994. Quando o título e o subtítulo forem muito longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências. Exemplos: JACQUES, Paulinho. A Constituição explicada: as emendas constitucionais e os atos institucionais básicos... 5. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Forense, 1983. Quando a obra não possuir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do documento entre colchetes. Exemplo: ENANPAD, 27., 2003, Atibaia. [Trabalhos apresentados]. Atibaia: Parafuso, 2003. 8.4.2.2 Título de periódico Aplica-se a fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na integra. Os títulos de periódicos são referenciados no todo. Indica-se o nome completo, sem abreviaturas, em maiúsculas. Exemplos: REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1973-1992. SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362. Quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro. Opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o do primeiro pelo sinal de igualdade. Exemplo: BRAZILIAN JOURNAL OF POLITICAL OF ECONOMY = REVISTA DE ECONOMIA E POLÍTICA. São Paulo: 34. ed, 1981- . Trimestral. Quando o título e o subtítulo forem longos, é permitido suprir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências. 82 8.4.3 Artigo de Periódico Aplica-se à matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc. Deve-se escrever o título do artigo (considerando os artigos definidos e indefinidos), usando-se apenas a primeira letra em maiúscula, com exceção dos nomes próprios, científicos, abreviaturas e siglas. O título do periódico vem após o título do artigo, com a primeira letra de cada palavra em maiúscula, grafado em negrito. Exemplos: PENTEADO, J. Roberto Whitaker. O conceito de marketing aplicado à escola particular. Revista da ESPM, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 62-5, maio/jun. 1998. SILVA, L.K.; RUSSOMANO, F.B. Subregistro da mortalidade materna no Rio de Janeiro, Brasil: comparações com dois sistemas de informação. Boletim de la Oficina Sanitaria Panamericana, 1996, v. 120, p. 36-43. 8.4.4 Edição Quando houver indicação de edição, esta deve ser transcrita utilizando-se numerais ordinais, seguidos de ponto (.) e da abreviatura da palavra “edição” (ed.), ambas na forma adotada na língua do documento, sendo dispensável a menção e reimpressão e tiragem. Não se menciona a primeira edição. Exemplos: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia geral. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 1985. 382 p. SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 390 p. KOCK, Timothy; MACDONALD, S. Scott. Bank management. 5th ed. USA: South Western, 2003. 888 p. A versão de documento eletrônico deve ser referenciada de forma igual à da edição impressa. Exemplo: ASTROLOGY source. Version 1.0A. Seatle: Multicom Publishing, c1994. 1 CDRom. 8.4.5 Emendas e Acréscimos Indicam-se emendas e acréscimos à edição de forma abreviada. A ESPM não utiliza emendas e acréscimos em referências. Exemplo: 83 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2128 p. 8.4.6 Local da Publicação O nome do local (cidade de publicação) deve ser indicado tal como figura no documento. Exemplo: GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em cinco movimentos. São Paulo: Atlas, 1997. 249 p.  locais homônimos – acrescenta-se o nome do estado, do país etc. Exemplos: Viçosa, AL Viçosa, MG Viçosa, RJ  mais de um local – indica-se o primeiro ou o mais destacado. Exemplo: CERVO, A.L. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 209 p.  local subentendido – quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes. Exemplo: LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p.  sem local – utilizar a expressão Sine loco de forma abreviada entre colchetes [S.l.], quando não encontrar o local da publicação. Exemplo: VICTORIA, Luiz A. P. Método prático de análise léxica e de análise sintática. 2. ed. [S.l.]: Livraria Império, 1958. 8.4.7 Editora O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para a identificação. Exemplo: LEMES JR., Antônio Barbosa. et al. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 698 p. Nota: No documento consta como Editora Atlas. 84  duas editoras – indicam-se ambas, com os seus respectivos locais. Se as editoras forem três ou mais, indica-se somente a primeira. Exemplo: AFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coords.) História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1995. 968 p.  editora não identificada deve ser indicada a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Exemplo: PETERS, Lynn Herman. Administração e sociedade. São Paulo: [s.n.], 1975. 196 p.  sem local e editora – utilizam-se ambas as expressões, abreviadas, entre colchetes [S.l.: s.n.]. Exemplo: LEHFELD, Neide A. O jovem e a ciência: a iniciação científica. [S.l.: s.n.], 1994.  Não se indica a editora se for a instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 19941995. Viçosa, MG, 1994. 385 p. 8.4.8 Data A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Elemento essencial para a referência, sempre deve ser mencionada, seja de publicação, de distribuição, do copyright, de impressão, de apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico ou outra. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 19941995. Viçosa, MG, 1994. 385 p. Se nenhuma data de publicação, distribuição, copyright etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado adiante: [1990 ou 1991] [1991?] [1990] [entre 1980 e 1990] [ca. 1990] [199-] [199-?] [19--] [19--?] um ano ou outro Data provável Data certa, não indicada no item use intervalos menores de 20 anos Data aproximada década certa década provável século certo século provável 85 Exemplo: FLORENZANO, Everton. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p.  Vários volumes – indicam-se as datas mais antigas e as mais recentes da publicação, separadas por hífen. Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização da antigüidade ao XX século. Rio de Janeiro: Briguiet, 1926-1940. 4 v.  Publicação em curso – indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço. Exemplo: BRAZILIAN JOURNAL OF POLITICAL OF ECONOMY = REVISTA DE ECONOMIA POLÍTICA. São Paulo: Ed. 34, 1981- . Trimestral. ISSN 01013157.  Publicação periódica encerrada – indicam-se as datas iniciais e finais do periódico de edição. Exemplo: DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria, 1957-1968. Mensal.  Meses – devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. O mês de maio não é abreviado em português. Exemplo: MEIRELLES, Durval; UCHOA, Roberto Gil. A globalização das economias e as transformações no mercado de trabalho em tempos de pós-modernidade. Revista da ESPM, São Paulo, v. 10, n. 5, p. 84-95, set./out. 2003.  Estações do ano – se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos. Exemplo: LITTLE, John D. Decision suport systems for marketing managers. Journal of Marketing, p. 11, Summer 1979. 8.4.9 Descrição Física A descrição física do documento é referenciada da seguinte maneira:  Paginação – a pode-se registrar o número da última página ou folha, seguido da abreviatura “p” ou “f”, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos), quando foi utilizada a obra toda. Exemplo: ADLER, Nancy J. International dimensions of organizational behavior. 4th ed. Cincinnati: South-Western, 2002. xv, 391 p. 86  Documento em um único volume – deve-se indicar o número total de páginas ou folhas seguido de “p.” ou “f.” (respectivamente, abreviatura das palavras página e folha). Exemplo: GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em cinco movimentos. São Paulo: Atlas, 1997. 249 p.  Documento em mais de um volume – deve-se indicar a quantidade de volumes, seguidos da abreviatura “v.”. Exemplo: TOURINHO FILHO, Fernando da C. Processo penal. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1994. 4 v.  Partes de publicações – mencionam-se os números das folhas ou página inicial ou final, precedido da abreviatura “p.” ou “f.”, ou indica-se o número do volume utilizado, precedido da abreviatura “v”. Exemplos: OLIVEIRA JR., Moacir de Miranda. Competências essenciais e conhecimento na empresa. In: FLEURY, Maria Tereza Leme (Org.). Gestão estratégica do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2001. p. 121-56. MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980. v. 11.  Paginação irregular – indica-se esta característica, quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for irregular. Exemplo: KUNTZ, Ronald A. Marketing político: manual de campanha eleitoral. 2. ed. São Paulo: Global, 1988. Não paginado. MARQUES, Marisa Pelosi; LANZELOTTE, Rosana de Saldanha da Gama. Banco de dados e hipermídia: construindo um metamodelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular. 8.4.10 Série e Coleção Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas relativas a série e/ou coleção. Os títulos de séries e coleções e sua numeração indicam-se entre parênteses, tal como aparecem no documento. A ESPM não referencia série ou coleção. Exemplo: FLINK, Salomon J.; GRUNEWALD, Donald. Administração financeira. Rio de Janeiro: LTC, 1975. 295 p. (Universitária de Administração, 2). 87 8.4.11 Notas Sempre que necessário podem ser incluídas notas com informações complementares ao final da referência, sem destaque tipográfico. Exemplo SPIEGEL, Murray R. Estatística: resumo da teoria, 383 problemas resolvidos, 416 problemas suplementares. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1993. 643 p. Bibliografia.  documento em fase de publicação. Exemplo: SOUZA, Francisco Alberto Madia de. Marketing trends 2005: as mais importantes tendências do marketing para os próximos anos. São Paulo: Makron Books, 2004. No prelo.  documentos traduzidos – pode-se indicar o título no idioma original, quando mencionado. Exemplo: TOFFLER, Alvin. A empresa flexível. Tradução de Pinheiro de Lemos. 7. ed. Rio de Janeiro: Record, 1997. 244 p. Título original: The adaptive corporation.  Dissertações, teses e/ou outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em nota – o tipo de documento (monografia, dissertação, tese etc.), o grau, a vinculação acadêmica, local e a data da defesa, mencionados na folha de aprovação (se houver). Exemplo: SOARES, Lúcia Fernanda Misse. Imagens da criança na propaganda de vestuário infantil: fatores que interferem na constituição da identidade da criança. 2000. 125 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade São Marcos, São Paulo, 2000. 8.5 MODELOS DE REFERÊNCIAS SEGUNDO A ABNT Apresentamos, nesta seção, exemplos de referências extraídas ou baseadas na norma ABNT NBR 6023:2002. Eles podem orientar a elaboração de referências dos documentos citados nos trabalhos acadêmicos realizados na ESPM. Quando houver divergência entre o que está exposto neste Manual e a Norma, prevalece o padrão adotado neste documento, até que nova revisão seja divulgada. Lembramos o afirmado anteriormente: na elaboração de referências as fontes primárias são a ficha catalográfica e os dados constantes no documento. A forma de apresentação na ficha prevalece sobre a Norma, e ambas se subordinam ao apresentado neste documento, quando informado com a frase adotada pela ESPM, expressão equivalente, ou texto destacado em negrito. Para melhor efeito didático e correspondência visual com o resultado esperado por 88 quem irá consultar este Manual, os exemplos estão com a mesma formatação, alinhamento e espaçamento normalizado para a lista de referências. 8.5.1 Regras de Apresentação Como as definições já foram apresentadas na seção 8.1, resumimos a seguir as regras para elaboração de referências estabelecidas pela norma ABNT NBR 2023:2002:  na Norma, o termo monografia engloba livros, folhetos, dicionários, manuais, guias, catálogos, almanaques, enciclopédias, folderes, resenhas, normas técnicas, relatórios e trabalhos acadêmicos (como teses, dissertações, TCCs e outros);  o termo evento representa o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações);  os elementos essenciais e complementares são apresentados em seqüência padronizada;  nas obras consultadas online, são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico. Deve ser apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.  a Norma não recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes;  a composição da referência deve ser obedecida a seqüência dos elementos, conforme apresentado na próxima seção;  as referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento;  o espaçamento é de uma entrelinha simples e a separação entre as referências se faz através de duas entrelinhas simples;  quando em nota de rodapé, a referência será alinhada a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, para que o expoente seja destacado. Não há espaço entre as referências. Como a ESPM não aceita indicação de referência em nota de rodapé, este item não se aplica aos trabalhos produzidos ou divulgados no âmbito da Escola;  a pontuação segue padrões internacionais. Deve ser uniforme para todas as referências;  as abreviaturas devem obedecer a norma ABNT NBR 10520:2002;  o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico), utilizado para destacar o elemento título, deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. A ESPM adota o negrito para destacar elementos na referência;  o exposto no item anterior não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de 89 responsabilidade. Nestas o elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas;  Referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios;  Ao se optar pela indicação de elementos complementares, estes devem estar em todas as referências da lista;.  as omissões podem ser resolvidas consultando o Código de Catalogação AngloAmericano vigente (vide referência neste documento) ou contatando o SBE. 8.5.2 Monografia no Todo Inclui livro, folheto, dicionário, manual, guia, catálogo, almanaque, enciclopédia, folder, resenha, norma técnica, relatório e trabalhos acadêmicos (como teses, dissertações e outros). Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Indicação de tradutor/revisor, etc. Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. nº de páginas ou volume. Exemplos de livro: MULLIN, Bernard J.; HARDY, Stephen; SUTTON, Willian A. Marketing esportivo. Tradutor: Carlos Alberto Silveira Netto Soares. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 335 p. GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-2. ISBN 85-228-0268-0. Exemplo de dissertação: MEY, Eliane Serrão Alves. Catalogação e discrição bibliográfica: contribuições a uma teoria. Brasília, DF: ABDF. Originalmente apresentada como dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, 1986. Exemplo de norma técnica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2005. 9 p. Exemplo de guia: 90 LUQUET, Mara. Guia valor econômico de planejamento da aposentaria. São Paulo: Globo, 2001. 134 p. Exemplos de catálogo: CESAER: catálogo de empresa do setor aeroespacial do Brasil. São José dos Campos: Centro Técnico Aeroespacial, 1996/1997. 277 p. MUSEU DA IMIGRAÇÃO (São Paulo), SP). Museu da Imigração – S. Paulo: catálogo. São Paulo: 1997, 16 p. Exemplos de dicionário: HOUAISS, Antonio; SALLES E VILLAR, Mauro de. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 2922 p. HOUAISS, Antonio (Ed.) Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. Edição exclusiva para o assinante da Folha de S. Paulo. Exemplos de manual: FRANCA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 3. ed. Belo Horizonte: UFMF, 1996. 191 p. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. Estudo de impacto ambiental – EIA, Relatório de Impacto Ambiental – RIMA: manual de orientação. São Paulo: 1989, 48 p. (Série Manuais). Exemplos de folder: ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING. Está na hora de você saber umas verdades: Biblioteca Central – SP. 2. semestre 2003. [São Paulo, 2003]. 1 folder. INSTITUTO MOREIRA SALLES. São Paulo de Vincenzo Pastore: fotografias – de 26 de abril a 3 de agosto de 1997, Casa de Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, MG. [S.l.], 1997. 1 folder. Apoio Ministério da Cultura: Lei Federal de Incentivo à Cultura. Exemplo de folheto: IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993, 41 p. Exemplos de resenha: PRESSER, Mario Ferreira. Políticas econômicas e regimes cambiais: uma resenha crítica da contribuição do mainstream na década de 80. Economia e Sociedade – Revista do Instituto de Economia da Unicamp, Campinas, n.14, p. 21-66, jun. 2000. 91 PRESSER, Mario Ferreira. Políticas econômicas e regimes cambiais: uma resenha crítica da contribuição do mainstream na década de 80. Economia e Sociedade – Revista do Instituto de Economia da Unicamp, Campinas, n.14, p. 21-66, jun. 2000. Exemplos de almanaque: Sem autoria: ALMANAQUE Abril 98. 24. ed. São Paulo, 1998. 706 p. Com autoria: TORELLY, M. Almanaque para 1949: primeiro semestre ou Almanaque d’A Manhã. Ed. Fac-sím. São Paulo: Studioma: Arquivo do Estado, 1991. (Coleção Almanaques do Barão de Itararé). Contém iconografia e depoimentos sobre o autor. Exemplos de relatório: PROGRESSO econômico e social na América Latina – relatório 2004: procuramse bons empregos – o mercado de trabalho na América Latina. São Paulo: Banco Interamericano de Desenvolvimento, 2004. 330 p. PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: Fundap, 1994. 317 p. Inclui índice. ISBN 85-7285-026-0. Exemplo de enciclopédia (sem autoria): ENCICLOPÉDIA Delta de história geral. Rio de Janeiro: Delta, c1969. 5 v. 8.5.3 Monografia em Meio Eletrônico Inclui os mesmos tipos indicados no item anterior, em meio eletrônico (disquetes, CD-Rom, Zip Drive, online etc.). As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Formato padrão CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local de publicação: Editora, data de publicação. Descrição física. Notas. Nº de CD-Rom. Exemplo de livro: FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: versão 2.0. Rio de Janeiro: Imago, 2003. 1 CD-Rom. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: opcionalmente acrescida dos dados referentes à hora, minutos e segundos. Ao se buscar um material eletrônico na internet para usar como fonte de citação, recomenda-se verificar se ele não é de pouco duração, de modo a permitir a confirmação posterior. 92 Formato padrão online: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação. Descrição física. Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de livro online: CUNHA, Euclides da. Os sertões. São Paulo: Três, 1984. Disponível em: <http://users.cmg.com.br/~secult/>. Acesso em: 4 jun. 2001. Exemplo de enciclopédia online: ITAÚ CULTURAL. Enciclopédia Itaú Cultural de artes visuais. Coordenado por Ricardo Ribenboim. São Paulo, 2000. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br>. Acesso em: 4 jun. 2001. 8.5.4 Parte de Monografia Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra com autor e/ou título próprios. Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Chama-se a atenção que o destaque deve ser feito no título da obra como um todo, e não na parte transcrita. Formato padrão: SOBRENOME, Prenome do autor do capítulo. Título: subtítulo (se houver) do capítulo. In: SOBRENOME, Prenome do autor da monografia. Título da monografia: subtítulo (se houver). Edição. Local de publicação: Editora, data de publicação. Nº do volume, capítulo, Página inicial e final da parte. Exemplos de livro: ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. Exemplo de dicionário: CONSOANTE. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p. 534. Exemplo de relatório: BANCO Central do Brasil. Política monetária. In: ______. Relatório de inflação. Brasília, DF, v. 6, n. 1, mar. 2004. p. 57-69. 93 8.5.5 Parte de Monografia em Meio Eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquete, CD-Rom, online etc.). Quando se tratar de obras consultas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Formato padrão CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor do capítulo. Título do capítulo: subtítulo (se houver). In: SOBRENOME, Prenome do autor da monografia. Título da monografia: subtítulo (se houver). Edição. Local de publicação: Editora, data da publicação. Nº do volume, capítulo, página inicial e final da parte. Nº de CDRom. Exemplo de livro em CD-Rom: CALDEIRA, J. et al. A luta contra o tráfico. In: ______. (Org.). Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. cap. 8, p. 141-198. 1 CD-Rom. Formato padrão online: SOBRENOME, Prenome do autor do capítulo. Título do capítulo: subtítulo (se houver). In: SOBRENOME, Prenome do autor da monografia. Título da monografia: subtítulo (se houver). Edição. Local de publicação: Editora, data da publicação. Nº do volume, capítulo, página inicial e final da parte. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de livro online: MITCHELL, Karen J. et al. (Ed.). Testing and licensing beginning teachers. In: ______. Testing teacher candidates: the role of licensure tests in improving teacher quality. Washington: National Academic Press, 2001. p. 34-69. Disponível em: <http://www.nap.edu/books/0309074207/html>. Acesso em: 12 maio 2004. 8.5.6 Publicação Periódica no Todo Publicação em qualquer tipo de suporte editada em unidades físicas sucessivas, com designação numérica e/ou cronológica destinada a ser continuada indefinidamente. Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.). 94 A referência é utilizada em listas de referências e catálogos de obras preparadas por livreiros, bibliotecas ou editores. Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, datas de início e de encerramento da publicação, se houver. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento. Formato padrão para coleção: TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, ano do primeiro volume- ano do último volume (para coleção encerrada). Periodicidade. Exemplo de coleção: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . Trimestral. Formato padrão para fascículos: TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, volume, número, ano. Nº de páginas. Exemplo de fascículo: HARVARD BUSINESS REVIEW. Boston: Harvard Business School, v. 82, n. 3, mars. 2004. 108 p. Formato padrão de edição especial: TÍTULO do volume (ou fascículo ou número especial ou suplemento). Título do periódico, local de publicação, volume, número, ano. Tipo de publicação. Exemplo de edição especial: COMO ficar mais bonito e saudável. Veja, São Paulo, v. 36, n. 29, dez. 2003. Edição Especial. 8.5.7 Publicação Periódica em Meio Eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim etc., acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-Rom, online etc.). Quando necessário, podem ser acrescentadas informações complementares para melhor identificar o documento. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder conforme indicado em 8.5.2. Formato padrão de coleção online: TÍTULO DE PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, ano do primeiro volume – ano do último volume (se a coleção foi encerrada). Periodicidade. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. 95 Exemplo de coleção online: AMANHÃ. Porto Alegre: Plural Comunicação, 2000- . Mensal. Disponível em: <http://amanha.terra.com.br/institucional/revista.asp>. Acesso em: 12 maio 2004. Formato padrão de edição especial online: TÍTULO do volume (ou fascículo, número especial ou suplemento). Título do periódico, Local de publicação: Editora, volume, número, ano. Tipo de fascículo. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de edição especial online: 25 anos da Revista Ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, DF: IBICT, v. 25, n. 3, set./dez. 1996. Edição Especial. Disponível em: <http://www.ibict.br/>. Acesso em: 12 maio 2004. Formato padrão de coleção em CD-Rom: TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, ano do primeiro volume – ano do último volume (para coleção encerrada). Periodicidade. Nº de CD-ROM. Exemplo de coleção em CD-Rom: THE APPLICATION of information Technologies to Engineering and Science Education. Ieee Transactions on Education, New York, v. 39, n. 3, Aug. 1996. Special Issue. 1 CD-Rom. Formato padrão de fascículo em CD-Rom: TÍTULO do volume (ou fascículo, número especial ou suplemento). Título do periódico, Local de publicação: Editora, volume, número, ano. Tipo de fascículo. Nº de CD-Rom. Exemplo de fascículo em CD-Rom: THE APPLICATION of information Technologies to Engineering and Science Education. Ieee Transactions on Education, New York, v. 39, n. 3, Aug. 1996. Special Issue. 1 CD-Rom. 8.5.8 Parte de Publicação Periódica Inclui artigo de periódico científico (e/ou revista de divulgação), artigo de jornal e caderno. Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, datas de início e término da publicação, se houver. Podem ser acrescentados informações complementares à referências para melhor identificação do documento. Formato padrão de artigo em periódico científico: SOBRENOME, Prenome do autor do artigo. Título do artigo: subtítulo (se houver). Título do periódico (abreviado ou não), Local de publicação, volume, nº do fascículo capítulo, nº da página inicial e final, mês abreviado (se houver). Ano. 96 Exemplo de artigo em periódico científico: SILVA, Andréa Lago da; ALCÂNTARA, Rosane Chicarelli. Mudanças nos relacionamentos e estratégias para melhor coordenação da cadeia de suprimentos. RAUSP – Revista de Administração, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 49-58, jul./set. 2001. Formato padrão de artigo de jornal: SOBRENOME, Prenome do autor do artigo. Título: subtítulo (se houver). Título do Jornal, Local de publicação, data da publicação do jornal com mês abreviado. Seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Exemplo de artigo de jornal: NAVES, Thales P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. 8.5.9 Parte de Publicação Periódica em Meio Eletrônico São válidos os mesmos elementos citados acima, acrescido das informações relativas à descrição física e do meio eletrônico. Quando consultado online, indicar conforme 8.5.2. Formato padrão de parte de publicação online: SOBRENOME, Prenome do auto do artigo. Título: subtítulo (se houver). Título do periódico, local de publicação, volume, número ou fascículo, página inicial e final, mês abreviado. Ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de parte de publicação online: SOUZA, Francisco das Chagas de. Formação de bibliotecários para uma sociedade livre = University education or librarians for a free society. Encontros BIBLI. Revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n. 11, p. 1-13, jun. 2001. Disponível em: <http://www.encontrosbibli.ufsc.br/Edicao_11/francisco.pdf>. Acesso em: 14 maio 2004. Formato padrão de parte de publicação em CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor do artigo. Título do artigo, Local de publicação, volume, número do fascículo, página inicial e final, mês abreviado (se houver). Ano. Nº de CD-Rom. Exemplo de parte de publicação em CD-Rom: FONTES FILHO, J. R. O empreendedorismo no sistema cultura brasileiro: a história do Barão de Mauá. Enanpad, 27., 2003. 1 CD-Rom. 8.5.10 Evento no Todo Inclui o conjunto total de documentos apresentados em eventos (atas, anais, 97 proceedings, resumos, abstracts, resultados etc). São elementos essenciais: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e data da publicação. Pode-se acrescentar elementos complementares para melhor identificar o documento. Formato padrão de evento no todo: NOME DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico., ano, Local onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Local de publicação: Editora, ano da publicação. Descrição física. Exemplo de evento no todo: ENCONTRO ANNUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓSGRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 20., 1996, Angra dos Reis. Anais... Angra dos Reis: Enanpad, 1996. 10 v. 8.5.11 Evento no Todo em Meio Eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder conforme 8.5.2. Formato padrão de evento online: NOME DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico., ano, Local onde se realizou o evento. Título da publicação do evento: subtítulo (se houver). Local de publicação: Editora, ano da publicação. Descrição física. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de evento online: INTERNATIONAL CONGRESS ON INDUSTRIAL AND APPLIED MATHEMATICS, 4th, 1999, Edinburgh. Abstracts... Edinburgh: ICIAM, 1999. Disponível em: <http://www.ma.hw.ac.uk/iciam99>. Acesso em: 5 jun. 2001. Formato padrão de evento em CD-Rom: NOME DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico., ano, Local onde se realizou o evento. Título da publicação do evento: subtítulo (se houver). Local de publicação: Editora, ano da publicação. Descrição física. Nº de CR-Rom. Exemplo de evento em CD-Rom: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 22., 1998, Foz do Iguaçu. Anais eletrônicos... Foz do Iguaçu: Anpad, 1998. 1 CD-Rom. 98 8.5.12 Parte de Evento Parte de evento corresponde a cada trabalho apresentado ou atividade desenvolvida no evento. Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada. Elementos complementares podem ser acrescentados para melhor identificar o documento, quando necessário. Formato padrão de parte de evento: SOBRENOME, Prenome do autor do trabalho. Título do trabalho: subtítulo (se houver). In: NOME DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico, ano, Local onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Local de publicação: Editora, data da publicação. Descrição física. Exemplo de parte de evento: CARVALHO NETO Antônio Moreira de. Novas formas de organização no setor público e as mudanças na natureza do trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO, 20., 1996, Angra dos Reis. Anais... Angra dos Reis: Anpad, 1996. p. 89-100. 8.5.13 Parte de Evento em Meio Eletrônico São indicados os mesmos elementos relativos ao evento no todo, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de evento consultado online, proceder de acordo com 8.5.2, indicando o endereço eletrônico apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Formato padrão de parte de evento online: SOBRENOME, Prenome do autor do trabalho. Título do trabalho: subtítulo (se houver). In: NOME DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico, ano, Local onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Local de publicação: Editora, data da publicação: Descrição física. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de parte de evento em meio eletrônico: FIGUEIREDO, Carlos. A linguagem racista no futebol brasileiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÖRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: UFF, 1998. Disponível em: <http://www.geocities.com/Athens/Stux/9231/ racismo>. Acesso em: 14 abr. 2000. 99 Formato padrão de parte de evento em CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor do trabalho. Título do trabalho: subtítulo (se houver). In: NOME DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico, ano, Local onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Local de publicação: Editora, data da publicação: Descrição física. Nº de CD-Rom. Exemplo de parte de evento online: ALBERTINI, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: um estudo no setor bancário. In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 22., 1998, Foz do Iguaçu. Anais eletrônicos... Foz do Iguaçu: Anpad, 1998. 1 CD-Rom. 8.5.14 Trabalho Acadêmico no Todo São válidos os mesmos padrões indicados em 8.5.1, ou seja, autoria, título da parte, seguidos da expressão In: e da referência completa do trabalho no todo. Podem ser acrescidas outras informações que contribuam para melhor identificação do documento. Formato padrão de trabalho acadêmico no todo: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Ano de depósito. Nº de volumes ou folhas. Trabalho de Conclusão Curso (Graduação em...) ou (Especialização em...) ou Dissertação (Mestrado em...) ou Tese (Doutorado em...) ou outro assemelhado – Faculdade de ... (ou) Instituto de... da Universidade, Local da defesa, Ano da defesa. Exemplo de trabalho acadêmico no todo: GIGLIO, Ernesto M. Contribuição ao desenvolvimento de um modelo de estratégia orientada para a satisfação do consumidor no ramo imobiliário. 2002. 288 f. Tese (Doutorado em Administração) – Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo – USP, São Paulo, 2002. 8.5.15 Parte de Trabalho Acadêmico Os elementos são os mesmos informados em 8.5.3, ou seja, autoria, título da parte, seguidos da expressão In: e da referência completa do trabalho no todo. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento. Formato padrão de parte de trabalho acadêmico: SOBRENOME, Prenome do autor. Título do capítulo: subtítulo (se houver). In: ______. Título do trabalho de conclusão do curso ou tese ou dissertação ou outro assemelhado: subtítulo. Ano de depósito. volume (ou) folhas iniciais e finais da parte. Trabalho de Conclusão do Curso (Graduação em...) ou (Especialização em...) ou Dissertação (Mestrado em...) ou Tese (Doutorado em...) ou outro assemelhado – Faculdade de ... (ou) Instituto de... da Universidade, Local da defesa, Ano da defesa. Página inicial e final do trecho consultado. 100 Exemplo de parte de trabalho acadêmico: ALMEIDA, Silvia Rebouças Pereira de. Estudo de caso: Makro Atacadista e sua fornecedora Panamco. In: ______. O uso da tecnologia da informação para viabilizar uma estratégia competitiva em um ambiente de logística integrada: estudo de caso do Makro e Panamco da Coca-Cola. 2002 f. 99-160. Dissertação (Mestrado em Administração e Planejamento) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, São Paulo, 2002. 8.5.16 Trabalho Acadêmico no Todo em Meio Eletrônico São válidas as mesmas informações indicadas 8.5.12, acrescidas da descrição física do suporte eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder conforme 8.5.2. Formato padrão de trabalho acadêmico online: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Ano de depósito. Nº de volumes ou folhas. Trabalho de Conclusão Curso (Graduação em...) ou (Especialização em...) ou Dissertação (Mestrado em...) ou Tese (Doutorado em...) ou outro assemelhado – Faculdade de ... (ou) Instituto de... da Universidade, Local da defesa, Ano da defesa. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de trabalho acadêmico online: FUJITA, M. S. L. PRECIS na língua portuguesa: uma experiência com a indexação de artigos periódicos brasileiros. 1985. 249 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – USP, 1985. Disponível em: <http://www.cgb.unesp.br/e-theses>. Acesso em: 20 dez. 2001. Formato padrão de trabalho acadêmico em CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Ano de depósito. Nº de volumes ou folhas. Trabalho de Conclusão do Curso (Graduação em...) ou (Especialização em...) ou Dissertação (Mestrado em...) ou Tese (Doutorado em...) ou outro assemelhado – Faculdade de ... (ou) Instituto de... da Universidade, Local da defesa, Ano da defesa. Nº de CD-Rom. Exemplo de trabalho acadêmico em CD-Rom: NASCIMENTO, Camila Pagamisse; LOW, Cíntia Sales; COTELLESSA, Rodrigo de Brito. Siemens Celulares: Móbile. 2002. 126 f. Trabalho de Conclusão do Curso (Graduação em Comunicação Social) – Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM, São Paulo, 2002. 1 CD-Rom. 8.5.17 Parte de Trabalho Acadêmico em Meio Eletrônico São válidas as mesmas informações indicadas 8.5.13, ou seja, autoria, título da parte, seguidos da expressão In: e da referência completa do trabalho no todo (incluindo a 101 descrição do tipo de trabalho e da entidade, do curso e da entidade depositária). Acrescidas da descrição física do suporte eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Formato padrão de parte de trabalho acadêmico online: SOBRENOME, Prenome do autor. Título do capítulo: subtítulo (se houver). In: ______. Título do trabalho de conclusão do curso ou tese ou dissertação ou outro assemelhado: subtítulo. Ano de depósito. volume (ou) folhas iniciais e finais da parte. Trabalho de Conclusão do Curso (Graduação em...) ou (Especialização em...) ou Dissertação (Mestrado em...) ou Tese (Doutorado em...) ou outro assemelhado – Faculdade de ... (ou) Instituto de... da Universidade, Local da defesa, Ano da defesa. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de parte de trabalho acadêmico online: LEITE, I. T. A. A floresta tropical: sucessão e dinâmica de clareiras. In: ______. Aspectos fisioecológicos da germinação de sementes de Miconia cinnamomifolia: (D.C.) Naud. – Milastomataceae. 1998. f. 5-7. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas – Biologia Vegetal) – Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista – Unesp, Rio Claro, 1998. Disponível em: <http://www.cgb.unesp.br/e-theses>. Acesso em: 20 nov. 2001. Formato padrão de parte de trabalho acadêmico em CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor. Título do capítulo: subtítulo (se houver). In: ______. Título do trabalho de conclusão do curso ou tese ou dissertação ou outro assemelhado: subtítulo. Ano de depósito. volume (ou) folhas iniciais e finais da parte. Trabalho de Conclusão do Curso (Graduação em...) ou (Especialização em...) ou Dissertação (Mestrado em...) ou Tese (Doutorado em...) ou outro assemelhado – Faculdade de ... (ou) Instituto de... da Universidade, Local da defesa, Ano da defesa. Nº de CD-Rom. Exemplo de parte de trabalho acadêmico em CD-Rom: RIDENTE JR., José Luiz. Anexo III: banco de dados. In: ______. Prevenção e controle da erosão urbana: bacia do córrego do Limoeiro Machado, SP. 2000. Dissertação (Mestrado em Geociências e Meio Ambiente) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista – Unesp, Rio Claro, 2000. 1 CD-Rom. 8.5.18 Imagem em Movimento Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros. Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas. Quando necessário, acrescentam-se elementos 102 complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: TÍTULO completo. Direção. Produção. Roteiro. Intérpretes, Música (indicação de responsabilidades relevantes, todos os nomes na ordem direta: Diretor, Produtor, Realizador, Roteirista, outros) Coordenação (se houver). Local: Produtora, Distribuidora, ano. Especificação do suporte com detalhes, características físicas, (duração em minutos), sonoro ou mudo, legendas e gravação. Exemplos de imagem em movimento: CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtegaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Lê Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min.), son., color., 35 mm. MARKETING e vendas do século XXI. Apresentação de Luiz A. Marins. São Paulo: Commit, [1999?]. 1 videocassete (53 min), VHS, NTSC, son., color. BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), whitescreen, color. Produzido por Warner Vídeo Home. Baseado na novela “Do androids dream of electric sheep?” de Philip K. Dick. 8.5.19 Documento Iconográfico Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo (slide), diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros. Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte. Podem ser acrescentados elementos complementares para melhor identificar o documento. Formato padrão: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data. Especificação do suporte. Notas. Exemplos de documento iconográfico: KOBAYASHI, Kioto. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm. GOLDIM, José Roberto. Ética, ética médica e bioética. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001. 13 slides, color., Slides gerados a partir do software PowerPoint. 103 O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm. 8.5.20 Documento Iconográfico em Meio Eletrônico Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo (slide), diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros que podem ser consultados em meio eletrônico. Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte. Elementos complementares podem ser acrescentados à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão de documento icongráfico online: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data. Especificação do suporte. Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de documento iconográfico online: STOCKDALE, René. When’s recess? [2002?]. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://www.webshots.com/g/d2002/1-nw/20255.html>. Acesso em: 13 jan. 2001. Formato padrão de documento iconográfico em CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data. Especificação do suporte. Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de documento iconográfico em CD-Rom: ESTAÇÃO da Cia. Paulista com locomotiva elétrica e linhas de bitola larga. 1 fotografia. p&b. In: LOPES, Eduardo Luiz Veiga. Memória fotográfica de Araraquara. Araraquara: Prefeitura do Município de Araraquara, 1999. 1 CDRom. 8.5.21 Documento Cartográfico Inclui atlas, mapa, globo, fotografias aéreas entre outros. As referências devem obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando aplicável. Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data da publicação, designação específica e escala. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. 104 Formato padrão: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data. Número de unidades físicas, indicação de cor; dimensões. Escala. Notas. Exemplos de documento cartográfico: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa do Brasil. Rio de Janeiro, 1994, 1 mapa: color. 120 cm x 100 cm. Escala: 1:6.000.000. ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 Atlas. Escalas variam. MAPA múndi. São Paulo: Geomapas, 2001. 1 mapa color., 1,36 cm x 140 cm. Escala 1:30.000.000. 8.5.22 Documento Cartográfico em Meio Eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para material cartográfico, acima citadas, acrescidas das informações relativas à descrição física do suporte eletrônico. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Formato padrão de documento cartográfico online: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data. Número de unidades físicas, indicação de cor; dimensões. Escala. Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de documento cartográfico online: ATLAS ambiental da Bacia do Rio Corumbataí. Rio Claro: CEAPLA, IGCE, UNESP, 2001. Disponível em: <http://www.rc.unesp.br/igce/ceapla/atlas>. Acesso em: 8 abr. 2002. Formato padrão de documento cartográfico em CD-Rom: SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data. Número de unidades físicas, indicação de cor; dimensões. Escala. Notas. Nº de CD-Rom. Exemplo de documento cartográfico em CD-Rom: PERCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala indeterminável. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994, 1 CD-Rom. 105 8.5.23 Textos Manuscritos Se o manuscrito não tiver título próprio deve-se indicar a natureza do material. Ex: [Diário de Bridget Jones]. Os detalhes não extraídos do documento são colocados entre colchetes. Exemplos: [cartas], [telegramas], [cartões-postais] etc. Formato padrão: SOBRENOME, Prenome do Remetente. [Tipo de correspondência] data, local de emissão [para] SOBRENOME, Prenome do Destinatário. Local a que se destina. Total de folhas. Notas. Manuscrito. Exemplo de texto manuscrito: CASTRO, Marcos. [Carta] 23 abr. 2004, São Paulo [para] PIRES, Izilda, São Paulo. 3 f. Solicita informações sobre trabalhos de conclusão de curso da ESPM. Manuscrito. 8.5.24 Entrevista Gravada A referenciação segue a regra geral. Os elementos essenciais são: entrevistado, título e subtítulo (se houver), tipo de entrevista, data da entrevista, entrevistador(es), meio de divulgação, local e data da divulgação, suporte, notas. Formato padrão: SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Título: subtítulo. Data. Nome(s) do(s) entrevistador(es) Meio de divulgação (periódico, TV, rádio etc.), Local, data. Nota de entrevista. Exemplo de entrevista gravada: SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: Senai-SP, 1991. 2 cassetes sonoros. Entrevista concedida ao Projeto Memória do Senai-SP. 8.5.25 Documento Sonoro no Todo Inclui disco, compact disc (CD), cassete, rolo, entre outros. Os elementos essenciais são: compositor(res) ou intérprete(es), título, local, gravadora (ou equivalente), data e especificação do suporte. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: COMPOSITOR, EXECUTOR ou INTÉRPRETE (do disco, CD etc). Título do disco, CD etc. Local: Gravadora (ou equivalente), ano. Especificação do suporte com características físicas. 106 Exemplos de documento sonoro: ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988, 1 disco. MPB especial. [Rio de Janeiro]: Globo: Movieplay, c1995. l CD. THE BEST of 70’s. Manaus: Nova Forma, [2003]. 1 CD. 8.5.26 Parte de Documento Sonoro Inclui partes e faixas de documentos sonoros. Os elementos essenciais são: compositor(res) ou intérprete(es), título, seguidos da expressão In: e de referência do documento sonoro no todo. No final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de individualizar a parte referenciada. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: COMPOSITOR, EXECUTOR ou INTÉRPRETE da música ou faixa de gravação. Título da música. Direção artística. Produtores, Arranjadores. In: COMPOSITOR, EXECUTOR ou INTÉRPRETE (do disco, CD, etc). Título do disco, CD, etc. Local de gravação: Gravadora (ou equivalente), data. Especificação do suporte com características físicas. Exemplo de parte de documento sonoro: GINO, Alberto. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro. Lado A, faixa 1. 8.5.27 Partitura Inclui partituras impressas e em suporte ou meio eletrônico. São elementos essenciais: autor(es), título, local, editora, data, designação específica e instrumento a que se destina. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data. Designação específica. Instrumento. Exemplo de partitura: GALLET, Luciano (Org.). Canções populares brasileiras. Rio de Janeiro: Carlos Wehns, 1851. 1 partitura (23 p.). Piano. 107 8.5.28 Partitura em Meio Eletrônico As referências devem seguir os padrões indicados para partitura, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se conforme 8.5.2. Acrescentar, quando necessário, elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver).Local: Editora, data. Designação específica. Instrumento. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de partitura online: OLIVA, Marcos; MOCOTÓ, Tiago. Fervilhar: frevo. [19--?]. 1 partitura. Orquestra. Piano. Disponível em: <http://openlink.br.inter.net/picolino/ partitur.htm>. Acesso em: 5 jan. 2002. 8.5.29 Documentos de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico Inclui base de dados, listas de discussão, sites, arquivos em disco rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros. Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder conforme 8.5.2. Formato padrão para base de dados: SOBRENOME, Prenome do Autor. Título do serviço ou produto. Versão (se houver). Local: Editora ou fornecedor, ano. Nº de CD-Rom. (ou) Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de base de dados: BIBLIOTECA REGIONAL DE MEDICINA. Bibliografia brasileira de odontologia. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/>. Acesso em: 20 maio de 2003. Formato padrão para programa de computador (software): SOBRENOME, Prenome do autor. Titulo: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano. Notas. Quantidade e suporte (Nº de CD-Rom, DVD, disquete e outros). (ou) Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de programa de computador (software) em CD-Rom: MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-Rom. 108 Formato padrão para lista de discussão: SOBRENOME, Prenome do autor do e-mail original (mesmo que seja resposta). Título. (assunto da mensagem) Nome da lista de discussão. (se houver) Mensagem disponível em: <endereço eletrônico da lista>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de lista de discussão: BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: <lisserv@bdt.org.br>. Acesso em: 25 nov. 1998. Formato padrão para site (home page): NOME DO PROPRIETÁRIO. Título: subtítulo (se houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de site (home page): ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA (Abigraf). Portal Abigraf: o portal da indústria gráfica. Disponível em: <http://www.abigraf.org.br>. Acesso em: 9 fev. 2007. Formato padrão para mensagem eletrônica (e-mail): SOBRENOME, Prenome do autor da mensagem. Titulo (assunto da mensagem) [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <endereço eletrônico> em dia mês abreviado. Ano. Exemplo de mensagem eletrônica (e-mail): SILVA, Jonas da. Correção de referências bibliográficas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por mrsantos@vortex.ufrgs.br em 10 jun. 2000. A norma da ABNT é taxativa: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando não de dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e efêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa (ABNT NBR 6023:2002, p. 13). Assim sendo, recomenda-se não usar e-mail como fonte de informação em trabalhos acadêmicos. 8.5.30 Documento Jurídico Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais). 8.5.30.1 Legislação Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais 109 infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decretos em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros) Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. Quando publicada em formato abrangido pelo termo monografia (livro, guia, coletânea, catálogo etc.), a referência deverá seguir o padrão adotado para o respectivo suporte. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE. [Constituição (ano de promulgação)]. Título e numeração, data. Descrição ou Título da publicação, dados da publicação. Exemplo de Constituição: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginária, São Paulo, v. 59, p. 1996, out./dez. 1995. Exemplo de Constituição com complemento: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 77 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex: legislação federal e marginária, São Paulo, v. 59, p. 1996, out./dez. 1995. Exemplo de código: BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. Exemplo de código com complemento: BRASIL. Código civil. Organização de Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. Exemplos de coletânea: SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-20, 1998. BRASIL. Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação – edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento. 110 Exemplos de coletânea com complemento: SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-20, 1998. BRASIL. Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex: coletânea de legislação – edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento. Exemplo de publicação pelo Diário Oficial: BRASIL. Medida Provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. Exemplo de publicação pelo Diário Oficial com complemento: BRASIL. Medida Provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa direta em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. Exemplo de resolução do Poder Legislativo: BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n 17º, de 1991. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-7, maio/jun. 1991. Exemplos de resolução do Poder Legislativo com complemento: BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n 17º, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, através de revogação do parágrafo 2º, do artigo 1º da Resolução nº 72, de 1990. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-7, maio/jun. 1991. 8.5.30.2 Jurisprudência Corresponde a decisões judiciais e compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais. Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão: JURISDIÇÃO. Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou ementa). Número. Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data. Dados da publicação. 111 Exemplo de súmula: BRASIL. Supremo Tribunal Federal Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p. 16. Exemplo de súmula com complemento: BRASIL. Supremo Tribunal Federal Súmula nº 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p. 16. Exemplo de Habeas corpus: BRASIL. Superior Tribunal da Justiça. Habeas corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-40, mar. 1998. Exemplo de Habeas corpus com complemento: BRASIL. Superior Tribunal da Justiça. Processual Penal. Habeas corpus. Constrangimento ilegal. Habeas corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-40, mar. 1998. Exemplo de cabeçalho de sentença sobre apelação: BRASIL. Tribunal Regional Federal (5ª Região). Apelação cível nº 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-62, mar. 1998. Exemplo de cabeçalho de sentença sobre apelação com complemento: BRASIL. Tribunal Regional Federal (5ª Região). Administrativo. Escola Técnica Federal. Pagamento de diferenças referentes a enquadramento de servidor decorrente da implantação de Plano Único de Classificação e Distribuição de Cargos e Empregos, instituído pela Lei nº 8.270/91. Predominância da lei sobre a portaria. Apelação cível nº 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-62, mar. 1998. 8.5.30.3 Doutrina Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos de periódicos, papers etc). É referenciada conforme o tipo de publicação. 112 Exemplo: BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995. 8.5.30.4 Documento jurídico em meio eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, e com informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Formato padrão online: JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE. [Constituição (ano de promulgação)]. Título e numeração, data. Descrição ou Título da publicação, dados da publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplo de documento jurídico com acesso online: BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id= LEI%209897>. Acesso em: 22 dez. 1999. Formato padrão CD-Rom: JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE. [Constituição (ano de promulgação)]. Título e numeração, data. Descrição ou Título da publicação, dados da publicação. Nº de CD-Rom. Exemplo de documento jurídico em CD-Rom: LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-Rom. Inclui resumos padronizados das normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1949, assim como textos integrais de diversas normas. 113 9 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO A apresentação de trabalhos acadêmicos deve refletir o resultado do esforço intelectual para analisar o tema escolhido, comprovar familiaridade e compreensão da complexidade do objeto estudado. Clareza, impessoalidade, coesão, coerência do texto; organização, estruturação e consistência das idéias; fundamentação teórica sólida; adequação às normas técnicas e à estética gráfica demonstram cuidado com a redação e apresentação de um trabalho científico de qualidade. As facilidades proporcionadas pelo instrumental eletrônico adequado e disponível (editores de texto, planilhas de cálculo, gerenciadores de bancos de dados, softwares de apresentação) possibilitam maior uniformidade estética e visual de textos, ilustrações, gráficos e tabelas impressos. Na defesa oral os softwares de apresentação são auxiliares poderosos do estudante e do profissional em aulas, exposições, palestras, seminários, demonstrações de negócios etc. Um “bom visual” influencia muito mais na decisão de compra de um produto do que o manual de operação ou as suas detalhadas especificações. Vale para produtos, para pessoas e para trabalhos acadêmicos. Nas seções anteriores deste documento foram apresentadas as “detalhadas especificações” para a apresentação de trabalhos acadêmicos com base em diversas normas, em especial a norma ABNT NBR 14724:2005. As seções seguintes sintetizam os critérios que devem ser adotados para padronizar o “visual” dos trabalhos apresentados na ESPM. 9.1 REDAÇÃO A redação de um trabalho acadêmico consiste na expressão, por escrito, dos resultados do estudo ou investigação realizado anteriormente. É uma exposição bem fundamentada do material recolhido, que foi estruturado, analisado e elaborado de forma objetiva, precisa e clara. São regras básicas em qualquer texto, especialmente nos científicos: saber o que vai ser escrito e para quê; escrever só sobre o que se conhece ou se estudou; idéias devem ser concatenadas e informadas de maneira lógica; regras gramaticais e ortográficas são guia para um bom texto; argumentação demasiadamente abstrata deve ser evitada; usar o vocabulário técnico estritamente necessário e adequado; não repetir detalhes supérfluos; unidade e equilíbrio das partes devem ser mantidos; por fim, uma revisão criteriosa é fator primordial para que o texto final corresponda ao que foi proposto apresentar. 114 A apresentação do problema investigado e seu relacionamento com outros trabalhos formam os antecedentes que justificam a pesquisa. Deve incluir a formulação do problema de pesquisa, a formulação de hipóteses (se houver), a delimitações do assunto e os objetivos propostos. Ao revisar a bibliografia, o autor demonstrará conhecimento de literatura básica sobre o assunto, resumindo os resultados de estudos feitos por outros autores, com suas respectivas citações. Para tanto, recomenda-se consulta a livros, monografias, dissertações, teses ou artigos científicos publicados em revistas com corpo editorial qualificado. Todo documento explorado deve constar na listagem bibliográfica prévia, tanto na fase de fichamento quanto de redação do trabalho. São referenciados somente os documentos efetivamente utilizados e citados. O objetivo poderá ser incluído na introdução, a critério do aluno e seu orientador. O(s) objetivo(s) podem ser divididos em gerais e específicos. Uma descrição breve, porém completa da metodologia adotada, permite a compreensão e interpretação dos resultados, bem como a reprodução do estudo e utilização do método por outros pesquisadores. Os resultados são a discussão e apresentação, de forma detalhada, da análise dos dados e a que fim chegou-se, permitindo ao leitor a percepção completa dos resultados obtidos. Podem-se incluir tabelas ou figuras em geral (desenhos, gráficos, mapas, esquemas, modelos, fotografias etc.). Discussão é a comparação dos resultados alcançados pelo estudo com aqueles descritos na revisão da literatura. Conclusão é a síntese final do trabalho. Deve constituir uma resposta que atenda aos objetivos propostos na pesquisa. A responsabilidade acadêmica e social impõe lisura no trato com os documentos do processo ensino-aprendizagem de modo a recompensar o esforço realizado na pesquisa e elaboração do texto definitivo a ser apresentado aos examinadores. 9.1.1 Estilo, Estruturação e Organização O trabalho científico utiliza linguagem técnica (acadêmica e didática). A finalidade é transmitir conhecimentos. A linguagem, embora científica, deve ser didática. Requer perfeição gramatical e ortográfica, evitando vocabulário popular, vulgar, e também o pomposo. Sua finalidade é a objetividade, o trabalho científico deve ser impessoal. Ao elaborar o texto deve-se ter em mente que a apresentação e o desenvolvimento do assunto será dividido em capítulos e seções, variando sua estrutura de acordo com a área do conhecimento e a natureza do trabalho. 115 O texto deve espelhar os princípios da redação científica. Em português, com linguagem clara, exata e concisa, sendo preferível o uso da conjunção impessoal dos verbos. Frases curtas, aliadas à simplicidade, tornam a leitura agradável. Completa-se evitando estilo prolixo, retórica excessiva ou confusa. Adoção de vocabulário adequado ao assunto estudado demonstra familiaridade com tema e premia o leitor. Não deve ser muito hermético ou tecnicista, a ponto de a compreensão ficar restrita. Lembrar que a disseminação do conhecimento hoje se faz muito rapidamente, tanto na forma impressa quanto eletrônica. A organização interna do trabalho é de responsabilidade do próprio estudante, com a aprovação de seu professor orientador. Exige-se adoção de um esquema de organização. Deve ser seguido coerentemente em todo o trabalho, observando o disposto neste Manual. Com relação ao estilo as seguintes providências devem ser tomadas:  manter a redação impessoal (terceira pessoa do singular), evitando o uso da primeira pessoa;  parágrafos devem ser unidades de pensamento coerentes e consistentes;  evitar períodos demasiadamente longos;  suas frases independentes e gramaticalmente completas, não unidas por uma conjunção, não devem ser separadas por vírgula (usar ponto e vírgula ;).  não usar artigos antes de abreviaturas ou nomes próprios;  manter coerência e uniformidade no uso de nomes, abreviações, termos e símbolos;  Evitar expressões e frases introdutórias que possam gerar interpretações indesejadas: obviamente, certamente, é claro, por motivos óbvios, como já foi dito antes, possivelmente, é provável que etc.;  Evite emprestar atributos humanos o objetos inanimados: os resultados sugerem, os dados apontam, do ponto de vista do software, o programa rodou, etc. Quanto ao conteúdo, tomar os seguintes cuidados:  ter atenção com a organização do material apresentado – pensar sobre o texto: quais são os seus propósito e escopo, que idéias e informações são relevantes; planejar o que será escrito: fazer um esboço dos tópicos e onde será necessária uma maior ênfase;  não apresentar material irrelevante – considerar as necessidades do leitor e o que é esperado que ele já saiba; evitar o uso de palavras em número superior ao necessário para transmitir um pensamento;  o material apresentado deve ser equilibrado, revelando um esforço em procurar conhecer todas as facetas de um problema; 116  não apresentar conclusões sem fundamentação – evidências devem ser apresentadas para generalizações e hipóteses assumidas;  ser crítico em relação ao material fichado e referenciado – o fato de um artigo ter sido publicado não quer dizer que ele estabelece a última palavra sobre o assunto abordado;  quando necessário, considerar que ao optar por uma dentre várias hipóteses, deve-se dar preferência à explicação mais simples que se ajuste a todas as evidências. O resumo requer cuidado na forma e conteúdo. Evitar usar tradutores eletrônicos de texto. Confiar a redação do abstract a um professor, parente ou amigo. O trabalho será incorporado ao acervo da Biblioteca da ESPM, ficando à disposição de interessados no seu conteúdo. Criteriosa revisão ortográfica, gramatical, de citações, fontes e dados estatísticos é recomendada para evitar omissões, enganos e duplicidade de informação. Para impedir a existência de errata, deve ser feita criteriosa revisão ortográfica, depois de concluída a redação e antes da encadernação. 9.1.2 Regras Básicas O trabalho acadêmico de qualidade deve ter em seu autor um conhecedor das regras da gramática e da ortografia, do bem escrever. Redigir um trabalho monográfico é boa montar um excelente portifólio para mostrar em uma entrevista de seleção. Não deixe esta oportunidade passar o mercado de trabalho está muito competitivo. Dicionários, manuais de redação de revistas e jornais, livros de referência e sites especializados da internet são fontes e ferramentas úteis para a busca de vocábulo correto, expressão bem construída, resolução de dúvidas ortográficas etc. Os professores, parentes e amigos também podem colaborar. Não se pode desprezar a parcela de contribuição das pessoas com as quais se convive. Com relação à redação do texto, há recomendações básicas a respeitar:  clareza, precisão, objetividade e concisão;  intercalação de períodos de curta e média extensão;  parágrafos nem curto e nem muito longo;  simplicidade e ordem direta;  não começar períodos ou parágrafos seguidos com a mesma palavra, nem uso repetido da mesma estrutura de frase;  evitar retórica e hermetismo como gírias, jargões e coloquialismo;  o tempo é precioso. Um fato pode ser relatado em longo texto ou com poucas palavras;  saber usar as palavras técnicas corretamente; 117  os termos técnicos, quando necessários, devem ser imediatamente explicados;  há uma palavra certa para cada situação. Ex.: preços são cobrados e não praticados;  não usar modismos e lugares comuns – a nível de, deixar a desejar, chegar a um denominador comum, transparência, instigante, pano de fundo, estourar como uma bomba, encerrar com chave de ouro, segredo guardado a sete chaves, dar o último adeus, vou estar (falando, atendendo, passando... ) etc.;  dispensar preciosismos ou expressões que pretendem substituir termos comuns;  o mesmo vale para palavras e formas empoladas ou rebuscadas;  só escrever os termos que usar – rejeitar e não declinar, protelar ou adiar e não procrastinar, demora e adiamento a delonga, antipatia a idiossincrasia, discórdia ou intriga a cizânia, obscurecer a obnubilar etc.;  evitar superlativos ou palavra de valor absoluto ou muito enfático, adjetivos e superlativos;  deixar de lado termos coloquiais e gírias – só reproduzir se usadas por entrevistados;  rigor na escolha das palavras – sempre há uma palavra para determinada situação;  o primeiro parágrafo deve, de preferência, responder a seis perguntas básicas – o que, quem, quando, onde, como e por quê. Essas perguntas devem ter suas respostas até o segundo parágrafo, no máximo. Essa regra é fundamental para a introdução e o resumo;  evitar vícios lingüísticos para encadear parágrafos. Exemplo: por outro lado, enquanto isso, ao mesmo tempo, não obstante, isto é etc.;  precisão é essencial para a confiabilidade – conferir os nomes das fontes, referências, somas, datas, horários, fórmulas, enumerações etc.;  se há vários textos para ler, marcar as informações mais relevantes de cada um deles ou fazer fichamento – ganha-se tempo e evita-se deixar de lado dado relevante;  ler o texto até o fim – a informação que se deseja pode estar no fim da última página;  mencionar sempre a fonte da informação;  na primeira citação colocar a expressão por extenso, seguida por sua sigla ou abreviatura entre parênteses;  em caso de dúvida, consultar literatura de referência, professores e até mesmo colegas. Os erros comuns de ortografia podem ser evitados com providências simples:  consultar o dicionário na dúvida sobre a grafia de uma palavra;  observar a concordância verbal e temporal;  a crase é uma fusão da preposição a com o artigo feminino a;  sujeito e predicado de uma frase não devem ser separados por vírgula; 118  espaço não deve separar uma palavra de um sinal de pontuação (erro comum principalmente no uso de dois pontos (:) e ponto de interrogação (?);  após um sinal de pontuação deve haver espaço;  grafar os termos estrangeiros em itálico, as expressões de destaque em negrito;  termos coletivos são usados no singular: programas ou software (nunca softwares), circuitos ou hardware (não hardwares). 9.1.3 Alfabeto Como o trabalho será apresentado na língua portuguesa, nunca é demais lembrar: o alfabeto português é composto fundamentalmente de 23 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t. u, v, x, z. Além dessas letras, há três que só se podem usar em casos especiais: k, w, y. Emprega-se o k em abreviaturas e símbolos, em palavras estrangeiras de uso internacional, termos técnicos, expressões matemáticas, notação científica etc. Exemplos: K = potássio e Kelvin (na física, intervalo unitário de temperatura na escala absoluta); Kr = criptônio; kg = quilograma; km = quilômetro; kl = quilolitro; kB ou kilobyte = mil bytes; kW = quilowatt; km/h = quilometro por hora; kWh = quilo-watt-hora etc. Perceber que a grafia correta é quilo e não kilo: quilômetro, quilograma, quilolitro, quilohertz, quilowatt etc. A abreviatura é que é com k: km, kg, kl, kHz, kW etc. Os derivados portugueses de nomes próprios estrangeiros devem escrever-se de acordo com as formas primitivas. Exemplos: franklianiano, kantismo, kardecismo, kepleriano, perkinismo etc. Usa-se o w como símbolo e abreviatura, em palavras estrangeiras de uso internacional, termos técnicos, expressões matemáticas, notação científica etc. Exemplos: kW = quilowatt; W = tungstênio e oeste (ponto cardeal); w = watt; wh = watt-hora; ws = watt-segundo; Wb = weber; WNW = oeste-noroeste; WWW = World Wide Web (abreviatura em inglês de rede mundial de computadores) etc. Nos derivados vernáculos de nomes próprios estrangeiros, adotar as formas que estão em harmonia com a primitiva. Exemplos: darwinismo, wagneriano, zwinglianista, weberiano, wesphalense etc. 119 O y também se emprega em abreviaturas e como símbolo de alguns termos técnicos e científicos, palavras estrangeiras de uso internacional, expressões matemáticas, notação científica etc. Exemplos: Y = ítrio; yd = jarda; Yb = itérbio; y2 = símbolo de uma segunda incógnita etc. Nos derivados de nomes próprios estrangeiros, usar as formas que se acham de conformidade com a primitiva. Exemplos: byroniano, maynardina, taylorista, hollywoodiano etc. 9.1.4 Nomes Próprios Estrangeiros Os nomes próprios personalitivos, locativos e de qualquer natureza mantêm a sua grafia original. Também se manterá a grafia original de quaisquer firmas, sociedades, títulos e marcas já consagradas pelo uso. Exemplos: Franklin, Roosevelt, Hollywood, Yang-tse, York, Wagner, Byron, Taylor, Westphalen, Weber, Kafka, Kant, Kremlin, Kubitschek, Ku-Klus-Klan, Patrick, Yale-Brown, Heschler, Wernicke, Korsakoff, Kennedy, Swift etc. 9.1.5 Emprego de Iniciais Maiúsculas Nas seguintes situações são empregadas iniciais maiúsculas:  no começo do período, verso, e citação direta precedida de dois pontos. Exemplos: O objetivo desta frase é demonstrar que períodos (parágrafos) se iniciam com maiúscula. ANDRADE (1982, p. 150), em Lenda do Céu, segue a regra: “Andorinha, andorinha, Andorinha avoou, Andorinha caiu, Curumim a pegou”. Mas ANDRADE (1985, p. 15), em Carrego Comigo, subverte, adotando o estilo à espanhola: “Carrego comigo há dezenas de anos há centenas de anos o pequeno embrulho”. 120 Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no Inferno, é estar no Paraíso”. Disse Cristo: “Amai-vos uns aos outros”.  nos substantivos próprios de qualquer espécie – antropônimos, topônimos, patronímicos, cognomes, alcunhas, tribos e castas, designações de comunidades religiosas e políticas, nomes sagrados e relativos a religiões, entidades mitológicas e astronômicas etc. Exemplos: José, Maria, Macedo, Freitas, Brasil, América, Guanabara, Tietê, Atlântico, Antoninos, Afonsinhos, Conquistador, Magnânimo, Coração de Leão, Sem Pavor, Deus, Jeová, Alá, Assunção, Ressurreição, Júpiter, Baco, Cérbero, Via Láctea, País (Brasil), Estado (significando uma nação), Igreja, Justiça, República, Império, Constituição (e seus sinônimos, como Carta Magna, Carta, Lei Magna), Congresso, Parlamento, Constituinte, Grande Sertão: Veredas, Os Sertões, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Veja, Newsweek, Time, Platon, Coração de Estudante, Abapuru, Guernica, A Volta ao Mundo em 80 Dias, Rua Direita, Rua Artur Távola, Avenida Indianópolis, Escola Superior de Propaganda e Marketing etc.;  nos nomes de períodos históricos, festas religiosas, datas e fatos políticos importantes; nomes de logradouros públicos; nomes de repartições públicas, agremiações culturais ou esportivas; edifícios e empresas públicas ou privadas; títulos de livros, periódicos, produções artísticas, literárias e científicas; nomes de escolas em geral; nomes de pontos cardeais quando indicam regiões; expressões de tratamento; nomes comuns sempre que personificados ou individualizados. Exemplos: Idade Média, Dia das Mães, Avenida Paulista, Praça da República, Ministério do Trabalho, Sociedade Esportiva Palmeiras, Grande Sertão: Veredas, Veja, Jornal da Tarde, O Pensador, O Noviço, Escola Superior de Propaganda e Marketing, os povos do Oriente, os mares do Sul, Vossa Alteza, Magnífico Reitor, Sr. Diretor, a Capital, a República, a Transamazônica, a Indústria, o Comércio;  Nota 1: As partículas contidas nos títulos (artigos, advérbios, preposições e suas contrações), independentemente do número de sílabas, são escritas com inicial minúscula. Exemplos: Com Açúcar e com Afeto, Álbum de Família, Jornal da Tarde, Memórias de um Sargento de Milícias, A Falta que Ela Me Faz, Jornal do Brasil etc. 121 Nota 2: A regra vale para partículas dentro do título. Quando iniciar o título, é grafada em maiúscula. 9.1.6 Destaques e Diferenciações de Palavras e Expressões Nomes científicos de espécies, palavras de outros idiomas, termos que se quer enfatizar e expressões de referência são grafadas em itálico, sem aspas. Letras ou palavras que requerem destaque podem ser grafadas em negrito ou com sublinhado simples. Negrito é o recurso tipográfico adotado para destacar o elemento título nas referências. Partes do trabalho podem ser destacadas em negrito, com sublinhado simples ou itálico ou até mesmo com a conjunção de dois ou mais estilos, conforme a necessidade. Aspas devem ser reservadas para destacar palavras, expressões e citações textuais de outros autores. Marcadores e numeradores devem ser usados com critério. Outros sinais gráficos também podem ser empregados, a critério do autor, porque o projeto gráfico é de sua responsabilidade. 9.1.7 Abreviaturas Abreviaturas devem ser utilizadas na forma recomendada pelas normas ABNT NBR ISO 31-0 e ABNT NBR ISO 1000, pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), por organismos de padronização nacional ou internacional e/ou por órgãos científicos de competências de cada área. Exemplo de entidades a serem pesquisadas: ABNT, IBGE, Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), International Organization for Standardization (ISO). Nos textos corridos deve-se evitar usar abreviaturas, usando a expressão por extenso, especialmente para números inteiros. Exemplos: volume e não v., página e não p. (exceto quando fizerem parte de indicativo de fonte de documento ou referência), 31 metros e não 31 m, 67 quilos e não 67 kg, 23 horas e não 23 h, 214 litros e não 214 l etc. Em títulos, tabelas, gráficos, quadros, ilustrações ou quando medidas de grandeza apareçam com muita freqüência, podem ser grafadas no texto de forma abreviada, de acordo com a norma oficial (consultar o documento normativo correspondente) ou dicionários e formulários ortográficos. 122 Dentro dos textos, os títulos doutor e doutora (para médicos), senhor e senhora ou dom e dona devem ser escritos de preferência na forma abreviada e com inicial minúscula, embora a norma oficial recomende maiúsculas. São igualmente abreviados, mas com inicial maiúscula, as formas cerimoniosas de tratamento. Não são abreviados os títulos como professor, engenheiro, patentes militares, exceto na transcrição de documentos ou listas de promoções das Forças Armadas nas quais as patentes figurem abreviadamente. Nota: Em qualquer transcrição deve-se reproduzir exatamente como consta no documento original. Nenhuma das abreviaturas do sistema métrico decimal tem ponto ou plural. Há plural com s nas abreviaturas constituídas pela redução de palavras e nas que representam títulos ou formas de tratamento. Também recebem s as abreviaturas que se identificam com siglas. Exemplos: Sete CDs, onze DVDs, dois PMs, cinco TVs, quatro GPs, 8 HPs, duas RPs etc. Alguns plurais se fazem com a duplicação da letra. Exemplos: A. = autor; AA. = autores; E. = editor; EE. = editores etc. As indicações a.C. e d.C. (antes e depois de Cristo) devem ser empregadas abreviadamente e com o a e o d em minúsculas. Deve-se evitar abreviar o designativo São e Santo, a não ser nos títulos. A forma é S. para ambos os casos. Somente em títulos, e em casos excepcionais, se admite que um nome geográfico seja abreviado. Exemplos: P. Prudente, C. do Jordão, B. Bonita, R. G. do Norte ou do Sul, M. Grosso, A. Latina, N. York etc. Os nomes geográfico iniciados por São, Santo ou Santa também podem ser abreviados nos títulos. Exemplos: S. Carlos, S. José dos Campos, S. André, São Bernardo do Campo, S. Bárbara do Oeste, São Caetano do Sul, S. Isabel, S. Rita do Passa Quatro etc. Três nomes de cidades podem ser substituídos nos títulos por siglas: SP (São Paulo), BH (Belo Horizonte) e NY (Nova York). Pode-se usar Rio e não RJ para Rio de Janeiro. Não se abreviam designativos de logradouros públicos. Abreviaturas dos nomes dos Estados são constituídas por apenas duas letras, maiúsculas e sem ponto. Exemplos: 123 PB, SC, RS, RN, BA, AM, AC, MT, MS etc. Títulos e tratamentos cerimoniosos geralmente possuem partícula reduzida alceada (sobrescrita). Exemplos: dr.a (doutora), ex.ma (excelentíssima), prof.a (professora), sr.a (senhora), S. S.a (Sua Senhoria), V. E.xa (Vossa Excelência), S. E.ma (Sua Eminência) etc. Os símbolos químicos podem ser representados por uma ou duas letras. Quando por uma, ela é sempre maiúscula; quando por duas, a primeira é maiúscula, a segunda, minúscula e não há ponto. Para relação, ver dicionários e enciclopédias no verbete elemento químicos ou consultar a norma técnica correspondente. Ver parágrafo de abertura desta seção. Usar S.A. e não S/A para Sociedade Anônima, TV para o nome da emissora. Só abreviar as palavras artigo (art. ou artgs.) em textos oficiais quando for essa a forma original. Caso contrário, usar a palavra por extenso. Acentos existentes nas palavras originais permanecem nas abreviaturas. Exemplos: pág. e págs para página e seu plural (a ABNT adota a forma p. para ambos os casos), séc. e sécs. para século e seu plural. 9.1.8 Siglas Quando as abreviações resultarem em siglas que formam palavras com até três letras, grafam-se obrigatoriamente em caixa alta. As demais podem ser apenas com a inicial maiúscula. Exemplos: ONU, PUC, USP, Conar, Metrô, Opep, Sabesp, Unesco, Unicef. Quando a abreviatura ou sigla resultante exigir a pronuncia das letras, na verbalização, será obrigatoriamente grafada em caixa alta. Exemplos: ABNT, CET, ESPM, FGTS, IPTU, SBPC etc. Não se utilizam pontos entre as letras de siglas. Exemplos: Forma errada: A.B.A., A.C.M., A.N.C., C.D.H.U. etc. Forma correta: ABA, ACM, ANC, CDHU etc. Na primeira vez em que forem mencionadas, as abreviaturas e siglas devem aparecer entre parênteses, precedidas da sua forma por extenso. Embora não se recomende, 124 quando forem muito específicas e em quantidade superior a dez, podem constituir uma listagem independente. Nos títulos não se usa a expressão, mas a sigla correspondente. Por simplificação, incluem-se como siglas os acrônimos, palavras formadas por sílabas ou partes das iniciais do nome de um órgão ou entidade. Exemplos: Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), Contran (Conselho Nacional de Trânsito), Sunab (Superintendência Nacional de Abastecimento), Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais) etc As siglas que já se identificaram com o nome de uma empresa ou as muito conhecidas poderão dispensar a explicação. Exemplos: AACD, ABNT, Apae, Banespa, Bradesco, CNBB, PMDB, IBGE, Infraero, Petrobrás, PFL, Procon, Senac, Senai, Sesi, Sesc, Telesp, Varig, Vasp etc. Na dúvida, deve ser transcrito o significado. Algumas siglas podem ter letras maiúsculas e minúsculas na sua estrutura (na origem), como forma de diferenciação de outras idênticas. Exemplos: CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), UnB (Universidade de Brasília), CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), CNtur (Conselho Nacional de Turismo) etc. Usar apenas as siglas já existentes ou consagradas. Evitar criar siglas e a profusão de siglas no mesmo título ou parágrafo. As siglas dos órgãos estrangeiros que tiverem nomes traduzidos em português deverão seguir essa designação, e não a original. Exemplos: Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Estados Unidos da América (EUA), Organização de Libertação da Palestina (OLP), Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização Internacional do Trabalho (OIT) etc. Em outros casos, mantém-se a sigla estrangeira, mesmo que o seu nome em português não corresponda perfeitamente à sigla. Exemplos: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) etc. Outros casos: Unesco, Unicef, Fisa (Federação Internacional de Automobilismo Esportivo), Foca (Federação dos Construtores de Fórmula 1) etc. 125 Em alguns casos excepcionais torna-se necessário transcrever a designação da sigla na língua original e sua tradução em português. Em condições normais, basta apenas adaptá-las. Procurar explicar a sigla sempre de forma completa. Por exemplo: o Conselho Nacional era “do” e não “de” Petróleo. O Inpe identifica o Instituto de Pesquisas Espaciais (e não “Instituto Nacional”). A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos tem a sigla ETC, e não “EBCT”. O nome da entidade, órgão ou expressão que a sigla resume é uma informação; portanto deve ser precisa, como se exige de todo o resto em um trabalho acadêmico. 9.1.9 Aspas Aspas são sinais de pontuação que distinguem, em um trecho, uma citação ou palavra especial. Há dois tipos: simples, feita com o sinal do apóstrofo (‘) e duplas (“). No contexto de um trabalho acadêmico, aspas são usadas basicamente para destacar citações diretas: Fortuna (1996, p. 110) descreve: “O home banking é, basicamente, toda e qualquer ligação entre o computador do cliente e o computador do banco, independente de modelo ou tamanho, que permitirá às partes se comunicarem”. Quando a citação conclui o parágrafo, como acima, as aspas antecedem o ponto final. Inserida dentro de um texto maior, o ponto precede as aspas. Exemplo: De acordo com Lima (1997, p. 29), “é difícil o estabelecimento de critérios que possam validar a escolha dos documentos que podem efetivamente contribuir para a fundamentação de discussões travadas ao longo da pesquisa.” Sendo assim, a “má” escolha dos critérios de seleção dos documentos e, conseqüentemente, a utilização de documentos mal escolhidos, pode enviesar os resultados de uma pesquisa. Aspas também são usadas para ressaltar palavras e expressões consideradas importantes ou que já citadas anteriormente: Exemplo: Deve-se notar, desde já, que existem dois grupos estratégicos de mídias, um grupo formado por grandes empresas e conglomerados de veículos de comunicação que exploram mídias que podem ser denominadas como “tradicionais”, tais como jornais, rádio e televisão, e outro grupo formado por mídias denominadas por Veronezzi (2005) como “alternativas” ou “extensivas”, tais como adesivos. Aspas simples são usadas para indicar uma citação no interior de outra. Exemplo: Analisando pensamento de Cooley, Lakatos e Andrade (1985, p. 51) afirmam: “Para ele, sociedade é mais do que a soma dos indivíduos, é uma ‘unidade’ que 126 coincide com a ‘unidade da mente social’, constituída pela organização e não por acordos entre os indivíduos”. Aspas também podem ser usadas para outros tipos de destaque, mas recomenda-se que sejam feitos com negrito, itálico, sublinhado ou a junção de um ou mais estilos. 9.1.10 Hífen Além dos usos previstos nas regras ortográficas, neste trabalho emprega-se o hífen para indicar intervalos no número de páginas de um documento. Exemplo: p. 23-40. 9.1.11 Travessão Além das finalidades previstas nas regras ortográficas, recomenda-se usar travessão:  para ligar palavras ou grupos distintos de palavras, que não formam um terceiro significado. São casos onde não há formação de conjunto semântico, mas apenas encadeamentos. Exemplos: ligação São Paulo – Rio, viagem Brasil – EUA, foguete terra – ar etc.;  para substituir os dois pontos;  para separar datas, indicando intervalo de tempo. Exemplo 1970 – 1980, 2001 – 2007 etc.;  para separar indicativos de descrições de figuras, tabelas, ilustrações, anexos, apêndices no texto, títulos e listagens;  para indicar início de alínea ou subalíneas não ordenadas;  como marcador. 9.1.12 Marcadores Marcadores podem ser empregados como substitutos de numeradores e travessões em alíneas e subalíneas não ordenadas. 9.1.13 Numeradores Podem-se empregar numeradores para substituir marcadores e travessões em alíneas ou subalíneas ordenadas alfabeticamente ou não. 127 9.1.14 Unidades de Medida e Símbolos Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente ou sancionados pelo uso comum. As unidades não usuais devem ser claramente definidas no texto, ou colocadas em lista específica, se a quantidade for superior a dez e se houver repetição com constância ao longo do texto. Atenção redobrada com a grafia de unidades de medida e notações científicas. Unidades de medida de temperatura, tempo, distâncias, concentração de soluções, unidades de medida entre paralelos e meridianos terrestres etc., que são indicados graficamente com zero abaixado ou alceado (subscrito e sobrescrito, no editor de textos Word). Exemplos: 20o C e não 20 ºC, para graus Celsius; 40 m2 e não 40 m2, para metros quadrados; H2O e não H2O, para a fórmula da água; 23º45”37’O (refere-se à distância de 23 graus, 45 minutos, 37 segundos de determinado ponto localizado a oeste do meridiano de Greenwich) etc. Na dúvida, consultar sempre o padrão estabelecido pelo Sistema Internacional de Unidades ou a norma correspondente da ABNT. No tocante às unidades de medida, a norma recomenda dar um espaço entre o numeral e seu indicativo nas unidades de tempo, massa e comprimento (múltiplos e submúltiplos de hora, quilo e metro). Com a adoção do alinhamento justificado, considera-se adequado abolir este espaço extra, para impedir grande distanciamento entre eles ou mesmo que sejam colocados em linhas diferentes. Exemplificando: 20m e não 20 m, 10h e não 10 h, 50kg e não 50 kg etc. Não será considerado fora do padrão o trabalho que adotar uma ou outra forma, desde que seja seguido o mesmo critério em toda a sua extensão. Não esquecer que o símbolo gráfico usado para separar classes numéricas pode variar de país para país. Exemplo: Brasil = 3.123.545,00; EUA = 3’123’545.00. 9.1.15 Numerais e Ordinais Os números se escrevem, normalmente, com algarismos arábicos, mas por extenso nos casos em que formem uma única palavra. Exemplos: De zero a vinte: oito, cinco mil, três milhões etc. Dezenas redondas: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões etc. Centenas redondas: quatrocentos, setecentos, trezentos mil, seiscentos milhões etc. 128 Em todos os casos, só se usam palavras quando nada houver nas ordens ou classes inferiores. Exemplos: 13 mil, mas 13.700 e não 13 mil e setecentos; 247.320 e não 247 mil e trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois procedimentos. Exemplos: - aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões; - desdobramento dos dois termos numéricos, como em 213 milhões e 235 mil. Em gráficos e tabelas os numerais são sempre em algarismos arábicos. As classes separam-se por pontos, exceto no caso de anos e de numeração de páginas. Exemplo: 1.750 livros, no ano de 1750 e a página 1750. Aceita-se que numerais superiores a mil sejam digitados sem o ponto divisor de classes quando forem componentes de fórmulas e listagem para cálculos realizados em planilhas eletrônicas. Exemplo: 1920 e não 1.920. Os ordinais são escritos por extenso de primeiro a décimo; porém, os demais se representam de forma numérica. Exemplo: terceiro, oitavo, 11º, 53º etc. Lembrar que o primeiro dia do mês é ordinal e sua grafia obedece à regra acima. 9.1.16 Frações e Porcentagem Frações são sempre indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos se situam de um a dez: dois terços, um quarto, mas 2/12, 4/12 etc. As frações decimais, em qualquer caso, são escritas com algarismos: 0,3; 12,75. Percentuais são sempre indicados por algarismos, sucedidos do símbolo próprio: 5%, 70%, 128% etc. O símbolo % deve figurar junto dos algarismos. 9.1.17 Valores Monetários As quantias são escritas por extenso de um a vinte (quatro reais, sete mil dólares, nove milhões de francos) e com algarismos daí em diante: 21 reais, 235 mil dólares, 48 milhões de francos. Entretanto, quando ocorrem frações (centavos), registra-se a quantia como, por exemplo: R$ 326,40. De modo semelhante ao exposto em 9.2.3, recomenda-se não haver espaço extra entre o símbolo monetário e sua expressão numérica. Exemplo: R$326,40 e não R$ 326, 40. Recomenda-se, também atentar para a notação correta das classes monetárias nos diferentes países. Exemplo: Brasil = R$3.417.579,00; EUA = UR$3’417’579.00. 129 9.1.18 Algarismos Romanos Podem ser usados normalmente nos seguintes casos: séculos: século XIX, século IV a.C., etc.; reis, imperadores, papas etc. de mesmo nome: Felipe IV, Napoleão II, João XXII etc.; grandes divisões das forças armadas: I Exército, II Zona Aérea, IV Distrito Naval etc.; conclaves, reuniões, acontecimentos etc., repetidos periodicamente: IX Bienal de São Paulo, XII Copa do Mundo etc. Entretanto, observa-se uma gradativa mudança em direção à indicação ordinal, até 10, e cardinal, de 11 em diante (MARTINS, 1990, p. 270): séc. 20, Dom João 6o, Papa Bento 16. Essa norma não se aplica a episódios que não sejam periódicos: Segunda Guerra Mundial, Terceira República, Segundo Reinado etc.; dinastias reais, convencionalmente estabelecidas em seqüência: II dinastia, VII dinastia. 9.1.19 Horários e Datas As horas são grafadas de 0h até 23h, seguidas, quando for o caso, dos minutos e segundos. Exemplo: 12h21min31s. Quando por extenso, a indicação dos milênios será feita ordinalmente, e a dos séculos, cardinalmente. Na indicação numérica, pode-se usar algarismos romanos antepostos, no caso dos milênios, e pospostos, no caso de séculos. Exemplo: Segundo milênio antes da era cristã = II milênio a.C.; século vinte = século XX. Contrariando a norma, Martins (1999, p. 370) recomenda expressamente a indicação ordinal, até 10, e cardinal, de 11 em diante para séculos. Exemplo: séc. 4º, séc. 16, séc. 21. A ESPM aceitará apenas uma das duas formas. Deve ser uniforme em todo o texto. O ano deve ser indicado numericamente por todos os algarismos e não apenas pela dezena final. Os meses são indicados por extenso ou em algarismos arábicos ou, ainda, abreviados por meio das três primeiras letras, seguidas de ponto quando minúsculas e sem ponto, quando maiúsculas, excetuando-se o mês de maio, que é escrito por extenso, regra válida para a língua portuguesa. Exemplo: 12 de abril de 2005; 12 abr. 2005; 12 ABR 2005. As datas, quando indicadas numericamente, seguem o uso convencional: dia, mês ano. Exemplo: 5.7.2006, 5/7/2006 ou 5-7-2006. Exceção ao dia primeiro de cada mês, que deve ser escrito: 1o (pronuncia-se 130 primeiro). Exemplos: Forma recusada: 1 de dezembro de 2006, 1 dez. 2006, 1/12/2006, 1.12.2006 ou 112-2006. Forma aceita: 1o de dezembro de 2006, 1o dez. 2006, 1o/12/2006, 1o.12.2006 ou 1o-12-2006. Tolera-se a indicação do ano apenas pelos dois últimos numerais. Não se aceita a indicação de dias e meses no formato dois dígitos, precedidos de zero. Exemplos: Forma recusada: 04 de março de 2006, 04 mar. 2006, 04/03/06, 04.03.06 ou 0403-06. Forma aceita: 4 de março de 2006, 4 mar. 2006, 4/3/06, 4.3.06 ou 4-3-06. As duas primeiras formas são preferíveis quando dentro do corpo do texto; as demais, no interior de figuras e tabelas. A única exceção é em planilhas de cálculo, quando se admite o formato 0X para meses e anos quando estes forem componentes de fórmula envolvendo datas e períodos de tempo, porque o software não efetua o cálculo corretamente se for de outra forma. A indicação dos dias da semana pode ser feita por extenso ou abreviadamente, da seguinte forma: 2ª-feira, 3ª-feira, 4ª-feira, 5ª-feira. 6ª-feira; sáb.; dom. . 9.2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA A apresentação deve refletir o esforço despendido na análise do objeto do estudo, de modo que a familiaridade com o objeto e complexidade da análise. Cuidado, clareza e impessoalidade são requisitos básicos para a ordenação e apresentação gráfica do trabalho. Estética gráfica, qualidade do texto, conteúdo consistente, estruturação das idéias e forma são demonstrativos do cuidado na elaboração. Adequação às normas padronizando a apresentação técnica e gráfica. Os editores eletrônicos de texto e planilhas de cálculo facilitaram muito o trabalho de escrita e cálculo, acabando por estabelecer padrões gráficos e estéticos. Estes padrões acabaram sendo incorporados às normas, possibilitando maior uniformidade estética e visual. Ressaltando que há variação de formato e conteúdo entre as diversas versões de editores de texto no tocante às telas representativas de suas funções e facilidades, nas páginas seguintes exemplifica-se com detalhes a apresentação gráfica (formatação) de trabalhos acadêmicos realizados na ESPM. 131 9.2.1 Configuração da Página Denomina-se página cada um dos lados da folha de papel onde se imprime o conteúdo de um documento. Configurar o editor de texto para gerar páginas compatíveis com papel de formato A4 (21 cm de largura por 29,7 cm de altura) e orientação retrato. A configuração deve ser aplicada no documento inteiro. Figura 34 – Configuração da página. 9.2.2 Configuração de Margens Margem é o espaço em branco ao redor de uma folha manuscrita ou impressa. As margens delimitam a área onde será escrito o texto. Está área é conhecida no meio gráfico como mancha. Nos editores eletrônicos de texto o espaço correspondente à margem é separado da mancha por uma linha imaginária que circunda toda a área por ela ocupada, de modo que muitas vezes a linha separadora é entendida e indicada como sendo a própria. A única informação que a ESPM aceita localizada dentro das margens de um trabalho acadêmico é a indicação do número correspondente à respectiva página dentro do documento. Deve ser visível no espaço do cabeçalho, no canto superior direito. 132 Figura 35 – Página com indicação da área ocupada pela mancha. 9.2.2.1 Margens do texto Continuando a configuração da página, são definidas as margens que delimitam a área onde será digitado o texto, conhecida no meio gráfico como mancha. No editor de textos Word configurar margens significa estabelecer uma distância entre os limites da página e os limites das linhas na mesma página. A distância entre os lados da mancha e a borda da folha deve ser: superior (distância entre o limite superior da página e a primeira linha de texto na página) = 3 cm; inferior (distância entre o fim da página e o limite inferior da última linha na página) = 2 cm; esquerda (distância entre a extremidade esquerda da página e a extremidade esquerda das linhas sem recuos) = 3 cm; e direita (distância entre a extremidade direita da página e o final 133 de linhas sem recuo à direita) = 2 cm. Figura 36 – Configuração de margens para texto. Esta configuração deve ser aplicada no documento inteiro. 9.2.2.2 Margem do cabeçalho O cabeçalho é um espaço que ocupa, em parte, a margem superior da página. Nele podem ser inseridos pequenos textos, títulos ou pequenas ilustrações. Nos trabalhos acadêmicos da ESPM, o cabeçalho só é ocupado, em sua lateral superior direita, pelo numeral arábico indicativo do posicionamento da respectiva página no total de páginas do documento. A margem superior do cabeçalho deve iniciar a 2 cm da borda superior da página (identificada no editor de texto Word como margem). 134 Figura 37 – Configuração da margem do cabeçalho. 9.2.2.3 Margem do rodapé O rodapé ficará a 2 cm da borda inferior da folha. Figura 38 – Configuração da margem do rodapé. 135 9.2.3 Fonte Todo o trabalho deve ser digitado com fonte Times New Roman, tamanho 12, com caixa alta e baixa, cor preta. As seguintes exceções devem se obedecidas:  capas – tamanho de fonte 16, caixa alta e estilo de fonte negrito, exceto no nome do autor, que terá estilo normal; no local de entrega, que será em caixa alta e baixa. O subtítulo (se houver) será grafado com caixa baixa e estilo de fonte normal (ver 3.1);  lombada – tamanho de fonte 16 e estilo negrito, caixa alta na sigla do trabalho e na primeira letra do título, caixa baixa no restante do título (ver 3.2);  folhas de rosto – anverso nas mesmas características da capa, porém com fonte tamanho 14; no descritivo do tipo de trabalho e no orientador(a), caixa alta e baixa, estilo de fonte normal (ver 3.3);  ficha catalográfica – estilo normal, tamanho de fonte 10 e caixa alta e baixa; no indicativo de localização da biblioteca, tamanho de fonte 8, caixa alta e baixa e estilo normal (ver 3.4);  títulos sem indicativo – caixa alta, estilo de fonte negrito (ver 3.5 a 3.8 e 3.10 a 3.15);  títulos com indicativo – seção primária: caixa alta, estilo de fonte negrito; seção secundária: caixa alta, estilo de fonte normal; seção terciária: caixa alta e baixa, estilo de fonte normal; seção quaternária: caixa baixa, estilo de fonte normal (ver seção 10);  alíneas – caixa baixa, estilo de fonte normal;  citação com mais de três linhas – caixa alta e baixa, tamanho 10 e estilo de fonte normal;  notas de rodapé, indicativos de fonte em figuras e tabelas, notas explicativas e observações de figuras ou tabelas – tamanho de fonte 10, caixa alta e baixa, estilo normal;  indicativos de figuras e tabelas – caixa alta e baixa, tamanho 10 e estilo de fonte negrito;  descritores de figuras e tabelas – caixa baixa, exceto a primeira letra que será em caixa alta, tamanho 10 e estilo de fonte normal. Levarão ponto no final apenas se tiverem mais de uma linha de texto;  gráficos e tabelas elaborados pelo autor – tamanho 10, caixa alta e baixa, estilo de fonte normal. Permitido destaques em negrito, itálico, sublinhado ou em cores;  gráficos e tabelas reproduzidas – manterão o padrão original. 136 Figura 39 – Configuração da fonte, estilo, tamanho e cor padrão. 9.2.4 Espaçamento O espaçamento (ou espaçamento no editor de textos mais conhecido) é a distância existente entre duas linhas de texto consecutivas, medida em entrelinhas, com divisores e multiplicadores medidos em pontos. Figura 40 – Espaçamento padrão em entrelinhas 137 Uma entrelinha é o espaço que se mede entre as linhas imaginárias que constituem a base das letras posicionadas na linha de cima e na linha de baixo. O espaçamento padrão para todo o trabalho é de 1,5 entrelinhas. Não há espaçamento entre a parte superior da mancha (margem) e os títulos, textos ou indicativos de tabelas quando estes estiverem iniciando nova página. As seguintes exceções devem se obedecidas:  ficha catalográfica – uma entrelinha simples;  indicativo da biblioteca depositária – uma entrelinha simples da borda inferior da ficha;  títulos sem indicativo – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem); duas entrelinhas de 1,5 do texto seguinte;  títulos com indicativo – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem) se iniciar folha; duas entrelinhas de 1,5 de texto anterior ou posterior;  textos – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem) se iniciar nova página; duas entrelinhas de 1,5 de título anterior ou posterior; uma entrelinha de 1,5 de gráfico, indicativo de gráfico, tabela ou citação com mais de três linhas anterior ou posterior; uma entrelinha mais 6 pontos de fonte, nota explicativa ou observação de figura ou tabela anterior ou posterior;  citação com mais de três linhas – uma entrelinha simples no texto; duas entrelinhas de 1, 5 pontos de título anterior ou posterior; uma entrelinha de 1,5 de texto, figura com ou sem indicativo, nota explicativa ou observação de figura ou tabela anterior; uma entrelinha simples mais seis pontos de texto, gráfico e indicativo de tabela posterior;  indicativos e descritores de figuras – imediatamente após ou a uma entrelinha simples da figura; uma entrelinha simples de fonte, nota explicativa ou observação da própria figura; uma entrelinha de 1,5 de texto, citação com mais de três linhas, gráfico ou indicativo de tabela posterior; uma entrelinha simples mais seis pontos de texto ou gráfico posterior; duas entrelinhas de 1,5 de título anterior ou posterior;  indicativos e descritores de tabelas – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem) quando iniciar nova página; uma entrelinha de 1,5 de texto, gráfico, tabela, nota e observação de gráfico ou tabela anterior; uma entrelinha do corpo da tabela a que se refere; duas entrelinhas de título anterior ou posterior;  gráficos elaborados pelo autor – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem) quando iniciar nova página; uma entrelinha simples nas linhas internas (se existentes); sem espaçamento ou a uma entrelinha simples do indicativo, nota explicativa ou observação da própria figura e entre elas (se houver); uma entrelinha simples mais seis pontos de texto, citação com mais de três linhas, gráfico ou tabela anterior ou posterior; 138 duas entrelinhas de 1,5 de título anterior ou posterior;  tabelas elaboradas pelo autor – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem) quando iniciar nova página; uma entrelinha simples entre as linhas internas; sem espaçamento ou a uma entrelinha simples do indicativo, nota explicativa ou observação da própria tabela e entre elas (se houver); uma entrelinha mais seis pontos de texto, citação com mais de três linhas, gráfico ou tabela posterior anterior ou posterior;  gráficos reproduzidos – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem) quando iniciar nova página; sem espaçamento ou a uma entrelinha simples do indicativo, nota explicativa ou observação da própria tabela e entre elas (se escritos pelo autor, caso contrário manter o padrão original); uma entrelinha simples mais 6 pontos de texto, citação com mais de três linhas, gráfico ou indicativo de tabela posterior; duas entrelinhas de título anterior ou posterior;  tabelas reproduzidas – sem espaçamento da parte superior da mancha (margem) quando iniciar nova página; sem espaçamento ou a uma entrelinha simples do indicativo, nota explicativa ou observação da própria tabela e entre elas (se escritos pelo autor, caso contrário manter o padrão original); uma entrelinha simples mais seis pontos de texto, citação com mais de três linhas, gráfico ou indicativo de tabela posterior; duas entrelinhas de título anterior ou posterior;  fontes, notas explicativas e observações de figuras – imediatamente após ou a uma entrelinha normal da borda inferior de figura sem indicativo; uma entrelinha entre si e entre a linhas do próprio texto, se este tiver mais de uma linha; uma entrelinha simples mais seis pontos de texto, citação com mais de três linhas, gráfico ou indicativo de tabela anterior ou posterior; duas entrelinhas de título anterior ou posterior;  fontes, notas explicativas e observações de tabelas – imediatamente após ou a uma entrelinha normal da borda inferior da própria tabela; uma entrelinha entre si e entre a linhas do próprio texto, se este tiver mais de uma linha; uma entrelinha simples mais seis pontos de texto, citação com mais de três linhas, gráfico anterior ou posterior; uma entrelinha simples mais seis pontos de indicativo de tabela posterior; duas entrelinhas de título anterior ou posterior. 9.2.5 Alinhamento O termo alinhamento define o posicionamento dos parágrafos de um texto, título figura, tabela ou outra informação com relação às margens direita e esquerda da página. Pode ser alinhamento esquerdo, centralizado, direito ou justificado. 139 Figura 41 – Configuração do alinhamento padrão. Todo o trabalho deve ser digitado com alinhamento justificado e parágrafo com deslocamento de 2 cm na primeira linha. As seguintes exceções devem ser obedecidas:  capas – alinhamento centralizado (ver 3.1);  lombadas – alinhamento centralizado na sigla do trabalho, indicativo de volume (se houver) e ano de depósito; alinhamento à esquerda e deslocamento de 45 cm do rodapé inferior da capa no título (ver 3.2);  folhas de rostos – alinhamento centralizado em todos os textos, exceto no descritivo do tipo de trabalho e no orientador(a), que é justificado (ver 3.3);  ficha catalográfica – alinhamento à esquerda e deslocamentos padronizados pela norma AACR2; alinhamento centralizado no indicativo de localização da biblioteca (ver 3.4);  títulos com indicativo – alinhamento à esquerda (ver seção 10);  títulos sem indicativo – alinhamento justificado;  citação com mais de três linhas – recuo de 4 cm da margem esquerda, sem deslocamento especial nos parágrafos;  gráficos – alinhamento centralizado; alinhamento justificado nos textos internos; alinhamento à esquerda nos indicativos e descritores; fontes, notas explicativas e observações;  tabelas – alinhamento à esquerda nos indicativo e descritor; alinhamento centralizado da tabela em relação às margens do papel; alinhamento centralizado no cabeçalho e no corpo; alinhamento à esquerda nos textos da coluna indicadora; corpo nos textos internos; alinhamento à esquerda nos indicativos, descritores, fontes, notas e observações;  entre as linhas da ficha catalográfica, palavras-chave, notas de rodapé, citações com mais 140 de três linhas, títulos de tabelas e figuras, referências, natureza do trabalho: entrelinha simples. 9.2.6 Parágrafos Denomina-se parágrafo a seção de um discurso ou de capítulo que forma sentido completo, e que usualmente começa com a mudança de linha e entrada. A primeira linha do bloco de texto que forma o parágrafo é conhecida como alínea Figura 42 – Configuração do parágrafo padrão. Todo parágrafo deve iniciar com deslocamento recuado de 2 cm da margem esquerda. Adotar em todo o trabalho. A exceção é a citação com mais de três linhas que terá apenas recuo de 4 cm da margem esquerda, sem deslocamento da primeira linha do texto. 4 cm As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo (ABNT, 2002, p. 2). Figura 43 – Modelo do espaçamento de citação com mais de três linhas. 9.2.7 Paginação A indicação da página será apresentada a partir do primeiro elemento da parte textual, a introdução, no canto superior direito iniciando-se pelo número 1. Opção adotada pela ESPM. 141 Em trabalho constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das páginas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e/ou anexo, as suas páginas serão numeradas de maneira contínua e seqüencial à do texto. Figura 44 – Formatação do número de página com indicação da posição. Todas as páginas do texto e pós-texto devem ser numeradas, de forma única e consecutiva, indiciando na Introdução. A numeração será colocada dentro do cabeçalho, no canto superior direito da página, a 2 cm das bordas superior e lateral direita. Os editores de texto fazem esta inserção automaticamente. Não serão aceitas folhas com numeração intercalada, como, por exemplo, 15a, 15b etc. A posição horizontal ou vertical de tabelas ou figuras não deve alterar a posição relativa do número na página. Não serão aceitos trabalho com numeração fora do padrão estabelecido nesta seção. 9.2.8 Siglas Quando aparece pela primeira vez no texto, deve-se colocar o nome por extenso e a sigla correspondente entre parênteses. Exemplo: Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). 142 9.2.9 Equações e Fórmulas Uma equação corresponde a afirmação da igualdade de duas expressões ligadas pelo sinal de igualdade, que só se verifica para determinados valores das incógnitas nela contidas; formula é uma expressão matemática que serve para resolver todos os problemas semelhantes. As equações e fórmulas dos trabalhos acadêmicos devem:  aparecer destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura;  na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior para comportar seus elementos (expoentes, índices e outros);  quando destacadas do parágrafo, são centralizadas e, se necessário, recebem indicativos numéricos de posicionamento;  quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação ou divisão. Exemplos: Figura 45 – Modelos de equações e fórmulas. Os elementos da equação e fórmulas devem ser definidos. 143 9.2.10 Ilustrações No contexto de um trabalho acadêmico, o termo ilustração denomina todas as formas de imagens e figuras usadas para representar ou elucidar graficamente o texto que não contenham informações apresentadas na forma tabular e tratadas estatisticamente. Segundo a ABNT: Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico (ABNT NBR 14724:2005, p. 9). A sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida do número de ordem de ocorrência no texto, seja qual for o tipo:  quadros: são ilustrações com informações qualitativas (geralmente em forma de texto; os quatro lados dos quadros devem ser fechados);  tabelas: são ilustrações com dados estatísticos numéricos; os lados esquerdo e direito são abertos, as partes superior e inferior são fechadas;  figuras: são as demais formas de ilustração não abrangidas pela definição de quadros e tabelas. Podem ser gráficos, fotografias, desenhos, fluxogramas, esquemas etc. Exemplo de Fotografia Figura 46 – Fotografia da entrada da biblioteca central da ESPM. Fonte: Biblioteca Central ESPM, 2002. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do texto a que se refere, conforme o projeto gráfico, centralizada ou alinhada a esquerda. 144 O indicativo deve ser em algarismos arábicos, com o respectivo título e/ou legenda explicativa, de forma breve e clara, com fonte Times New Roman, tamanho 10, alinhado a esquerda, seguido da indicação da fonte quando não for de autoria do responsável pelo trabalho. Caso tenham nota explicativa, devem ficar imediatamente após o indicativo ou a fonte, se existente. Em trabalhos com pequena quantidade de ilustrações (até cinco de cada), elas podem ser agrupadas sob a denominação geral de figuras. Os quadros, quando em quantidade igual ou inferior a cinco, também serão denominados figuras, não necessitando de listagem independente. A ESPM adota o termo figura para designar toda e qualquer ilustração. Exemplo de gráfico Estatística de Empréstimos da Biblioteca Central de 1994 a 2003 Anos Figura 47 – Gráfico de estatística de empréstimo da biblioteca central. Fonte: Base de dados Sysbibli, 2004. Exemplo de Diagrama Figura 48 – Diagrama da gestão do conhecimento individual. Fonte: Davemport e Prusak, 1998. 145 Exemplo de Esquema Figura 49 – Esquema da forma de acesso aos metadados. Fonte: Davenport e Prusak, 1998. Exemplo de Quadro: Diagnóstico Ação Os gerentes de linha não estão integrando a parte difícil e a fácil. Mostrar que integração é chave e que eles se comprometeram com ela. Os gerentes de linha estão frustrados. Fale-me sobre sua sensação de frustração. Qual é a sua preocupação? Gerentes de linha negam que estejam frustrados. Ajudar os gerentes de linha a ver que estão se desmentindo. Gerentes de linha pedem para serem deixados sozinhos para implementar os processos de trabalho. Vamos trabalhar juntos. Eles não entendem como integrar. Gerentes de linha estão deixando de cumprir seu compromisso Negar suas visões de frustrações e começar a ser mais diretivo e controlador. Figura 50 – Diagnóstico e ações para motivar o quadro gerencial. Fonte: ARGYRIS, 2005, p. 37. 9.2.11 Tabelas As normas a seguir foram baseadas no manual publicado pelo IBGE, conforme norma ABNT NBR 14724:2005. A tabela, segundo o IBGE (1993, p. 9), é uma “forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central, na sua forma identifica-se [sic] espaços e elementos”. A tabela deve ter indicativo numérico inscrito no seu topo, sempre que um documento apresentar duas ou mais tabelas, para identificá-la, permitindo assim sua localização. Havendo mais que dez tabelas devem ser feita uma lista, conforme seção 3.13. A identificação deve ser feita com algarismos arábicos, em ordem crescente, 146 precedido da palavra Tabela. Pode ser subordinada ou não a capítulos ou seções de um documento. A ESPM optou por não utilizar a forma subordinada a capítulos ou seções. Exemplo de indicativo: Tabela 2 – (descrição do conteúdo da tabela). A apresentação do número deve obedecer à norma ABNT NBR 6024:2003. Toda tabela deve ter um título descritivo, inscrito após o indicativo numérico, para indicar a natureza e as abrangências geográficas e temporais dos dados numéricos. Devem ser feitas sem abreviações, de forma clara e concisa. Sem ponto ao final. Exemplo: Tabela 2 – Produção de casulos do bicho-da-seda, em número absolutos e relativos, por unidade da Federação. Brasil – 1974 O cabeçalho indica o conteúdo das colunas, e os indicadores o conteúdo das linhas. A indicação do conteúdo das colunas deve ser feita com palavras ou com notações, de forma clara e concisa. Recomenda-se que a indicação seja feita por extenso, sem abreviações. A tabela é composta por dados numéricos, inscritos nas células. Informam a quantificação de um fato específico observado. Quando houver necessidade de substituir um dado numérico por algum sinal, deve ser utilizado sinal convencional. Abaixo são sugeridos alguns. – .. ... X 0 0,0 0,00 -0 - 0,0 - 0,00 Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento; Não se aplica dado numérico; Dado numérico não disponível; Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação; Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente positivo; Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente negativo; Quando forem empregados sinais, deve haver nota com seus respectivos significados. Em tabelas com sinais convencionais é dispensável a nota geral em cada tabela (ver tabela do Anexo F). Toda tabela, que não for elaborada pelo autor do trabalho, deve ter a indicação da fonte dos dados ou de onde foi reproduzida, inscrita a partir da primeira linha do seu rodapé, para identificar o responsável (pessoa física ou jurídica). É precedida da palavra fonte. Nos resultados de uma transformação dos dados numéricos, o responsável pela operação deve ser identificado em nota geral ou nota específica. A exceção é a tabela 147 construída com dados coletados pelo autor do trabalho, neste caso, subentende-se que a omissão da fonte é indicativa autoria própria. A palavra fonte é grafada em negrito, alinhada à esquerda, tamanho 10, seguindose dois pontos (:), vindo em seguida a informação. Na primeira vez que a fonte aparecer, deve ser citada de acordo com as normas de citação referidas em tópico próprio neste documento. Toda tabela deve ter nota geral, se não for discutido ou apresentado no texto imediatamente anterior ou posterior. A nota é inscrita no seu rodapé, logo após a fonte, com a denominação Nota ou Notas (ver tabela do Anexo E). As tabelas podem ter notas específicas, inscritas logo após a nota geral (quando esta existir), sempre que houver a necessidade de se esclarecer algum elemento específico ou quando não for discutido no texto imediatamente anterior ou posterior. Deve ser precedida da respectiva chamada (ver tabela do Anexo E). Toda tabela deve ter moldura apenas na parte superior e inferior. A tabela não deve ter traços verticais que a delimitem à esquerda e à direita. Quando houver necessidade de se destacar parte do cabeçalho ou parte dos dados numéricos, estes devem ser estruturados com um ou mais traços verticais paralelos adicionais. Figura 51 – Modelo da estrutura de uma tabela. A estrutura de uma tabela é constituída por linhas e colunas. Cada coordenada (linha x coluna) é denominada célula. A estruturação dos dados numéricos e dos termos necessários à compreensão deve estar contida em pelo menos, três traços horizontais paralelos. O primeiro para separar o topo. O segundo para separar o espaço do cabeçalho. O terceiro para separar o rodapé. A tabela deve ser elaborada de maneira a ser apresentada em uma única página: tabelas com muitas linhas e poucas colunas podem ser divididas em duas ou mais partes, dispostas lado a lado, na mesma página, separadas por um traço vertical duplo e repetindo-se o cabeçalho (ver tabela do Anexo F). Quando for conveniente, a tabela poderá ser apresentada verticalmente à página (orientação paisagem no editor de textos Word). Neste caso, cuidar para que a numeração de página não tenha seu posicionamento alterado. Caso isto ocorra, o trabalho será devolvido 148 para a devida correção. Tabelas com muitas colunas e poucas linhas podem ser divididas em duas ou mais partes, dispostas uma abaixo da outra, na mesma página, repetindo-se o cabeçalho das colunas indicadoras e os indicadores de linha, separadas por um traço horizontal duplo (ver tabela do Anexo G). Se a tabela ultrapassar as dimensões da página deve seguir o seguinte padrão: cada página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o cabeçalho da parte; deve ter uma das seguintes indicações: continua para primeira, conclusão para a última e continuação para as demais; o traço horizontal da moldura que separa o rodapé, assim como o conteúdo do rodapé, deve ser apresentado na página de conclusão, a última linha da tabela (ver a tabela 4 no Anexo G). A seguir são apresentados cinco modelos de tabela, elaboradas com base em Campos (2000). Tabela 1 – Modelo de tabela com apenas colunas e repetições (4 x 6) Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 123 4512 234 778 5678 543 409 7856 465 498 8657 584 321 4535 445 456 4666 243 Fonte: CAMPOS, 2000. Tratamento 4 807 755 265 646 343 966 Tabela 2 – Modelo de tabela com apenas colunas e repetições (4 x 4) Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 12132 45656 33656 34355 8090 4546 87868 44746 32424 65365 4554 3654 68768 47473 67996 69797 5464 2253 68768 57476 74345 45336 5477 6886 Fonte: CAMPOS, 2000. Tabela 3 – Modelo de tabela com apenas linhas e repetições (4 x 8) 123,45 878 779 Tratamento 1 233,34 373 778 233,23 874 777 Tratamento 2 47983 234 365 93085 323 364 Tratamento 3 83986 433 466 13939 278 254 Tratamento 4 39439 394 776 Fonte: CAMPOS, 2000. Tratamento 4 4254 5434 2345 2434 4366 3555 3253 5577 567 365 464 476 868 757 546 675 656 757 657 757 868 646 565 757 149 Tabela 4 – Modelo de tabela com apenas linhas e repetições Grupos Tratamentos A B n. 1 n. 1 Controle n. 2, n. 2 n. 3 n. 3 n. 4 n. 4 Tratado n. 5 n. 5 n. 6 n. 6 Fonte: CAMPOS, 2000. C n. 1 n. 2 n. 3 n. 4 n. 5 n. 5 D n. 1 n. 2 n. 3 n. 4 n. 5 n. 6 Tabela 5 – Modelo de tabela vazia. Três fatores de variação, três colunas, duas linhas, dois blocos e três repetições Tratamentos Grupos Experimentais Controle Tratado Tempos de Observação Tempos de Observação 1 dia 3 dias 7 dias 1 dia 3 dias 7 dias Tratamento A Tratamento B Fonte: CAMPOS, 2000. Os editores de texto têm vários padrões que podem ser usados para formatação das tabelas. 150 10 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES A numeração progressiva para divisões e subdivisões do texto, de acordo com a norma ABNT NBR 6024:2003, deve ser adotada para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho. É denominada indicativo. Entre os títulos de seção deve haver pelo menos um bloco de texto, relacionado com a seção à qual se subordina. Os indicativos são alinhados na margem esquerda, precedendo o título e dele separado por um espaço. A numeração progressiva para trabalho acadêmico deve ir só até a terceira subordinação. O indicativo das seções primárias é gravado em numerais inteiros, a partir de 1. O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto e separado por um ponto. O mesmo processo se repete em relação às demais seções. Entre o indicativo e o título da seção correspondente não deve haver ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal. O texto deve iniciar-se após duas entrelinhas de 1,5. Quando for necessário enumerar os diversos assuntos dentro de uma seção, esta pode ser dividida em seção secundária, terciária, quaternária etc. Havendo necessidade de alíneas, estas podem ser ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas, seguidas de parênteses. As alíneas, exceto a última, terminam em ponto e vírgula. Quando as alíneas forem cumulativas, ou alternativas, na penúltima linha pode ser acrescentada a partícula e ou o, conforme o caso. As alíneas podem ou não ter subordinação à seção anterior, dependendo do projeto gráfico do trabalho. O texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto e vírgula, exceto a última linha que termina em ponto. Havendo subalíneas, elas terminam em vírgula. Em poucos casos há necessidade de serem usadas alíneas ou subalíneas. A numeração de seção até o terceiro nível tem se mostrado suficiente. A segunda e as seguintes linhas da alínea começam sob a primeira linha do texto da própria alínea. A alínea da primeira seção, quando existente, pode ter recuo deslocado da margem esquerda de 6,3 mm, se a formatação for fonte Times e corpo 12. 151 Exemplo 1 REFERÊNCIAS Seção Primária 1.1 APRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS DA REFERÊNCIA Seção Secundária 1.1.1 Autoria Seção Terciária 1.1.1.1 Nomes Seção Quaternária a) Sobrenomes; Alínea b) Parentesco. Alínea – Sobrinho; Subalínea – Filho. Subalínea Figura 52 – Modelo de distribuição de seções, subseções e alíneas. 152 11 REPRODUÇÃO E ENCADERNAÇÃO Quatro exemplares impressos dos trabalhos acadêmicos devem ser entregues à ESPM: três com capas flexíveis, destinadas aos membros da Banca Examinadora, e um com capa dura, para ser incorporado ao acervo da Biblioteca. A tipologia geral dos dados na capa é fonte Times New Roman, tamanho 16, alinhamento centralizado, espaçamento de 1,5 entrelinhas; nome da instituição, descrição do tipo de trabalho e título – maiúsculas e estilo de fonte negrito; nome do autor – maiúscula e estilo de fonte normal; subtítulo – minúscula e estilo de fonte normal; local – iniciais maiúsculas e estilo de fonte negrito; e ano – estilo de fonte negrito. Os dados dos exemplares com capa flexível serão impressos na cor preta; os do exemplar com capa dura terão gravação na cor dourada. A cor da capa dura seguirá o código da cartela de cores referência - Fórmula Guide Solod uncoated - Pantone3 (indicado entre parênteses): verde – PN / PE (567U), preto – PM / (black 7U), azul royal – RES (541U), azul marinho - PI (5395U) e vermelho magenta – PIC / RTC. A gravação e a encadernação serão feitas em gráfica especializada, obedecendo à especificação deste Manual. 11.1 DOCUMENTOS A SEREM ENTREGUES Segundo norma definida no regulamento dos programas de pesquisa serão entregues a ESPM os seguintes documentos:  um exemplar do trabalho encadernado com capa dura – destinado à Biblioteca;  um CD (CD-R) contendo a versão eletrônica do trabalho (pode-se gravar em arquivos separados as pré-textuais, textuais e pós-textuais em formato com extensão DOC4 ou PDF5. O CD deve conter todas as páginas que tem no impresso sequencialmente, pois será montado o arquivo digital pela Biblioteca e disponibilizado o arquivo digital para empréstimo. Deve conter inclusive, o arquivo da ficha catalográfica. Os procedimentos para gravação estão disponíveis a partir do Portal da ESPM (http://www.espm.br), barra de navegação Sistema de Bibliotecas, setor Normalização, titulo Ficha Catalográfica no 3 Marca registrada do sistema padronizado para reprodução a cores da Pantone Inc.- formula Guide Solod uncoated 4 Extensão de formato de arquivo de propriedade da Microsoft Corporation. É padrão de documentos gerados ou abertos pelo editor de textos Word ou compatível. 5 Extensão de formato de arquivo de uso livre desenvolvido pela Adobe Systems. É padrão de documentos de texto que circulam pela internet. 153 indicativo de link.  Três exemplares encadernados com capa flexível – destinados aos membros da Banca Examinadora;  Instrumento de Avaliação do Programa de TCC e do Professor Orientador, adequadamente preenchido, conforme apêndice no 7 do Regulamento do Programa de Trabalho de Conclusão de Curso (ver Anexo C);  Autorização expressa da empresa avaliada em estudo de caso verídico, caso esta tenha interesse na divulgação do seu nome associado ao trabalho;  Termo de Autorização para Reprodução Impressa e Eletrônica, devidamente preenchido e assinado. Está disponível para download, disponível no Portão da ESPM, a partir da barra de navegação Sistema de Bibliotecas, hiperlink Normalização, ou (http://www.espm.br/ESPM/pt/Home/Global/SistemaBiblioteca/Normalizacao), digitando sem parênteses, na barra de endereço do navegador (ver Anexo D); O Termo especifica as condições para disponibilizar o documento ao público, por meio impresso ou eletrônico e digital, mediante acesso via Internet, Portal da ESPM ou Intranet. Também estabelece a forma de permissão para acesso, por meio eletrônico ou impresso, e para cópia e reprodução do documento, especialmente para fins de pesquisa acadêmica. O arquivo contendo a página da ficha catalográfica do trabalho deverá ser obrigatoriamente gravada no CD destinado à Biblioteca. O CD deve ser identificado, tanto capa quanto a mídia, com os dados completos do trabalho. O estudante que por qualquer motivo não entregar as cópias no prazo, entregar faltando alguma informação exigida ou em desconformidade com o cronograma fixado pelo Calendário Escolar, comprometerá um ponto por dia de atraso (nesse cálculo são considerados os sábados e domingos). 11.2 PAPEL DE IMPRESSÃO O trabalho deve ser impresso em folha de papel de boa qualidade, plano ou superior, obrigatoriamente em papel reciclado, com dimensões na largura de 210 mm e na altura de 297 mm, e com gramatura igual ou superior a 75 g/m2. A impressão pode ser feita em impressoras a jato de tinta, laser ou qualquer outro processo adotado por copiadoras e gráficas especializadas. Os pré-textuais e pós-textuais deverão ser impressos somente no anverso da folha, exceto a ficha catalográfica que deverá ser impressa no verso da folha de rosto. 154 A partir dos elementos textuais a impressão se fará no anverso e verso da folha, ou melhor, frente e verso. Abaixo a figura 54 representa a configuração da Microsoft Office Word para este tipo de impressão. Figura 53 – Orientação da impressão. Figura 54 – Opções de impressão em frente e verso. O texto deverá ser impresso em papel plano ou de qualidade superior, com layout de orientação retrato, conforme estabelecido neste documento. 155 Figura 55 – Configuração da qualidade de impressão Tabelas, figuras e elementos do pós-texto poderão ser impressos com orientação paisagem, desde que seja mantida a posição relativa da numeração de páginas. O preto deverá ser a cor predominante, mas será permitido o uso de outras cores, de acordo com o projeto gráfico. Para tanto, recomenda-se configurar a impressora para qualidade de impressão normal ou superior e com gerenciamento automática de cor. Figura 56 – Indicativos para impressão. Quatro jogos de cópias deverão ser impressos. No exemplar com capa dura, depois de encadernado. A secretaria deverá colar uma cópia da Ata de Nota no anverso da folha em branco existente antes da folha de rosto. 156 12 CONCLUSÃO Este documento foi elaborado com a explícita preocupação de seu conteúdo colaborar para a elevação da qualidade formal da apresentação dos trabalhos acadêmicos escritos por professores e estudantes da ESPM, tanto no contexto dos programas curriculares – Trabalho de final de disciplina (trabalhos do semestre), Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Relatório de Estágio Supervisionado (RES) etc. – quanto no contexto dos programas extracurriculares – Programa de Iniciação Científica (PIC), ESPM Pesquisa, ESPM Pública, Centros de Competência etc. – oferecidos pela ESPM. Espera-se seja expressiva a participação dos professores vinculados aos diferentes cursos oferecidos pela ESPM na apreciação e cobrança no uso do conteúdo deste documento e vigilância no seu manuseio. Será muito importante a participação ativa dos professores sobre o aperfeiçoamento do trabalho realizado, adequando as normas às exigências do trabalho acadêmico. 157 REFERÊNCIAS ANDERSON, David. R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Thomson Learning, 2003. 642 p. ANDRADE, Carlos Drummond de. Carrego comigo. In:______. A rosa do povo. São Paulo: Círculo do Livro, 1985, p.15. ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação: noções práticas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 168 p. ANDRADE, Mário de. Lenda do céu. In:______. De paulicéia desvairada a café: poesias completas. São Paulo: Círculo do Livro, 1982, p. 150. ARGYRIS, Chris. Maus conselhos, uma armadilha gerencial: como distinguir os conselhos eficazes daqueles que não têm valor. Tradução de Lúcia Simonini. São Paulo: Bookman, 2005. 165 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 2 p. ______. NBR 6023: informação e documentação: referências: apresentação. Rio de Janeiro, ago. 2002. 24 p. ______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, maio 2003. 3 p. ______. NBR 6026: legenda bibliográfica. Rio de Janeiro, mar. 1994. 2 p. ______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003. 2 p. ______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, maio 1990. 2 p. ______. NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro, set. 2002. ______. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriados. Rio de Janeiro, ago. 1989. ______. NBR 6034: preparação de índice de publicações. Rio de Janeiro, ago. 1989. ______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, ago. 2002. 7 p. ______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, dez. 2005. 9 p. 158 ______. NBR ISO 31-0: grandezas e unidades - parte 0: princípios gerais. Rio de Janeiro, jul. 2006. ______. NBR ISO 1000: unidades SI e recomendações para o uso dos seus múltiplos e de algumas outras unidades. Rio de Janeiro, 10 jul. 2006. ALVES, Maria Bernadete; ARRUDA, Susana Margareth. Como fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos. Florianópolis, UFSC, 2000. Atualizada em fev. de 2007, conforme NBR-6023/2002 Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br/framerefer.html>. Acesso em: 12 jan. 2007. APPOLINARIO, Fabio. Dicionário de metodologia cientifica. São Paulo: Atlas, 2004. 300 p. BARBOSA, Arnoldo P. Leite. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UECE, 2001. BATTISTI, Júlio. Estatística básica para pesquisa de mercado: curso online. Disponível em: <http://www.somatematica.com.br/estat/apostila.php>. Acesso em: 10 fev. 2006. BUSSAD, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 526 p. CAMPOS, Geraldo Maia. Estatística prática para docentes e pós-graduandos. São Paulo, 2000. Disponível em: <http://www.forp.usp.br/restauradora/gmc/gmc_livro/gmc_livro_cap06.html>. Acesso em: 20 fev. 2006. CASTRO, Cláudio de Moura. Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. CERVO, A. L. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 209 p. CHIZZOTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 164 p. CÓDIGO de catalogação anglo-americano: AACR2. Tradução: Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB). 2. ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL. Resolução Conmetro no 12: adotação do quadro geral de unidades de medida e emprego de unidades fora do Sistema Internacional de Unidades – S.I. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 21 out. 1988, seção 1, p. 20526-31. CONTANDRIOPOULOS, André-Pierre et at. Saber preparar uma pesquisa: definição, estrutura, financiamento. 2. ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1997. 215 p. COSTA, Antônio F. G. Guia para elaboração de monografias - relatórios de pesquisa: trabalhos acadêmicos, trabalhos de iniciação científica, dissertações, teses e editoração de livros. 3 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. DANTON, Gian. Manual de redação científica. São Paulo: VirtualBooks, 2000. 41 p. 159 LACAZ-RUIZ, Rogério. Notas e reflexões sobre redação científica. Disponível em: <http://www.hottopos.com.br/vidlib2/Notas.htm>. Acesso em 15 jan. 2007. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2005. 192 p. (coleção Estudos, 85) EDITORA ABRIL. Manual de estilo Editora Abril: como escrever bem para nossas revistas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. FRANCA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: UFMF, 1996. 191 p. FOLHA DE S. PAULO. Manual da redação. Ed. 2001, rev. ampl. São Paulo: Publifolha, 2001. 392 p. ______. Novo manual da redação – 1996. Edição online. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_redacao.htm>. Acesso em: 20 dez. 2006. HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito: como elaborar o trabalho de conclusão de curso – TCC. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 308 p. ______. Monografia no curso de direito: trabalho de conclusão de curso: metodologia e técnicas de pesquisa, da escolha do assunto à apresentação gráfica. São Paulo: Atlas, 1999. 224 p. HOFFMANN, Ronaldo; VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003. HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 3008 p. IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 62 p. INMETRO. Sistema internacional de unidades – SI. 8. ed. Rio de Janeiro: [s.n.], 2003. 116 p. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Information and documentation: bibliographic references – part 2: electronic documents or parts there of by ISO 690-2, 1997 [online]. Disponível em: <http://www.collectionscanada.ca/iso/tc46sc9/standard/690-2e.htm>. Acesso em: 10 maio 2004. LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004. LIMA, Manolita Correia. NUPP – Núcleo de Pesquisa e Publicações. São Paulo: ESPM, 2002. 70 p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia 160 científica. São Paulo: Atlas, 2005. 315 p. ______. Sociologia geral. 5. ed. São Paulo: Atlas, 384 p. MARTINS FILHO, Eduardo Lopes (Org.). Manual de redação e estilo: O Estado de S. Paulo. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1999. 351 p. ______. Manual de redação e estilo de O Estado de São Paulo. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2001. 400 p. MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. 108 p. MULLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5. ed. atual. Londrina: Educel, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Manual de elaboração de referências bibliográficas: a norma NBR 6023:2000 da ABNT – exemplos e comentários. São Paulo: Atlas, 2001. ______. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos resenhas. 8. ed. São Paulo: [s.n], 2006. 312 p. ______. Manual de redação e normalização: técnicas de editoração e revisão. São Paulo: 2002. 340 p. MEDEIROS, João Bosco; ANDRADE, Maria Margarida de. Manual de elaboração de referências bibliográficas. São Paulo: [s.n.], 2001. 192 p. NAHUZ, Cecília dos Santos, FERREIRA, Lusimar Silva. Manual para normalização de monografias. 2. ed. São Luís: Edufma, 1993. 139 p. NETPÉDIA Dicionário: dicionário de informática. Disponível em: <http://www.netpedia.com.br/ListaDicionario.php>. Acesso em: 15 jan. 2007. RABELO, Laudemira Silva. Estrutura e regras para elaboração de artigos científicos. Disponível em: <http://www.prodema.ufc.br/arquivos/Regras_Artigos.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2007. REGULAMENTO do programa de trabalho de conclusão de curso: atividade curricular obrigatória do curso de administração. São Paulo: ESPM, 2004. 49 p. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 29. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 144 p. SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: elaboração de trabalho científicos. 9. ed. Porto Alegre: Sulena, 1978. SANTOS, A. R. dos. Apresentação gráfica de pesquisas científicas e trabalhos acadêmicos: sugestões e normas (NBR 14724:2002). 2. ed. rev. Curitiba: [s.n.], 2003. ______.Metodologia científica: a construção do conhecimento. 9. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2002. 161 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 14. ed. São Paulo: Cortez, (Autores Associados), 1986. 257 p. TOLEDO, Geraldo Luciano; MARTINS, Gilberto de Andrade; FONSECA, Jairo Simon. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1985, 13. tiragem. TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1985. 464 p. 19. tiragem. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca - CIR. Guia de apresentação de teses. São Paulo: Biblioteca, 1998. 96 p. VERGILLITO. Salvatore Benito. Estatística aplicada à administração financeira. 3. ed. rev. aum. São Paulo: Alfa-Omega, 340 p. VICTORIANO, Benedicto A. D.; GARCIA, Carla C. Produzindo monografia: para trabalho de conclusão de curso – TCC. São Paulo: Publisher Brasil, 1996. 67 p. 162 ANEXO A – ATA DE NOTA Fonte: NUPP - Núcleo de Pesquisas e Publicações 163 ANEXO B – FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE FICHA CATALOGRÁFICA Fonte: ESPM – Sistema de Bibliotecas 164 ANEXO C – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Fonte: NUPP - Núcleo de Pesquisas e Publicações 165 ANEXO D – TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REPRODUÇÃO Fonte: ESPM – Sistema de Bibliotecas 166 ANEXO E – EXEMPLO - TABELA 2 - PESSOAS RESIDENTES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES 167 ANEXO F – EXEMPLO - TABELA 3 - TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE Fonte: IBGE - Normas de Apresentação Tabular 168 ANEXO G – EXEMPLO - TABELA 4 – ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER Fonte: IBGE - Normas de Apresentação Tabular
© Copyright 2024